domingo, 31 de julho de 2011

MENSAGEM DE UM GRANDE SER DE SÍRIUS e “NOSSO LAR” – O filme baseado na obra de Chico Xavier




NOSSO LAR

Para os que ainda não assistiram ao filme, trata-se de uma cidade construída no ‘plano astral’ e para onde são resgatados seres que, após a morte física, ainda se encontram perdidos pelos caminhos da evolução espiritual. Este ambiente cósmico possui uma frequência vibratória superior a uma espécie de “purgatório”, que no filme é denominado “umbral”, para onde vão os seres que ainda se encontram prisioneiros do egoísmo e dos vícios adquiridos, enquanto encarnados na vida terrena.
Trata-se de um maravilhoso trabalho de resgate da moral e do espírito de fraternidade, que realizam seres voluntários onde, paralelamente ao exercício da “caridade cristã”, igualmente buscam superar seus próprios defeitos de caráter que, invariavelmente, se manifestam como consequência do egoísmo.
Segundo mostra o filme, as pessoas residentes na cidade “Nosso Lar” recebem aos que chegam da experiência pós-morte e, ocasionalmente, resgatam as almas que, diante aos sofrimentos auto-impostos em seu período de permanência no referido “umbral”, já chegaram ao arrependimento de seus atos anti-cristãos, normalmente executados ou reforçados durante sua última encarnação, assim encontrando-se prontos para a etapa conhecida como “regeneração”.
Gostaria de comentar com os amigos do ‘Projeto Luz Consciência’ que, durante o filme, um dos espíritos que prestam assistência caridosa aos referidos necessitados afirma que “a vida na Terra é uma total ilusão, ao contrario da vida pós-morte, no plano astral”, sendo esta, por eles, considerada como a verdadeira vida, ou ‘vida real’.
Porém, segundo orientações dos Mestres Ascensionados, a Verdade ou Vida Real somente se manifesta quando o ser passa a integrar-se com a Divindade que existe em seu interior, ou seja, a expressar a Consciência Cósmica e o Amor Universal, em toda a sua maravilhosa extensão. É tornar-se absolutamente holístico, com a consciência atuando em todas as dimensões do Ser; é estar unificado com o ‘Todo’, o que compreende o Deus em nós, à natureza e a todos os demais seres humanos, sejam eles encarnados ou não, terrestres ou não.
Talvez, a mãe do protagonista deste filme, ali representado pelo espírito de André Luiz, seja um exemplo de “vivência real”, uma vez que é indicada como proveniente das “esferas superiores” ou oitavas da luz acima da quarta dimensão, onde o plano astral se manifesta. Ainda que dentro da dimensão astral existam diferentes escalas ou níveis de intensidade vibratória, é somente na quinta dimensão que atua o corpo incorruptível do ser, o ‘Mental Superior’, plano este onde igualmente atuam os Mestres Ascensionados e as Legiões Angélicas.
Vão para a ‘quinta dimensão’, durante o sono e mesmo após a morte física, somente os seres que na Terra têm conquistado um bom nível de integração à sua Essência Divina, como também os seres que atingiram a ascensão de seus corpos físicos, ou seja, a mesma realizada por Jesus Cristo, assim mesmo como ele afirmou, “que todos igualmente a realizaríamos, um dia, e muito mais.”
Estes, não mais terão que passar pelos sofrimentos do “umbral” e tampouco pelas cidades astrais, caso não seja esta uma opção exclusivamente sua, a de ajudar de maneira direta aos seres que se encontrem em situações de evolução menor. Este é, sem dúvida, um trabalho maravilhoso que ainda será necessário por um período de vários séculos.
Segundo informações ascensionadas, os seres humanos, como um todo, somente atingirão sua Ascensão ao final da presente Idade de Ouro, ou seja, dentro de dez ou doze mil anos, ainda que este impulso cósmico que agora está recebendo o planeta Terra, rumo à Nova Era de Aquarius, seja uma extraordinária oportunidade de
atingir-se a Iluminação e a Ascensão em um espaço de tempo bem mais reduzido.
Para estes, existe a possibilidade de continuarem habitando o planeta em corpos tridimensionais durante o tempo que quiserem e sempre conservando a juventude e aparência que mais lhes aprouver.
É a vitória do ser humano, diante do enigma da “morte ilusória”.
Quando a “separação do joio e do trigo” estiver totalmente concluída, ou seja, quando as almas que ainda atuam segundo as terríveis leis do egoísmo e do individualismo tiverem partido para os planetas de evolução menor, com a finalidade de ali continuarem sua evolução, então a existência do chamado “umbral” já não terá sentido, uma vez que a “Lei de Causa e Efeito deixará de aqui atuar, já que todos os que aqui permanecerem estarão vivendo segundo a ‘Lei da Graça’ e da Fraternidade, sob a egrégora do Amor Universal.
Com relação ao anteriormente exposto, transcrevo a seguir uma mensagem do Mestre Ascensionado que, tendo vindo de Sirius, hoje em dia tem a Missão de distribuir o 12º Raio Cósmico, do Amor Universal, para o planeta Terra. Ele se chama ‘Vóltica Parcos’, foi discípulo direto do Mestre Kuthumi, durante algumas existências, e sua “vida” mais significativa, junto ao Mestre, foi como Frei Leão, assim mesmo como São Francisco de Assis (Mestre Kuthumi) o chamava.
Mestre Vóltica Parcos também atuou como “Tiradentes” (Joaquim José da Silva Xavier), ajudando a direcionar e “ancorar” a ‘Energia da Idade de Ouro’ neste grande coração que o Brasil é. Este formato é um sinal claro da missão que possui esta nação brasileira, junto ao atual cenário de transição planetária rumo à Nova Era.
Segue então, para os amigos e amigas do ‘Projeto Luz Consciência’, o referido segmento da mensagem de Vóltica Parcos, contendo importantes informações sobre o plano astral e o fenômeno da mediunidade:

Para o entendimento do homem comum, a espiritualidade está em ligação estreita com a capacidade de comunicar-se com outros planos. Mas, isto não é verdadeiro. Esta sensibilidade que alguns humanos possuem, de entrar em contato com o plano astral ou psíquico, deveria ser usada, se eles acharem necessário, ancorada em instituições idôneas que realizam com seriedade este tipo de trabalho na Terra, pois cumpre-me alertá-los para o grande perigo que ela significa, quando usada individualmente, sem a proteção de uma egrégora digna e responsável.
O plano astral é o plano mais próximo do físico e todo ser possui um corpo astral, “o corpo das emoções”. A grande maioria dos homens na Terra está profundamente ligada a este corpo e o próprio planeta está envolto nas vibrações desordenadas deste plano.
O ser, psiquicamente sensível, é presa fácil de entidades que vivem neste estágio após a morte e, por isso, muitos que teriam possibilidade de atingirem seus corpos superiores, ficam presos nesta sensibilidade psíquica que, tal qual um véu, impede sua ligação com sua própria Essência Divina.
O fato de possuir-se o mais amplo foco de visão ou audição, não faz ninguém superior aos demais e acreditar-se “iluminado”, por causa disso, vaidoso deste falso poder, é normalmente a fenda aberta pelo sensitivo para a atuação das forças inferiores nele. Este é o perigo.
O homem da Terra, normalmente, não se dedica ao auto-conhecimento e, quem não conhece a si mesmo, aos próprios pensamentos, pode tomar como suas as sugestões de outros seres… Além disso, também ser envolto pelos pensamentos coletivos, que estão por toda parte na Terra, é perder-se, vítima que será dessa sensibilidade desordenada. Quando começa a se tornar vaidoso e julgar-se superior aos demais, se está envolvido pelo plano mental inferior que, assim como o astral, deveria, em situações normais, ser evitado.
A questão da sensibilidade deveria ser tratada com maior responsabilidade pelos homens, pois o ser que aprende, através da meditação, a conhecer a si mesmo e a contactar seu ‘Deus Interior’, não necessita ser um sensitivo (ou basear-se nas perigosas sugestões de alguns deles), pois, uma vez integrado à sua Extensão Divina, terá ao seu alcance ‘todo o conhecimento do Universo’, com possibilidades muito maiores de auxiliar à humanidade.
Aquele que busca a Ascensão deve desapegar-se de seus corpos inferiores e suas manifestações, buscando apenas o contato com seus corpos superiores, assim como o Mental Superior, que é o intermediário entre o ser no plano físico e a Toda Poderosa Presença ‘AYAM’.
A grande lição que o homem tem para aprender, na Terra, é buscar, sempre, a integração com a sua ‘Fonte Divina’. Afinal, ‘porque ir atrás de um vagalume, quando há um Sol esperando por vocês’?!
Vóltica Parcos
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domingo, 24 de julho de 2011


A SIMPLICIDADE DA VIDA
Por Julie Redstone
Julho de 2011 
É característico do tempo em que estamos que a vida pareça ser muito complicada, muito estressante, sem tempo para fazer tudo o que é necessário. Este é o retrato da vida fora do equilíbrio, da vida que não está em sintonia com o fluxo Divino que é capaz de se mover através de tudo, criando a harmonia, a ordem e a simplicidade.

A ausência da percepção do fluxo Divino não é culpa de qualquer indivíduo. É a assinatura de um mundo que se afastou muito do sentido do sagrado, que se vive de acordo com as expectativas dos outros, de acordo com as necessidades que não são satisfeitas para o básico da sobrevivência, e de acordo com uma sensação de pressão que não permite que os seres humanos levem adiante a sua humanidade essencial em grande parte da vida diária.

O fluxo divino, que é a vida de Deus se manifestando através do tempo e do espaço, é a própria harmonia. Ele permite a expressão legítima do que precisa ser feito, e permite que cada consciência sinta o que está sendo atraído, quando não mais precisa criar a sua própria agenda baseada na mente.

Agendas pessoais se tornaram a tônica de uma vida separada, de uma vida que não pressupões que a maior dádiva é entrar em sintonia com a inteligência Divina que dirige o universo e mantém as estrelas e os planetas em perfeito relacionamento uns com os outros. Esta inteligência Divina cria a ordem no universo e é capaz de criar a ordem dentro de cada vida individual. Sua base é a harmonia, e a partir desta harmonia se pode desenvolver facilmente uma vida que é simples e que manifesta a beleza da alma.

Muitas pessoas hoje vivem sem um sentimento de harmonia. Muitas estão tão envolvidas com questões de sobrevivência, devido às necessidades não satisfeitas, que há uma ansiedade perpétua que não permite a harmonia ou a simplicidade. Em seu lugar, o medo é criado e uma sensação de estar imensamente vulnerável. Estes sentimentos são baseados na mudança da consciência social, distante do sagrado e também distante do reconhecimento de que “Eu sou o guardião do meu irmão.”

Os fatores econômicos na secularização da sociedade e na perda do sagrado, criaram o isolamento e o sofrimento para muitos indivíduos e muitas comunidades. Portanto, não é fácil, neste momento, para que a maioria veja como as suas vidas poderiam se tornar mais simples, ou como a harmonia poderia prevalecer.

Entretanto, o fluxo Divino, amados, não está baseado em fatores externos, por mais difícil ou complexo que estes pudessem ser. Ele está baseado em um estado interior de prontidão para dar a vida à Deus e deixar Deus orquestrar o fluxo da vida. Está também baseado na necessidade do mínimo e em reconhecer isto para si mesmo e para os outros. Finalmente, está baseado em estar alinhado em si mesmo, de modo que o estado interior possa ressoar com a harmonia Divina sem a predominância da tensão ou conflito interno.

Não pode haver a harmonia na presença do conflito. Não pode haver harmonia na presença de forças de oposição que criam o conflito e o medo. Sem estes, a harmonia se manifestaria no plano físico porque é da natureza da vida Divina. É o que permite que todos os ecossistemas da Terra trabalhem juntos. É o que permite que os sistemas planetários e as galáxias mantenham o seu relacionamento com todos que os rodeiam, mesmo quando estão evoluindo e mudando. A ordem divina, a harmonia e a simplicidade, são partes da vida Divina, e é esta vida que está esperando a nova consciência da humanidade.

Esta nova consciência se manifestará com a compreensão de que Deus é real. Ela também se manifestará com a compreensão de que eu não posso viver em paz se você não pode. Finalmente, ela se manifestará com a clara percepção de que as necessidades reais de cada um são mais simples do que elas parecem, e o que tem passado por necessidade é muitas vezes baseado no medo, gerando o desejo de ter maior segurança através de objetos, pessoas e vários outros tipos de símbolos externos.

Dentro do fluxo divino, a vida não está fora do equilíbrio. O coração, infundido com a luz, entra em sintonia com uma compreensão de para onde ir em seguida e o que é necessário agora. A vida se torna mais simples.

Vocês estão sendo chamados, amados, para esta vida Divina. Vocês estão sendo chamados para deixar ir todas as coisas que pensam que são necessárias, e que peçam a Deus que lhes mostre o que vocês realmente precisam. Vocês estão sendo chamados a liberar a sua própria agenda pessoal, que é frequentemente baseada na ansiedade, para a agenda Divina de Deus que interliga a sua vida com todos ao seu redor.

Vocês, amados, são o repositório daquilo que fluiria através de vocês se o pudessem permitir – se pudessem liberar o medo, respirar e permitir que o fluxo Divino entre em vocês. Isto não teria que acontecer de uma só vez, mas a sua presença iria transmitir para a sua sabedoria interior, uma sensação de maior facilidade e simplicidade, e não importa o que estivessem fazendo, mais paz estaria presente.

Abençoado seja este momento de mudança, pois o fluxo Divino da vida sagrada é agora acessível a todos que o busquem e a nova consciência permitirá esta transição que já está nascendo. Portanto, sejam abençoados, e permitam que a sua vida se torne simples. Vocês já estão lá dentro do seu ser interior. Vocês estão lá porque existem na Terra, neste momento. Recebam as dádivas deste tempo, então, e abram as portas que permitirão que a paz e a harmonia fluam para vocês. Que a sua jornada seja abençoada!

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Fonte: http://www.lightomega.org/Earth/ANC/Simplicity-of-Life.html

Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
http://www.luzdegaia.net/outros/diversos/simplicidade_da_vida.html

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O CAMINHO DO TRABALHADOR DA LUZ




  O CAMINHO DO TRABALHADOR DA LUZ
Uma mensagem de Jeshua canalizada por Pamela Kribbe em julho de 2011

Querido amigo,

Eu sou Jeshua e saúdo-o. Estou intimamente conectado a você pelo meu coração. Somos profundamente ligados e existe um nível no qual somos um. A consciência unificada que nos une, pode ser sentida como uma energia de liberdade, criatividade, bondade e alegria. Esta é a sua verdadeira origem e o seu verdadeiro lar. Agora você está manifestado na forma física, localizado no tempo e no espaço, mas é muito mais do que isso. Sinta a energia de Deus no seu interior e perceba como essa energia é simples. Deus não está no topo de uma hierarquia, olhando para você de cima para baixo. Deus é o fluxo de energia que flui através de tudo: através de você, através de todos os seres vivos da Terra, e até através das coisas que parecem inanimadas no seu ambiente material. Deus está em todos os lugares.

Deus não é limitado por formas. Deus é a consciência criativa pura, conectando-se com formas materiais, no tempo e no espaço, para experienciar a vida de inúmeras maneiras diferentes. Agora sinta quem você é nesse imenso fluxo divino: uma centelha de luz dentro de um oceano de consciência viva, mas uma centelha indestrutível que oferece uma contribuição única ao todo. Sinta a força indestrutível no seu interior; ela está aí para sempre. Você faz parte de Deus.

Sua consciência é divinamente criativa. Você escolheu seu caminho de vida e suas experiências. Embora geralmente isto não lhe pareça verdadeiro, nas profundezas do seu ser existe uma força criativa que programa certos acontecimentos importantes na sua vida e atrai as experiências que você deseja ter para entender, crescer e se expandir. Essencialmente, você nunca é uma vítima neste mundo. No âmago do seu ser, você nunca é verdadeiramente impotente nem arruinado. Porque, nesse âmago, está a centelha de Deus que diz “sim” às experiências pelas quais você passa na forma física, e que sabe que você é capaz de aprender com elas, para que sua consciência se torne ainda mais ampla e compassiva.

Acolha esse poder criativo interior, que atraiu para você a vida que você experiencia agora. Acolha sua vida com todos seus altos e baixos. Você tem o poder de vivê-la bem. A maior satisfação que encontrará será lembrar-se quem você é enquanto estiver na forma física, preso nas exigências e nos desafios da vida na Terra. A recordação de quem você é permite que a centelha de luz divina se conecte totalmente com o seu eu humano. Entregar-se a essa centelha de luz criativa, ilimitada, no seu interior, mudará a sua vida e mudará também a vida de outras pessoas.

Você que está lendo isto e que se sente atraído pela energia Crística, é alguém que deseja irradiar sua luz interior para o mundo. Você deseja se manifestar como um trabalhador da luz, isto é, você sente o desejo de difundir a luz e elevar a consciência na Terra. Sua paixão é pura e real; ela vem do âmago de quem você é, da sua alma. É a centelha de Deus no seu interior que o conduz a esse desejo, pois, para Deus, é natural querer compartilhar alegria, luz e compaixão. Sempre que você se sente feliz por expressar aquilo que você realmente é, você está sentindo a alegria de Deus também, pois você e Deus são um só coração!

Muitas vezes você se pergunta o que o trabalho de luz realmente é. O que significa difundir a luz ou oferecer a cura para outras pessoas? Esta é a questão que eu gostaria de abordar hoje. Antes de mais nada, precisamos olhar mais de perto para o relacionamento entre as pessoas, quando uma está ajudando a outra. Gostaria de salientar que está acontecendo uma coisa estranha na distinção que a sua sociedade faz entre saudável e doente, ou inteiro de fragmentado. Quando vai ao médico com um problema de saúde, você é uma “pessoa doente necessitando tratamento”. Os médicos devem saber alguma coisa que você não sabe. Eles são os especialistas e você facilmente tem a sensação de que sua saúde está nas mãos deles. Isto não é muito diferente quando você sofre de problemas mentais ou emocionais. Se uma pessoa vai a um terapeuta, a um psicólogo ou a um médico, ela silenciosamente pressupõe que estes especialistas possuem algum conhecimento ou capacidade superior que pode ajudá-la a resolver suas questões. O próprio modo em que o relacionamento entre paciente e médico ou terapeuta se define faz com que algo aconteça com a auto-percepção de ambas as partes envolvidas.

Se este relacionamento for enquadrado em termos de um ter maior conhecimento e percepção que o outro, fica subentendido que o paciente precisa do terapeuta/médico para receber alguma coisa que ele mesmo não possui e não pode dar a si próprio. Supõe-se que o terapeuta seja inteiro e saudável, e que esteja oferecendo luz e cura a uma pessoa que está doente e/ou despedaçada. Deste ponto de vista, o terapeuta ou médico está à frente do paciente e de posse de algo que ele oferece àquele que carece desse conhecimento ou capacidade.  

De uma perspectiva espiritual, este ponto de vista é falso e distorcido. Ele faz com que você já comece com o pé errado. Entretanto, ele está profundamente arraigado na sua sociedade, nos cuidados com a saúde física e mental. Observe como é fácil sentir-se menor do que a pessoa que você está consultando para conselho médico ou espiritual. Você é o que tem o problema; ela é a que tem a solução. Uma armadilha comum para as pessoas que ajudam outras diariamente é identificar-se tanto com o papel de auxiliador a ponto de não conseguir se desapegar dele. Elas se definem através desse papel e isto as torna dependentes dos seus pacientes, do mesmo modo que os pacientes se tornam dependentes delas. O paciente pode sentir que precisa do terapeuta para curá-lo, mas o terapeuta também precisa do paciente para sustentar sua imagem de auxiliador – aquela pessoa entendida, grandiosa, que está disposta a compartilhar suas conquistas com os necessitados. Neste ponto é fácil nascer um relacionamento desequilibrado, centrado em poder e dependência.

O trabalho de luz é algo muito diferente. Para entender o que verdadeiramente é o trabalho de luz ou cura espiritual, você precisa abandonar a imagem tradicional de “terapeuta ajudando paciente” ou “médico curando paciente”. Você precisa abandonar a própria idéia de que ajudar quer dizer dar alguma coisa a outra pessoa. A própria idéia de que falta alguma coisa à outra pessoa é prejudicial ao seu processo de cura. A verdade é que a única maneira de ajudar alguém é conscientizá-lo do seu próprio poder e capacidade de curar a si mesmo. A marca de um bom professor é que ele se faz menor em vez de maior. Os verdadeiros professores encorajam você a reassumir o seu poder interior e não aceitam a sugestão de que você é pequeno, necessitado e dependente de alguém mais. Os verdadeiros professores nunca se apresentam como autoridades. Isto é uma coisa boba de se fazer. O verdadeiro presente de um curador é conscientizar a pessoa da sua própria autoridade interna, do fato de que ela é uma centelha de Deus e tem à sua disposição todo o conhecimento do qual precisa.

A cura verdadeira é muito simples. Ela não requer métodos elaborados nem conhecimentos. Estou falando aqui da cura para a alma. Naturalmente, problemas físicos podem precisar da ajuda de médicos especialistas que possuem conhecimentos e capacidades específicos. Entretanto, a cura que afeta a alma é muito simples. Se você for até a raiz dos problemas mentais e físicos de uma pessoa, de alguma forma encontrará a crença de que ela é impotente, desprezível, indigna de ser amada e está condenada.

A causa mais profunda é que a pessoa se sente desconectada do seu verdadeiro ser, da centelha de luz divina que ela realmente é. Oferecer cura a uma pessoa é abrir sua lembrança do Lar, é relembrá-la da sua beleza perfeita, da sua força e inocência.

Como se faz isso? Em primeiro lugar, não existe nenhum método nem remédio fixos. Não é um procedimento mecânico. É uma transmissão de energia que pode acontecer de várias maneiras. Voltarei a este ponto, mais adiante. Em segundo lugar, ninguém se cura a menos que decida se abrir para a cura. Não se pode forçar a cura a ninguém. Ela é uma decisão da pessoa. Na verdade, a cura real é uma espécie de milagre: é o nascimento de uma nova consciência na alma. É uma criação do indivíduo e não pode ser prevista de antemão.

Na vida de toda e qualquer pessoa existe um momento em que ela se defronta com a escolha entre a sombra e a luz. A sombra representa a entrega ao auto-julgamento, ao ódio de si mesmo, a pensamentos negativos e ao medo. A luz representa a abertura para a bondade, o perdão, a alegria e a abundância que são verdadeiramente a marca da divindade. A escolha depende de cada um.

Mesmo que o mais lindo anjo lhe acene, convidando-o a liberar o passado e entrar no reino de Deus, fundindo-se novamente com a centelha de Luz que você é, a decisão depende de você. Se estiver imerso em imagens profundamente negativas de si mesmo ou de outra pessoa, se estiver sob o domínio do medo e da raiva, talvez você nem repare no anjo. Na verdade, o anjo da cura sempre está perto de você. Ele é o seu Eu Superior ou Eu Verdadeiro, sua divindade tentando relembrá-lo de quem você é.

Algumas vezes na sua vida, você encontra pessoas que fazem o papel do anjo da cura por algum tempo. Pode ser que nem estejam conscientes disso, mas elas o ajudam a se lembrar de quem você realmente é. O modo com que elas o escutam ou falam com você permite que uma centelha do seu Eu Verdadeiro repentinamente penetre a sua consciência e você se sinta alegre e inspirado depois de estar com elas. Isto pode inspirá-lo a escolher a luz, e tomar decisões na sua vida que sirvam ao seu Eu Superior, à sua paixão e amor pela vida. A presença do anjo pode servir como um lembrete, e pode ser a chave para a mudança na sua vida, mas mesmo assim, a decisão de confiar e dar um salto de fé é sua. Só você pode fazer o milagre acontecer!

Você deve ter encontrado anjos de cura na sua vida, e provavelmente deve ter sido um anjo de cura para os outros em diversas ocasiões, mesmo que não soubesse disso. O ponto importante aqui é que isto é o trabalho de luz. Não se trata de curar ou consertar as pessoas, não se trata de lhes oferecer soluções para os seus problemas, não se trata de lhes ensinar certas habilidades ou conhecimentos ou regras de ética. Todas essas ações pressupõem que lhes falta alguma coisa, que elas são pequenas e indefesas. A cura espiritual vira esse quadro de cabeça para baixo.

Se você tem a intenção de oferecer cura espiritual para uma pessoa, o que você lhe oferece é realmente uma mudança de percepção. Em vez de se concentrar nos problemas dela, nas suas questões e nos seus sentimentos de impotência, você se concentra na essência da pessoa, na sua inteireza, na sua beleza radiante. Se existe alguma coisa que um curador espiritual pode oferecer, esta é a dádiva da verdadeira visão. Se você for capaz de olhar através da dor, da raiva, do medo e do comportamento autodestrutivo de uma pessoa e enxergar o anjo de luz em seu rosto, você lhe oferece algo muito precioso. Ao enxergar a essência verdadeira da pessoa, você invoca essa essência e a convida a se apresentar. Perceber o verdadeiro poder e a luz interior de um ser humano, mesmo quando eles não se mostram na superfície, é como chamá-lo por seu nome verdadeiro. Não há nada mais poderoso do que ser chamado por seu nome verdadeiro.

O que eu fiz, quando realizei as supostas curas milagrosas, durante a minha vida na Terra como Jesus, foi entrar em contato com a essência divina das pessoas. Quando eu enxergava e sentia a centelha divina em alguém, essa essência despertava e era ela que realizava a cura, não eu. A recordação da própria divindade é que restaurava a saúde mental e até mesmo física daquelas pessoas. Esses encontros nem sempre resultavam em cura, porque sempre dependiam do indivíduo abrir-se ou não para a cura. O milagre estava nas mãos do interessado, e isto é importante lembrar sempre que você trabalhar com pessoas com o propósito de cura.

Toda cura espiritual vem de dentro. Você não cura ninguém como trabalhador da luz. Você cria um espaço de abertura, de não-julgamento, que convida o outro a olhar para si mesmo de uma forma aberta e compassiva. Em vez de tentar resolver qualquer problema externo, você contata a alma do outro e mantém uma visão de confiança e clareza para ele. Esta é a forma de ser do trabalhador da luz. Você tenta devolver ao outro a sua própria grandeza, em vez de se concentrar na sua pequenez. Trabalhar com uma pessoa no nível da alma significa mostrar-lhe a responsabilidade que ela tem por sua própria vida. Se você fizer isto amorosamente e sem julgamento, a pessoa não vai sentir que essa responsabilidade seja um fardo; vai sentir que assumir a responsabilidade é libertador e que a ajuda a reassumir o seu poder pessoal. Ao acreditar realmente nos poderes criativos do outro, você espelha a própria força dele através dos seus olhos e palavras. Concentrando-se no que é inteiro e puro no outro, você reforça isso nele.

Você só pode fazer isso se acreditar verdadeiramente que é possível. Se, em algum nível, você duvidar que o outro seja capaz disso, confirmará o sentimento de fraqueza da pessoa, em vez de invocar sua força. Você é mais poderoso como curador quando confia plenamente na capacidade do outro de resolver seus próprios problemas e abandona qualquer idéia de que ele seja dependente de você. Talvez você sinta que devolver a responsabilidade para o outro desta forma significa abandoná-lo ou dizer-lhe que resolva suas questões por si mesmo. Entretanto, desfazer os laços de dependência não quer dizer que você não esteja mais à disposição do outro para ajudá-lo. Você continua lá, mantendo sua fé na verdadeira força e poder interior dele, encorajando-o a ultrapassar suas limitações auto-impostas e ser tudo que ele pode ser. Mas ele é que vai decidir o que fazer com o espaço de cura que você lhe oferece.

Sei que muitas vezes é difícil ver outras pessoas sofrerem, especialmente quando são seus entes queridos. Pode lhe parecer impossível parar de “ajudá-los”, se desapegar deles e pôr sua energia em outro lugar. Mas, por favor, pare por um instante e pense se você está realmente ajudando-os desse modo. Se eles dependem da sua energia de bondade e apoio para se sentirem bem, como poderão algum dia enfrentar a falta de bondade e apoio deles mesmos em relação a si próprios? No nível da alma, você pode estar reforçando a fraqueza deles em vez de despertar seu verdadeiro poder interior. Isto afeta a ambos negativamente.

Ser um trabalhador da luz ou curador espiritual significa procurar se conectar com os outros de alma para alma. No nível da alma, todos os seres humanos são iguais e ninguém está à frente de ninguém. Todos são centelhas da existência que vocês chamam de Deus. No nível humano, pode parecer que uma pessoa seja mais entendida, evoluída ou sábia do que outra. Mas, da perspectiva da alma, este tipo de julgamento torna-se obsoleto. Todas as almas estão viajando através do universo infinito e passam por vários ciclos de experiência e crescimento. Pode ser que você esteja ajudando alguém que está sofrendo de grave desequilíbrio emocional, devido às circunstâncias muito difíceis que encontrou na vida. Pode ser que, neste ponto do tempo, você seja aquele que está oferecendo ajuda. Mais tarde, porém, quando esse ser sofredor tiver recuperado sua força, ele pode se tornar seu professor e lhe mostrar sabedoria e compaixão tão profundas, que o surpreenderão.

Para oferecer cura espiritual ou ser um trabalhador da luz, é importante ter sempre em mente que você é igual aos outros no nível da alma. É essencial que você reconheça a sua própria humanidade e que você está realmente no mesmo barco que os outros. Você pode estar mantendo um espaço de luz e compaixão para alguém, mas isto não o torna diferente dele, no sentido de “ser superior” ou “estar acima” dele. Não se identifique com “ser um trabalhador da luz”. Se você se sente atraído para ajudar as pessoas a descobrirem o verdadeiro poder que existe dentro delas, siga sua paixão e faça o que você ama fazer.

O trabalho de luz pode tomar todos os tipos de formas; ele certamente não se limita a oferecer terapia. Geralmente, se você fizer o que realmente ama fazer, verá que inspirará os outros a fazer o mesmo. Ser uno com a centelha de Deus no seu coração o conduzirá naturalmente para o tipo certo de trabalho ou de relacionamento ou de lugar para morar. Viver a partir do coração é realmente muito simples. É se conectar com o desejo do seu coração, sua alegria verdadeira, e ousar agir de acordo com isso. É isto que o torna um trabalhador da luz, e não necessariamente o fato de “ajudar outras pessoas”. Porque, ao trazer para o mundo a canção exclusiva da sua alma, você inspira outras pessoas a também acreditarem em si mesmas e a trazerem o melhor de si para o planeta. A luz se irradia naturalmente para fora. Você não precisa se preocupar sobre como difundir a luz no mundo. Não tente ser bom e útil. Tente viver de acordo com sua natureza divina e única, e o mundo será um lugar melhor por causa disso.

© Pamela Kribbe 2011

Tradução de Vera Corrêa  veracorrea46@ig.com.br


quinta-feira, 21 de julho de 2011

OS AMIGOS SEGUNDO MAHATMA GANDHI


“Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo.


Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo-pai e o amigo-mãe. Mostram o que é ter vida.
Depois vem o amigo-irmão, com quem dividimos nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família, a qual respeitamos e desejamos o bem.


Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar nosso caminho.
Muitos desses são designados amigos do peito, do coração. São sinceros, verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz. Às vezes, um desses estala o nosso coração e, então, é chamado de amigo-namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, musica aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.


Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face durante o tempo que estamos por perto.


Não podemos nos esquecer dos amigos distantes, que ficam nas pontas dos galhos, mas que, quando o vento sopra, aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas. Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é perceber que as que caíram continuam por perto, continuam aumentando a nossa raiz com alegria. Trazem-nos lembranças de momentos maravilhosos passados juntos.


A cada folha da árvore deve-se desejar Paz, Amor, Saúde, Sucesso e Prosperidade. Simplesmente porque cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.


Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. Deixaria a capacidade de escolher novos rumos. Também deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável. Além do pão, o trabalho. Além do trabalho a ação.


E, quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída. “


Mahatma Gandhi

PESSOAS ESPIRITUALISTAS


As pessoas espiritualistas estão no mundo, mas não pertencem a ele.
Externamente são pessoas comuns, internamente são discípulos da luz espiritual.
Têm uma missão singular na existência: viver e espalhar o conhecimento espiritual na Terra.

Possuem as mesmas qualidades e os mesmos defeitos da maioria dos homens.
No entanto, possuem uma condição especial que a maioria da humanidade ainda não tem: a sensibilidade de perceber vibrações espirituais.
São pessoas comuns, como todas, mas têm um trabalho especial a fazer.
Podem padecer de enfermidades e também enfrentam problemas pessoais, como pessoas comuns.
Contudo, há seres de luz vibrando energias sutis por elas e sustentando-as continuamente, mesmo quando tudo parece perdido.

Canalizam o amor que vem do mais Alto e, por isso, quando falam, elevam o pensamento de quem as ouve com atenção. Elevam o sentimento de quem as percebe interiormente.
Elevam o padrão energético do ambiente em que se manifestam.
São portadores da luz e, portanto, condutores de almas para o Bem Maior.
Porém, como acontece a todos os seres humanos, também são açoitados por pensamentos negativos, sentimentos discordantes e energias perniciosas.

Além disso, podem ser assediadas por rajadas energéticas das trevas ou pelas pedradas da incompreensão dos outros a respeito do trabalho espiritual que abraçaram.
Não lhes falece, porém, o auxílio do Alto, que a todo instante lhes remete energias superiores e inspirações beneficentes.

Por isso, os mentores espirituais sempre aconselham aos trabalhadores espiritualistas: discernimento, modéstia e compaixão, não só no trabalho espiritual, mas também nas coisas mais comuns da vida. Há um trabalho a ser feito e só os mais fortes e amorosos conseguem vencer as barreiras humanas e astrais que são levantadas contra o esclarecimento espiritual.

Que cada espiritualista se conscientize de que:
* O pensamento é força a ser educada;
* O sentimento é o ouro da consciência;
* A energia sadia é fruto do autodomínio sobre si mesmo.

Recebido espiritualmente por Wagner Borges - 1995; Texto extraído do livro "Viagem Espiritual III

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ante o Infinito, espírito Emmanuel, livro "Roteiro", psicografado Chico Xavier

Amadurecida a compreensão na maioridade mental, percebe o homem a sua própria pequenez, à frente do Infinito. Reconhece que a vida divina palpita soberana, desde os princípios magnéticos do mundo subatômico até as mais remotas constelações. Observa que o planeta, grande e sublime pelas oportunidades de elevação que nos oferece, é simples grão de areia, quando comparado ao imenso universo. Cercado por sóis e mundos incontáveis, ergue-se, dentro de si mesmo, para indagar, quanto aos problemas da morte, do destino, da dor… Suas perguntas silenciosas atravessam o Espaço incomensurável, em busca das eternas revelações.
Para o coração alimentado pela fé e elevado á glória do ideal superior, o Espiritismo com Jesus traz a sua mensagem iluminada de esperança. Interrogando o infinito, que se estende triunfante, no Estado e no Tempo, os homens ouvem a palavra dos vivos que os antecederam, na grande viagem do túmulo, afirmando com imponente beleza:
- Irmãos, a vida não cessa.
Tudo é renovação e eternidade. Tanto quanto as leis cósmicas nos governam a experiência física, indefectíveis leis morais nos dirigem o espírito.
Abstende-vos do mal.
Os compromissos da alma com os planos inferiores constituem aumento de densidade em seu veículo de manifestação. Nosso corpo espiritual, em qualquer parte, refletirá a luz ou a treva, o céu ou o inferno que trazemos em nós mesmos.
Cultivai a fraternidade e o bem, porque, hoje e amanhã, colheremos da própria sementeira.
Além das fronteiras de sombra e cinza, onde se esfriam e se desintegram os derradeiros farrapos da carne, a vida continua, impondo-nos o resultado de nossas próprias ações.
Amai o trabalho e engrandecei-o! É por ele que a civilização se levanta, que a educação se realiza e que a nossa felicidade se perpetua. Na Pátria das Almas, chora amargamente o espírito que lhe esqueceu a riqueza oculta, olvidando que somente pelo serviço conseguimos desenvolver as nossas possibilidades de crescimento interior para a imortalidade.
Aceitai o ato de servir a ajudar, não como castigo, mas sim como preciosa honra que o Divino Poder nos confere. Não vos inquietem no mundo o orgulho coroado de louros e o vício com a iniqüidade, aparentemente vitoriosos. A Justiça reina, imperecível.
Quem humilha os outros será humilhado pela própria consciência e o instituto universal das reencarnações funciona igualmente para todos, premiando os justos e corrigindo os culpados.
Cada falta exige reparação. Cada desequilíbrio reclama reajuste. Os padecimentos coletivos da sociedade humana constituem a redenção de séculos ensangüentados pela guerra e pela violência. As aflições individuais são remédios proveitosos à cura e refazimento das almas.
Anexai os desejos do reino de vosso “eu” aos sábios desígnios do Reino de Deus. O egoísmo e a vaidade nos encarceram na lama da Terra. Lede as páginas vivas da Natureza e buscai a vida sã e pura, usando a boa vontade para com todos.
Simplificai vosso hábitos e reduzi as vossas necessidades. Tende confiança, sede benevolentes, instruí-vos, amai de esperai. Crescei no conhecimento e na virtude para serdes mais fortes e mais úteis.
Além dos horizontes que o nosso olhar pode abranger, outros mundos e outras humanidades evolvem no rumo da perfeição. Todos somos irmãos, filhos de um só Pai, que nos aguarda sempre, de braços abertos, para a suprema felicidade no eterno bem.
E, ouvindo os sagrados apelos de Cima, o coração que desperta para a vida superior compreende, enfim, que Deus é a Verdade Soberana, que o trabalho é a nossa bênção, que o amor e a sabedoria representam a nossa destinação e que a alma é imortal.