domingo, 30 de janeiro de 2011

A ORIGEM ESPIRITUAL DAS DOENÇAS




Edvaldo Kulcheski *  

A doença não é uma causa, mas sim uma consequência que é proveniente das energias negativas que circulam nos nossos dois organismos – no corpo espiritual [perispírito] e no corpo físico.
O controlo de todas as energias que recebemos e emitimos é feito através dos pensamentos e dos sentimentos. E se temos connosco  energias que nos provocam doenças, é porque somos indisciplinados a nível mental e emocional.   No livro  Nos Domínios da Mediunidade, o espírito André Luíz explica que “assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que intoxicam os seus tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que o degradam e que se reflectem nas células materiais”. 
Estamos permanentemente a receber energia vital que nos chega do Cosmos através da alimentação e da respiração assim como pelas irradiações emitidas pelas outras pessoas, para as quais também nós enviamos a energia que geramos. Assim, somos responsáveis pela emissão de energias positivas ou negativas que vamos fazer chegar aos outros, conforme aquilo que pensarmos e sentirmos pelas pessoas em causa. Daí ser essencial vigiar-se tanto os pensamentos como os sentimentos.
Géneros de doenças :
Há três géneros de doenças: físicas, espirituais e por atracção ou simbiose.   As doenças físicas são distúrbios provocados, entre outros, por algum acidente, por um excesso de esforço ou por um exagero alimentar, o que faz com que um ou mais órgãos não funcionem como deve ser, criando uma indisposição orgânica. 
As doenças espirituais são provenientes das nossas vibrações e ficam a dever-se à acumulação no nosso perispírito de energias nocivas que vão gerar uma auto-intoxicação fluídica. Quando estas energias descem para o organismo físico, criam um campo energético favorável à instalação de doenças que afectam todos os órgãos vitais, como o coração, o fígado, os pulmões, o estômago, etc., trazendo com elas uma fieira de sofrimentos.
As energias nocivas causadas pelas doenças  espirituais, podem ter origem nas reencarnações anteriores e enquanto não forem drenadas, mantêm-se no perispírito doente.
Em cada reencarnação– ao nascermos ou já na vida intra-uterina – podemos trazer connosco os efeitos das energias nocivas que estão gravadas no nosso perispírito e estes mesmos efeitos irão agravar-se se acumularmos mais  energia negativa na actual reencarnação. Enquanto estas energias continuarem a estar no perispírito, a cura total não se dará. 
Quanto às doenças por atracção ou simbiose, são aquelas que chegam até nós devido à sintonização que fazemos com fluidos negativos.  
O que é que uma pessoa colérica, que está sempre a vibrar maldades e pestilências, pode atrair, senão a mesma coisa? Esta atracção gera uma simbiose energética, a qual, pela via fluídica, provoca no encarnado a sensação de que está a sofrer de uma doença que, na verdade, a quem está a afectar é ao organismo do espírito que está ligado energeticamente a esse encarnado, dando-lhe a sensação de que é ele que está doente, pois sente todos os sintomas que o espírito sente. É o que se passa quando uma pessoa vai ao médico e este nada lhe encontra…
 André Luíz afirma que  “se a mente encarnada ainda não conseguiu disciplinar e dominar as suas emoções e, pelo contrário, alimenta paixões (ódio, inveja e/ou ideias de vingança), ficará sintonizada com os irmãos do plano espiritual inferior que vão emitir fluidos malsãos para impregnar o perispírito do encarnado e intoxicá-lo com estas emissões mentais, podendo levá-lo à doença.”
 O aparecimento das doenças:
Cada um dos nossos pensamentos, emoções, sensações ou sentimentos negativo, faz com que o perispírito fique imediatamente com uma forma mais densa e que a sua cor fique mais escura, devido à absorção dessas energias nocivas. Durante os momentos de indisciplina, o ser humano mobiliza e atrai fluidos primários, e portanto, grosseiros, que se convertem num resíduo denso e tóxico.
Por causa da sua densidade, estas energias nocivas não conseguem descer logo para o corpo físico e vão-se acumulando no perispírito. Com o passar do tempo, as cargas energéticas nocivas que não forem dissolvidas ou que não descerem ao corpo físico, acabam por prejudicar o funcionamento do perispírito, pois formam manchas e placas que se agarram à superfície deste e que se vão agravar, se a carga nociva que está acumulada for aumentada com desatinos na existência actual. 
Nos seus tratados didácticos, a Medicina explica que desde o nascimento físico existem no organismo humano micróbios, bacilos, vírus e bactérias, que são capazes de produzirem várias doenças humanas. Graças à quantidade ínfima de cada tipo de vida microscópica existente, não causam incómodos, doenças ou afecções mórbidas, pois são impedidos de terem uma proliferação além da “quota mínima” que o corpo humano pode suportar sem que adoeça. No entanto, quando estes germens, motivados pela presença de energias nocivas no corpo físico, ultrapassam o limite de segurança biológica fixado pela sabedoria da Natureza, começam a proliferar e a destruir os tecidos do seu próprio “hospedeiro”.
Saindo em ondas sucessivas das estruturas energéticas do perispírito em direcção ao corpo físico, estas irradiações nocivas criam áreas específicas, onde se instalam e desenvolvem as vidas microscópicas encarregues de produzirem os fenómenos que serão compatíveis com o quadro das necessidades morais do indivíduo. Estas vidas microscópicas alimentam-se das energias nocivas que chegam ao corpo físico, conseguindo multiplicar-se muito rapidamente e, por consequência, causando as doenças.  A recuperação do espírito doente só se consegue, mediante a eliminação da carga tóxica de que está impregnado o seu perispírito.  
 Embora o “pecador” já arrependido esteja disposto  a uma reacção construtiva no sentido de se purificar, não pode subtrair-se ao império da Lei de Causa e Efeito, que diz que a cada atitude corresponde um efeito de idêntica expressão, que impõe uma rectificação de aperfeiçoamento na mesma proporção. Ou seja, a pessoa terá que se esforçar para repor as energias positivas, tal como se esforçou para gerar as energias negativas que se acumularam no seu perispírito. 
Eliminação das energias tóxicas
Assim e como consequência deste determinismo, o corpo físico que vestimos nesta encarnação ou outro qualquer que tenhamos numa reencarnação futura, terá inevitavelmente que ser o dreno ou a válvula de escape para eliminar os fluidos nocivos que nos intoxicam e que nos impedem de caminhar firmemente pela estrada da evolução.  Durante a purificação do perispírito, as toxinas psíquicas encaminham-se para os tecidos, órgãos e zonas do corpo físico, provocando as disfunções orgânicas a que damos o nome de doenças. 
Quando o espírito não consegue eliminar todo o conteúdo venenoso do seu perispírito durante uma existência física, vai acordar no Além sobrecarregado de energia primária, densa e hostil. Neste caso e devido à Lei dos “Pesos Específicos”, pode ir ter às zonas pantanosas do Umbral, onde vai ser submetido à terapia de purga obrigatória no lodo absorvente. Assim, a pouco e pouco, vai-se livrando das excrescências, nódoas, venenos e “crostas fluídicas”, que nasceram no tecido do seu  perispírito por causa dos actos indisciplinados que cometeu na matéria. 
Os charcos pantanosos do Umbral inferior, são do mesmo nível vibratório das manchas e das placas e é por isso que servem para drenar as energias nocivas. Apesar de sofrermos muito nestes locais, isto alivia-nos da carga tóxica acumulada na Terra, tal como também acontece ao nosso psiquismo doente que, depois de sofrer através da dor pungente, acorda e se corrige, para viver existências futuras mais educativas e menos animalizadas. 
Os espíritos Socorristas só tiram dos charcos “purgatoriais”, os “pecadores” que já estão aptos a suportar uma permanência nos Postos de Socorro e nas Colónias [ou Cidades] de recuperação perispiritual, adjacentes à superfície da Terra. Cada espírito tem o seu limite relativamente ao que pode aguentar no meio desses charcos. Nessa altura, é resgatado, mesmo que ainda não tenha eliminado todas as placas, e irá reencarnar em corpos, onde limpará e drenará essas energias através de doenças que lhe irão aparecer.   
A ajuda da Medicina  
Como o Espiritismo não prega o conformismo, é de todo em todo lícito procurar-se a medicina terrestre que pode aliviar muito e até curar, onde tal for permitido por Deus. Se a misericórdia divina pôs os remédios ao nosso alcance é porque podemos e devemos utilizá-los para combater as energias nocivas que emigraram do perispírito para o nosso corpo físico, mas não devemos esquecer-nos que os remédios alopáticos [os tradicionais] combatem apenas os efeitos da doença. Umas vezes, as doenças exigem tratamentos prolongados; outras, é preciso ir-se até à mesa de operações, mas seja qual for o processo, tudo faz parte da Lei de “Causa e Efeito”, que nos  tenta despertar para a reforma moral através deste meio doloroso. As medidas profiláticas relativas às doenças, têm que começar pela conduta mental, exteriorizando-se depois na actuação moral – conceito muito bem reflectido na antiga máxima romana “mens sana in corpore sano” [mente sã em corpo são].
 Os máximos responsáveis pela convocatória de energias primárias e nocivas que adoecem o homem, são os estados de indisciplina, que dão origem às reacções do perispírito contra o corpo físico. Sentimentos tais como o orgulho, a avareza, o ciúme, a vaidade, a inveja, o egoísmo, a calúnia, o ódio, a  vingança, a luxúria, a cólera, a www.geb-portugal.org Pág. 4 de 4 maledicência, a intolerância, a hipocrisia, a amargura, a tristeza, o amor-próprio ofendido e o fanatismo religioso, assim como as consequências  nefastas das paixões ilícitas ou dos vícios perniciosos, são geradores de energias nocivas. 
Em resumo, a causa das doenças está na leviandade com que o homem encara a sua relação com a vida. Se se fizer uma análise criteriosa ao seu comportamento, constatar-se-á que todos os sofrimentos que o afligem continuarão a existir enquanto ele não destruir as suas causas. Portanto, as soluções superficiais são enganosas. É preciso lutar-se contra todas as aflições, mas que ninguém conte com “milagres”…   Por outras palavras, para se conseguir a cura integral de uma doença, é preciso que pensamento e actuação estejam sempre dentro daquilo que são os ensinamentos cristãos.

Publico muitas coisas....

Dentre diversos textos lidos por mim, resolvi colocar os que mais se afinam com minhas convicções e estudos, sempre que possível preservo a fonte e data de publicação, vamos dar aplausos aos verdadeiros escritores. 


Continuemos sempre na luta e na busca de conhecimento!!!!


Muita paz e luz

O Encontro dos Opostos (Versão Original)


O Encontro dos Opostos (Versão Original)



"Só temos consciência do Belo
quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom,
Quando conhecemos o mau.
O grande e o pequeno são complementares.
O alto e o baixo formam um todo
O tom e o som se harmonizam.
O antes e o depois seguem-se um ao outro.
O passado e o futuro geram o tempo.
O longo e o curto se delimitam
O ser e o não ser geram-se mutuamente.
O sábio executa sua tarefa sem agir.
O sábio tudo realiza - e nada considera seu.
O sábio tudo faz e não se apega à sua obra."
...
Tao Te King.

Sintonia




“Pedi e vos será dado; buscai e achareis;
batei e vos será aberto”.
(Mateus, 7:7)

            Todas as coisas que existem no Universo vivem em regime de afinidade. Desde o átomo até os arcanjos tudo é atração e sintonia. Nada que te alcança a existência é ocasional ou fruto de uma reação sem nexo.
            Teu livre-arbítrio indica com precisão a posição que ocupas no Cosmo, uma vez que cada indivíduo deve a si mesmo a conjuntura favorável ou adversa em que se situa no momento atual.
            Vieste da inconsciência – simples e ignorante – e, pela lei da evolução, caminhas para a consciência escolhendo a estrada a ser percorrida.
·        Encontrarás o que buscas.
·        Tens a posse daquilo que deste
·        Convives com quem sintonizas
·        Conhecerás o que aprendeste, mas somente incorporarás na memória o que vivenciaste.
·        Avanças ou retrocedes de acordo com a tua casa mental.
·        Felicidade e infelicidade são subprodutos de teu estado íntimo.
·        Amigos são escolhas de muito tempo.
·        Teu círculo doméstico é a materialização de teus anseios e de tuas necessidades de aprendizagem.
·        Pelo teu jeito de ser, conquistarás admiração ou desconsideração.
·        O que fizeres contigo hoje refletirá no teu amanhã, visto que o teu ontem decidiu o teu hoje.
Com teus pensamentos, atrais , absorves, impulsionas ou rechaças. Com tua vontade, conferes orientação e rumo, apontando para as mais variadas direções. Disse Jesus: Pedi e vos será dado: buscai e achareis; batei e vos será aberto.
            Sintonia é a base da existência de toda alma imortal. Seja na vida física seja na vida astral, a lei da afinidade é princípio divino regendo a ti, a todos os outros e a tudo.
            Observa; viver no drama ou na realidade, na aflição ou na serenidade, na sombra ou na luz, é postura que está estritamente relacionada com teu modo de sentir, pensar e agir.

Francisco do Espírito Santo Neto pelo Espírito Hammed

domingo, 9 de janeiro de 2011

A Transição Planetária e os Espíritos Missionários

A Transição Planetária e os Espíritos Missionários (Parte I)


A Era de Regeneração, substituindo a Era de Expiação e Provas, começa a se aproximar, à medida que o Exílio Planetário se intensifica, trazendo as mudanças que são comuns a esse período de transição.
A Era de Expiação e provas é como uma casa, saturada de poeira, sujeira, moveis caindo aos pedaços, com animais pestilentos se proliferando por todos os cantos. E nessa moradia em estado deplorável, encontram-se vários moradores, superlotando a casa e causando balburdia e fazendo cada vez mais sujeira. Se inicia então o período de Transição, quando batem a porta da casa algumas pessoas, desejosas por colaborar na limpeza, na reconstrução de alguns moveis e na reeducação dos moradores daquela casa, até então entregue a sujeira e ao caos. Esses novos moradores são enviados pelo governo, que temeroso com a situação da casa estabelece novas normas para que os moradores permaneçam naquela casa: precisarão cuidar da própria higiene e também colaborar com o reerguimento da moradia. Muitos infelizmente não se adaptam e precisam então ser encaminhados para outras casas, na verdade para ajudar na construção de novas casas, vivendo também num ambiente empoeirado e caótico, mas com o objetivo de fazer com que uma nova casa surja.
A Terra hoje em dia vive exatamente o período de Transição: novos moradores estão chegando para ajudar e motivar os que já habitam a casa a realizarem a limpeza, a “higiene moral” de si mesmos bem como a higiene dos sistemas que estão em vigor na moradia.
Quando se inicia esse processo de limpeza, é natural que a poeira levante, que o lixo se acumule por algum tempo em alguns pontos até que seja jogado em blocos para fora da casa, que ocorra mais barulho pela atividade de limpeza na casa e que o esforço na limpeza traga suor, cansaço para os moradores, assim como sujeiras escondidas em cantos sempre cobertos venham a tona, bem como fiquem visíveis as estruturas e moveis da casa que precisam de reparo, um reparo muitas vezes demorado e cansativo.
Os novos moradores da Terra, ou seja, aqueles espíritos que vem reencarnando nas últimas 3 décadas podem ser divididos de forma sintetizada em 3 grupos:
Espíritos em encarnações provacionais, nas chamadas “encarnações chave”. São os trabalhadores da ultima hora descritos na parábola de Jesus, muitos só começaram a trabalhar pelo ideal do cristo nessa ultima oportunidade, mas receberão o mesmo salário dos trabalhadores do cristo que já estão na labuta a várias encarnações e esse salário é a Terra Regenerada. Esses espíritos têm a sua ultima chance de permanecer na Terra, assumiram compromissos antes de reencarnar assim como muitos egípcios assumiram quando reencarnaram na época de Akhenaton. Segundo análises da Alta Espiritualidade, infelizmente aproximadamente 2 terços desses espíritos irão falhar em sua ultima oportunidade.
Índigos. São espíritos que começaram a encarnar pelos idos de 1980, apresentam grande conhecimento intelectual e inato da espiritualidade, bem como um desejo de mudança e modificação das estruturas que julgam arcaicas, são o que os especialistas definem como geração Y (80 em diante) e os mais modernos da geração X (final dos anos 70). Em sua grande maioria apresentam bagagem moral para permanecer na Terra após a época de transição. A missão deles é ajudar nesse processo de renovação, quebra de velhas idéias e estruturas e motivar os espíritos em encarnação provacional chave a conseguirem se salvar do exílio. As provações pelas quais os índigos necessitam passar são na sua grande maioria mais brandas do que a dos espíritos em encarnação provacional chave.
Missionários. Número bem reduzido de espíritos que começaram a encarnar entre os anos 90 e 2000 e muitos ainda estão em processo de nascimento na Terra. São conhecidas por alguns como crianças cristal ou jovens cristal. O que os diferencia dos índigos é a moral, extremamente superior, espíritos livres de provação, vem para ensinar e dar o exemplo de nobres conceitos de vida nos mais diversos campos da existência humana.
Tanto os índigos como os missionários serão figuras de grande importância nesse processo de transição, que segundo nos esclarecem alguns médiuns famosos já estará no fim lá por meados de 2050. Divaldo Franco, através de Joana de Angelis nos esclarece que pelos idos de 2052 já será possível vislumbrar a Terra em processo de regeneração, período que Chico Xavier, através de Emmanuel no livro “Plantão de Respostas, segundo volume” aponta para 2057. Ou seja, entre 2052-2057 poderemos já vislumbrar a casa praticamente limpa e reformada, com seus moradores mais “higienizados mentalmente”, apesar da exaustão que estejam sentindo pela grande limpeza e mudança realizada.
O período de 2052 até os idos da década de 70 do terceiro milênio será o processo de ajustes finais e encerramento do processo do exílio planetário, período esse que a Era de Regeneração já será sentida de forma bem mais visível pelos moradores da Terra após a “grande faxina” do período de transição.
Dentre esses espíritos missionários, iremos conhecer hoje a história de 3 deles, algumas de suas encarnações pregressas, muitas delas inclusive já relatadas por outros médiuns, bem como algumas novidades sobre esses espíritos.
JOÃO BATISTA
O primeiro deles é João Batista, informação que foi trazida pelo espírito do medico Adolph Fritz em mais de uma ocasião nas reuniões que participei no final dos anos 80 e toda a década de 90. Já nos 90 o Dr Fritz trouxe algumas informações que só hoje estão sendo publicas nos livros espiritualistas, como por exemplo o pré exílio no lado obscuro da Lua . Segundo informações dele, João teria hoje aproximadamente 20 anos, nasceu numa família pobre do interior de Minas Gerais e veio com a missão de realizar grandes mudanças sociais e de modernização da estrutura da Igreja Católica no Brasil, auxiliando a missão de um outro espírito missionário, Gabriel, no processo de união entre católicos e espíritas, visando resgatar o Cristianismo Primitivo no seio da Igreja Romana, missão essa que terá também o apoio de perto de um outro missionário, Emmanuel . Todos esses três espíritos vem com a missão principal de colaborar nesse processo de união entre católicos e espíritas, com o objetivo de auxiliar no despertar de inúmeros espíritos encarnados, muitos deles conhecidos como “católicos não praticantes” mas que simpatizam com a obra de Chico Xavier e que também acreditam na reencarnação.
João Batista vem para ser um grande detonador psíquico das massas, exatamente como foi na época de Jesus. Pouco antes do inicio da missão messiânica de Jesus, João realizava o batismo do arrependimento ou batismo das águas no rio Jordão, próximo ao templo essênio de Qumran, do qual fazia parte. Era visto pela população como o messias esperado, o Elias reencarnado, o rei Melkisedeque (supremo sacerdote essênio). Ele era realmente Elias reencarnado, aquele que prepararia o caminho para o messias, o rei Melkiseque, que eram as atribuições do seu primo Jesus. João batizava, pregava nas imediações de Qumran e a noite, em desdobramento astral continuava o processo de despertar daqueles que eram batizados por ele, um verdadeiro mago, mago regenerado que durante o batismo nas águas fazia com que todos os batizados naqueles poucos segundos em baixo dagua se desdobrassem conscientemente e vissem com os próprios olhos da alma a realidade do plano espiritual. Muitos judeus pobres (ebionitas) foram despertados pelas mãos e pelo magnetismo de João, preparando o caminho para a vinda do Messias.
João Batista veio preparar aqueles espíritos ali encarnados para que eles recebessem a mensagem de Jesus, essa era a função do seu batismo do arrependimento. Durante o batismo nas águas, João abria a visão espiritual dos batizados, permitindo que eles enxergassem momentaneamente o plano espiritual e naquele momento descarregava grande quantidade de energia através do chacra superior da cabeça (o coroa), para que aqueles espíritos relembrassem do compromisso que assumiram antes de reencarnar ali, que era de receber o Messias e ajuda-lo na divulgação da lei de amor.
João Batista não foi apenas a reencarnação do profeta Elias, mas também a reencarnação de Moises. O fenômeno presenciado no Monte Tabor pelos apóstolos ficou conhecido na doutrina espírita como ubiquidade. Por isso também que Jesus disse que a lei mosaica foi até João Batista, mas que da lei divina dos 10 mandamentos não seria tirado um til sequer. Elias (Moises) foi o profeta do Deus único, defensor ferrenho do monoteísmo quando Israel degradava novamente para o politeísmo. Caberia novamente a Moises preparar o caminho de Jesus, na personalidade de João Batista.

“A lei (mosaica, as mais de 600 leis legislativas) e os profetas duraram até João. Desde então é anunciado o Reino de Deus, e cada um faz violência para aí entrar. Mais facilmente, porém, passará o céu e a terra do que se perderá uma só letra da lei” (divina, dez mandamentos, lei do espírito descrita por Paulo) (Lucas 16:16-17)
João Batista disse que veio preparar o caminho de Jesus, na verdade essa preparação veio desde a época da sua encarnação como Moises quando implantou o monoteísmo no povo hebreu.
Na encarnação seguinte vem como Elias, que significa em hebraico “ O Senhor é meu Deus” , foi o profeta que mais combateu o sincretismo religioso dentro do povo hebreu pra manter firme a chama do monoteísmo no povo hebreu, já que na época o rei de Israel chamado Acabe se submeteu a vontade da sua esposa fenícia Jezabel e se submeteu ao culto do Deus pagão Baal e a ao culto a outros deuses, já que sua esposa era politeísta (o casamento de ambos visava fortalecer politicamente a região e o rei israelense) . Elias demonstra a força férrea de Moises ao matar com a espada os sacerdotes de Baal e a enviar uma violenta praga, assim como fez nos tempos em que era Moises. Moises foi um dos maiores mestres e ao mesmo tempo um guerreiro, foi sua vontade férrea e seu poder magnetizador que manteve unido o povo hebreu nas décadas de peregrinação no exército, essa personalidade é refletida nas leis mosaicas ou legislativas que ele usou para manter a ordem junto ao povo hebreu.
Elias organizou a resistência à implantação do politeísmo nas terras de Israel, liderando outros profetas monoteístas no Monte Carmelo (no mesmo local onde foi construído o mosteiro dos essênios onde Jesus realizou seus primeiros estudos, pois a comunidade dos essênios existia desde os tempos de Moisés, sempre composta pelos hebreus mais graduados e seguidores de forma reta das leis divinas, comunidade que depois se expandiu com a vinda dos terapeutas, um grupo de seguidores de Buda que em 300 Ac chegou a região e se uniu a comunidade dos essênios) Toda a história da resistência de Elias e sua defesa incondicional ao monoteísmo esta relatada nos livros de Reis I e II que estão no VT bíblico. Ao desafiar os sacerdotes de Baal no sudeste do monte Carmelo, Elias faz descer fogo do céu e incendeia o altar onde estavam as oferendas a Deus, feito que os sacerdotes de Baal não conseguiram realizar, sendo por isso degolados junto com suas estátuas. Por isso que séculos depois Elias retorna exatamente nas proximidades do Monte Carmelo como João Batista e fala que Jesus viria para batizar no Espírito e em fogo, numa clara alusão ao poder de Deus em atuar sobre a vida humana.
Encarnações de João Batista:
Encarna como Atlas, líder do povo vermelho da Atlântida (12 mil Ac)
Encarna como o faraó Menés e unifica o alto e baixo Egito (4 mil Ac)
Encarna como Moisés e implanta o monoteísmo no povo hebreu (1250 Ac)
Encarna como Elias e luta pela manutenção do monoteísmo ( 900 Ac)
Encarna como Espártaco, escravo romano que luta pela libertação dos escravos romanos e luta para aniquilar o corrupto governo Romano, morrendo perto de (73 Ac)
Encarna como João Batista em época próxima do nascimento de Jesus, vivendo com ele junto a comunidade dos essênios preparando o povo da região de Israel através do seu batismo, para a recepção ao Mestre, que retornava do Egito apos longa peregrinação.
Por fim, Moisés retorna como Maomé no ano de 570, para unificar várias tribos árabes, o que permitiu as conquistas árabes daquilo que viria a ser um império islâmico que se estendeu da Pérsia até à Península Ibérica. Detalhe interessante é que nessa encarnação Maomé desencarna exatamente como Elias. Elias é arrebatado em espírito aos céus numa carruagem com cavalos. Maomé é arrebatado aos céus montado na égua Al Borak, no exato local onde está hoje erguido o Domo da Rocha.
“Continuando o seu caminho, entretidos a conversar, eis que de repente uma carruagem de fogo com cavalos de fogo os separou um do outro, e Elias subiu ao céu num turbilhão” (2 Reis 2:11)