segunda-feira, 17 de junho de 2013

Aprenda a "Arte da Superação" e Acabe Com Ressentimentos

 

 


Quem nunca se sentiu rejeitado, ferido ou traído por alguém? O que fazer neste momento? Como definir a linha tênue que separa estes dois extremos: a vontade de se vingar e a arte de superação? Essa última alternativa transforma você em um vencedor na virtude, pois irá beneficiar mais a si mesmo do que o outro que o prejudicou. Trata-se de um processo interno para compreender a responsabilidade por uma nova percepção e aceitação da vida.

Mas é importante entender que essa superação não significa que foi colocada uma pedra sobre o assunto - sei que não é fácil -, pois significa aceitar o comportamento abusivo do outro.

A principal lição é que você não vai mais errar, mas, sim, superar e vencer. Vai livrar-se de algo e sua vida mudará para melhor porque irá retirar do dia a dia um sentimento ruim e passar a acreditar que a felicidade existe; irá aprender a amar e aceitar que os outros também têm seus defeitos.

A raiva é o veneno, e a superação de uma etapa difícil é o antídoto; quem se perde na raiva, na vergonha ou na culpa, se torna um prisioneiro desvitalizado e quem guarda ressentimentos indica que é incapaz de superar o que aconteceu.

Quando alguém diz: "não tenho forças para continuar", implica na ilusão de crer que o outro é poderoso e isso não é verdade, pois sua tarefa é reunir o que foi dispersado, ou seja, nada mais do que retornar a unidade original.

Toda iniciação é uma morte e um renascimento; um iniciado precisa se um tornar mestre e ao mesmo tempo vítima na sua vida.

Para ser indestrutível temos que ser primeiro destruídos. O fundamento do sacrifício em qualquer religião é dividir para depois reunir; se desintegrar para depois reintegrar-se e sendo um, você se tornará "muitos".

A sabedoria é a única saída para ter a coragem para enfrentar a vida depois da experiência da perda, da traição, da raiva, do lamento e da solidão.

Nesta jornada, o que deve haver é coesão com a sua identidade e sua alma; a única maneira que conheço para sobreviver e ser diferente das pessoas comuns, mas pelo menos continuar conectado com o mais sagrado, o seu mundo divino.

Monica Buonfiglio

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