A família é o primeiro grupo significativo a que pertencemos e talvez o mais importante. Através dela, o indivíduo desenvolve o seu sistema de valores, crenças e atitudes. Nas últimas décadas ocorreram intensas mudanças no comportamento social e sexual, o que leva muitos pais a se sentirem inseguros quanto a proposta ideal de educação. Por outro lado, esta insegurança foi reforçada por algumas correntes da psicologia que preconizam a liberdade excessiva. Os pais não encontram um referencial na educação que receberam, as vezes diferente e mais repressora do que a praticada hoje em dia. Sentem-se que devem ser liberais e atualizados, mas perdem o rumo ao não estabelecerem limites aos filhos, que precisam de regras justas e adultos com mensagens claras sobre os valores a serem preservados. Na adolescência, a “Turma” assume o lugar da família. Para ser aceito pelo grupo o jovem pode tentar qualquer desafio, mesmo que este lhe venha a ser prejudicial. É neste vácuo que as drogas costumam ter sua vez. O quadro abaixo fornece algumas dicas simples e importantes de como os pais podem orientar melhor seus filhos. ATITUDES NECESSÁRIAS Falar sempre com o seu filho e ouvir o que ele tem a dizer. Saber animá-lo quando estiver triste ou deprimido Dizer-lhe que o ama; beijá-lo e abraça-lo; reforçar a sua auto-estima, elogiando-o por suas realizações e atitudes positivas. Saber com quem ele anda e quem são seus amigos; saber onde está. Aproveitar os bons momentos com ele. Respeitar a privacidade dele e ensiná-lo a respeitar a sua e a dos outros. Responder às perguntas dele direta e claramente. Estabelecer limites Ter autoridade sem ser autoritário Saber criticar um eventual mau comportamento sem atacar o jovem. Ensiná-lo a respeitar os direitos e desejos dos outros; discutir os direitos de um indivíduo na sociedade. Ensiná-lo a melhorar a sua comunidade, especialmente a mais pobre. Discutir a importância de ser honesto. Discutir assuntos de interesse do jovem, especialmente sexo e drogas. Tratar os filhos com justiça, sem mostrar preferência ou ser condescendente com um ou outro. Compreender que seus filhos são indivíduos únicos, cada um com sua própria personalidade própria. Mostrar-se coerente com as próprias regras; se o pai ou mãe proíbe o adolescente de ir a uma festa, sem explicar o motivo claramente, mas também ser razoável se o filho apresentar argumentos oposição válidos. Recompensar o bom comportamento e as notas boas com elogio e algum agrado especial. O mau comportamento não dever ser tolerado; se ocorrer, impor alguma punição, como a perda de privilégio, evitando a qualquer custo o castigo físico. Deve-se evitar projetar seus próprios desejos nas vidas de seus filhos: deixe-os serem eles mesmos, orientando-os para a escolha certa sem forçá-los. Procure incutir-lhe valores ético-morais através da religião de escolha da família mas sem coerção. Artigo extraído do jornal da tarde – SP na década de 90 Título : As relações saudáveis entre pais e filhos de autoria da Psicóloga Maria H.B.B http://www.sonhofeliz.com/ |
Este é um blog que configura desabafos, perguntas e respostas sobre o espiritualismo e espiritismo, e artigos interessantes do meio espírita. “Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?” André Luiz
domingo, 7 de agosto de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário