segunda-feira, 31 de outubro de 2011


Autodefesa psíquica. Mas como identificar quando estamos sendo atacados?


por Nucleo Espiritual Deus Conduz, segunda, 31 de Outubro de 2011 às 15:12



Fadiga excessiva, dores de cabeça intermitentes, calafrios, tonturas, perturbações no apetite, dores inexplicáveis, perda de memória, tristeza, depressão, ansiedade, medo de ficar sozinho e outros medos inexplicáveis, sensação de ser observado ou atacado, pesadelos,insônias etc.
Olhar vazio ou vidrado, passam a impressão que esta fora de si ou em consciência alterada, podem ser pessoas com problemas sérios, drogas ou mesmo problemas mentais e psicológicos, essas pessoas estão desligadas de sua fonte de sentimentos por isso estão sugeitas a ataques psíquicos. 
1) ATAQUE MENTAL:
O ataque mental é aquele que age diretamente nos nossos pensamentos.
Se você está passando por um momento delicado em sua vida e tem coisas que estão mal resolvidas ou ainda coisas que podem ou não dar certo. O Obsessor age favorecendo seus pontos fracos. Aproveita-se de sua insegurança ou de seu medo nutrindo negativamente seus pensamentos a tal ponto, que de fato, as coisas acabam dando errado. Mas na verdade elas não deram errado por causa disso ou por causa daquilo, ela acabou dando errado simplesmente porque você acabou por ficar tão envolvido energeticamente com aqueles "medos" que atraíram um processo vibratório de mesma intensidade, seguindo uma ordem natural de familiaridade energética. Isto é: você foi responsável, de uma forma ou de outra, pelas coisas que você atraiu.
Aí você pode perguntar: - ah! Mas e o Obsessor que me "persegue", o obsessor se aproveita da energia que você está despendendo em maus pensamentos - porque ele também é responsável pela própria condição e precisa se nutrir de alguma forma. E então ele te encontra... num rodamoinho de pensamentos... e vários deles justamente como os que ele precisa, ou como ele mesmo os têm.
Como efeito deste tipo de perturbação, pode-se exemplificar: ruminação mental, pensamentos repetitivos, pensamentos negativos, pessimismo, insônia ou excesso de sono, pesadelos, irritação sem causa aparente, falta de concentração, mudança repentina de humor, depressão, tristeza profunda, etc.
O nosso campo áurico, revela através de sua cor e de seu tamanho o nosso estado energético, porém apenas naquele dado momento em que se está fazendo a análise, ou no momento em que um vidente a encontra. Sofremos alterações energéticas a todos os momento e por isso é muito importante a vigia constante e principalmente o autoconhecimento para sabermos interpretar e saber o que está acontecendo conosco em determinado momento.
O pensamento produz energias que podem ser positivas ou negativas. A bondade, o amor, a harmonia erguem naturalmente proteções e defesas em nosso campo áurico.
Simplesmente pelo fato de que não nos atinge aquilo que não está vibrando no nosso nível. 
Não faria sentido se eu explanasse esses pontos sem pelo menos sugerir alguma defesa.
Primeiramente, é totalmente imprescindível vigiar e cuidar daquilo que pensamos e principalmente de como pensamos, temos que estar atentos às nossas reações e aos nossos comportamentos e sensações. 
A pessoa é aquilo que ela pensa que é. Se você achar que uma coisa vai dar certo, ou que ela vai dar errado, nas duas situações você estará correto. O nosso maior poder energético está no pensamento. Cuidado com aquilo que você pensa. Se você pensar que é suscetível à energias negativas e que elas te perseguem onde quer que você vá... esteja certo disso, porque é isso o que acontecerá mesmo que você possua uma estrutura energética menos suscetível . Por isso é importante sobre tudo ter bons pensamentos, "ser otimista" e não "ter otimismo"- é diferente... Acreditar que coisas boas estão reservadas para você e que a cada momento você está mais preparado para recebê-las. Por mais dificuldades que você esteja enfrentando, imagine sempre que a solução está vindo e que você está superando tudo e se tornando uma pessoa cada vez melhor, e melhor... E que tudo dá certo no final... e se ainda não deu... é sinal que o fim ainda não chegou!!! Se mesmo assim pensamentos negativos invadirem sua mente procure desviar este fluxo. Se a questão envolvida é emocional, analise sob o ponto de vista racional, e se a questão forracional, analise sob o ponto de vista emocional. Desta forma você estará quebrando um círculo vicioso e não ficará se cobrando por algo que fez de uma forma e não de outra. Manter o equilíbrio nos polos cerebrais (Hemisfério direito - emocional e Hemisfério Esquerdo - racional) para tirar uma conclusão é a melhor maneira de não gerar culpa e nem culpados. Lembre-se também que você é o responsável pelas suas atitudes pois são resultados dos seus pensamentos. Mantendo este equilíbrio mental, com certeza fica mais fácil manter o equilíbrio energético áurico. 
2) ATAQUE EMOCIONAL
O ataque emocional é aquele que age diretamente em nossas emoções. O obsessor, percebendo ou não sua susceptibilidade aos pensamentos, parte então para o ataque emocional de forma a desestruturar as emoções, envolvendo seus sentimentos com rancor, repulsa, ódio, desconfianças, etc...
Por exemplo: Você encontra seu namorado(a) e ele lhe diz que se atrasou por algum motivo. Logo, o obsessor vai se aproveitar desta situação para enriquecer sua imaginação, despertando sentimentos de ciúmes, desconfianças e raiva. Mesmo que a pessoa em si lhe dê bons motivos e que você normalmente acreditaria, principalmente porque confia e ama esta pessoa, vai acabar sendo inundado por sentimentos que parecem vir de fora. E então você se pega discutindo e brigando até mesmo sem motivos, levado apenas por emoções negativas e que de fato você nem saberia explicar de onde veio.
Esses ataques provocam discussões, mal entendidos, dificuldades financeiras, perda de emprego, etc... Em seguida você acaba dominado por sentimentos de culpa, e transforma-se num círculo vicioso.
A maneira adequada a se proteger desses ataques é a mesma do item anterior. Estar atento e se conhecer bem. Saber exatamente quais são seus sentimentos e perceber as influências quando elas estão tentando se infiltrar nas lacunas que nós deixamos.

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sábado, 29 de outubro de 2011

O exemplo da árvore


Dizem que quando a primeira árvore apareceu na Terra, trazia do
Pai Celestial a recomendação de alimentar o homem e auxiliá-lo, em nome do Céu, por todos os meios que lhe fosse possível.

Resolvida a cumprir a ordenação do Senhor, certo dia foi visitada por um ladrão, perseguido pela Justiça.

Ele sentia fome e, por isso, furtou-lhe vários frutos.
Em seguida, decepou-lhe muitos galhos, deles fazendo macia cama para descansar e refazer-se.

A árvore não se agastou com o assalto. Parecia satisfeita em ajudá-lo e até se mostrava interessada em adormecê-lo, agitando harmoniosamente as folhas, tangidas pelo vento.

Erguendo-se, fortalecido, o pobre homem ouviu o ruído dos acusadores que o buscavam e, angustiado, sem saber que rumo tomar na várzea deserta, notou que o nobre vegetal, em silêncio, como que o convidava a asilar-se em seus ramos.

Imediatamente, a maneira de um menino, o infeliz escalou o tronco e escondeu-se na copa farta.
Os guardas vieram e, desistindo de encontrá-lo em razão da busca infrutífera, retiraram-se para lugarejo distante.

Foi então que o desventurado desceu para o solo, impressionado e comovido, reparando que se achava a frente de humilde mensageira do Céu.
Roubara-lhe os frutos e mutilara-lhe as frondes; entretanto, oferecera-lhe, ainda, seguro abrigo.

0 homem infeliz começou a meditar no exemplo da árvore venerável, incumbida por Deus de cooperar na distribuição do alimento de cada dia na Terra, e, nela reconhecendo verdadeira emissária do Céu, que lhe saciara a fome e lhe dispensara maternal proteção, abandonou o mal em que se havia mergulhado e passou a ser outro homem.


Memei

SIMPLICIDADE E SABEDORIA


Pediram-me que escrevesse sobre simplicidade e sabedoria. Aceitei alegremente o convite sabendo que, para que tal pedido me tivesse sido feito, era necessário que eu fosse velho.
Os jovens e os adultos pouco sabem sobre o sentido da simplicidade. Os jovens são aves que voam pela manhã: seus vôos são flechas em todas as direções. Seus olhos estão fascinados por 10.000 coisas. Querem todas, mas nenhuma lhes dá descanso. Estão sempre prontos a de novo voar. Seu mundo é o mundo da multiplicidade. Eles a amam porque, nas suas cabeças, a multiplicidade é um espaço de liberdade. Com os adultos acontece o contrário. Para eles a multiplicidade é um feitiço que os aprisionou, uma arapuca na qual caíram. Eles a odeiam, mas não sabem como se libertar. Se, para os jovens, a multiplicidade tem o nome de liberdade, para os adultos a multiplicidade tem o nome de dever. Os adultos são pássaros presos nas gaiolas do dever. A cada manhã 10.000 coisas os aguardam com as suas ordens (para isso existem as agendas, lugar onde as 10.000 coisas escrevem as suas ordens!). Se não forem obedecidas haverá punições.
No crepúsculo, quando a noite se aproxima, o vôo dos pássaros fica diferente. Em nada se parece com o seu vôo pela manhã. Já observaram o vôo das pombas ao fim do dia? Elas voam numa única direção. Voltam para casa, ninho. As aves, ao crepúsculo, são simples. Simplicidade é isso: quando o coração busca uma coisa só.
Jesus contava parábolas sobre a simplicidade. Falou sobre um homem que possuía muitas jóias, sem que nenhuma delas o fizesse feliz. Um dia, entretanto, descobriu uma jóia, única, maravilhosa, pela qual se apaixonou. Fez então a troca que lhe trouxe alegria: vendeu as muitas e comprou a única.
Na multiplicidade nos perdemos: ignoramos o nosso desejo. Movemo-nos fascinados pela sedução das 10.000 coisas. Acontece que, como diz o segundo poema do Tao-Te-Ching, “as 10.000 coisas aparecem e desaparecem sem cessar.“ O caminho da multiplicidade é um caminho sem descanso. Cada ponto de chegada é um ponto de partida. Cada reencontro é uma despedida. É um caminho onde não existe casa ou ninho. A última das tentações com que o Diabo tentou o Filho de Deus foi a tentação da multiplicidade: “Levou-o ainda o Diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a sua glória e lhe disse: ‘Tudo isso te darei se prostrado me adorares.’“ Mas o que a multiplicidade faz é estilhaçar o coração. O coração que persegue o “muitos“ é um coração fragmentado, sem descanso. Palavras de Jesus: “De que vale ganhar o mundo inteiro e arruinar a vida?“ (Mateus 16.26).
O caminho da ciência e dos saberes é o caminho da multiplicidade. Adverte o escritor sagrado: “Não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne“ (Eclesiastes 12.12). Não há fim para as coisas que podem ser conhecidas e sabidas. O mundo dos saberes é um mundo de somas sem fim. É um caminho sem descanso para a alma. Não há saber diante do qual o coração possa dizer: “Cheguei, finalmente, ao lar“. Saberes não são lar. São, na melhor das hipóteses, tijolos para se construir uma casa. Mas os tijolos, eles mesmos, nada sabem sobre a casa. Os tijolos pertencem à multiplicidade. A casa pertence à simplicidade: uma única coisa.
Diz o Tao-Te-Ching: “Na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa.“
Diz T. S. Eliot: “Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?“
Diz Manoel de Barros: “Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar. Sábio é o que adivinha.“
Sabedoria é a arte de degustar. Sobre a sabedoria Nietzsche diz o seguinte: “A palavra grega que designa o sábio se prende, etimologicamente, a sapio, eu saboreio, sapiens, o degustador, sisyphus, o homem do gosto mais apurado. “A sabedoria é, assim, a arte de degustar, distinguir, discernir. O homem do saberes, diante da multiplicidade, “precipita-se sobre tudo o que é possível saber, na cega avidez de querer conhecer a qualquer preço.“ Mas o sábio está à procura das “coisas dignas de serem conhecidas“. Imagine um bufê: sobre a mesa enorme da multiplicidade, uma infinidade de pratos. O homem dos saberes, fascinado pelos pratos, se atira sobre eles: quer comer tudo. O sábio, ao contrário, para e pergunta ao seu corpo: “De toda essa multiplicidade, qual é o prato que vai lhe dar prazer e alegria?“ E assim, depois de meditar, escolhe um…
A sabedoria é a arte de reconhecer e degustar a alegria. Nascemos para a alegria. Não só nós. Diz Bachelard que o universo inteiro tem um destino de felicidade.
O Vinícius escreveu um lindo poema com o título de “Resta…“ Já velho, tendo andado pelo mundo da multiplicidade, ele olha para trás e vê o que restou: o que valeu a pena. “Resta esse coração queimando como um círio numa catedral em ruínas…“ “Resta essa capacidade de ternura…“ “Resta esse antigo respeito pela noite…“ “Resta essa vontade de chorar diante da beleza…“. Vinícius vai, assim, contando as vivências que lhe deram alegria. Foram elas que restaram.
As coisas que restam sobrevivem num lugar da alma que se chama saudade. A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. Aprovadas foram as experiências que deram alegria. O que valeu a pena está destinado à eternidade. A saudade é o rosto da eternidade refletido no rio do tempo. É para isso que necessitamos dos deuses, para que o rio do tempo seja circular: “Lança o teu pão sobre as águas porque depois de muitos dias o encontrarás…“ Oramos para que aquilo que se perdeu no passado nos seja devolvido no futuro. Acho que Deus não se incomodaria se nós o chamássemos de Eterno Retorno: pois é só isso que pedimos dele, que as coisas da saudade retornem.
Ando pelas cavernas da minha memória. Há muitas coisas maravilhosas: cenários, lugares, alguns paradisíacos, outros estranhos e curiosos, viagens, eventos que marcaram o tempo da minha vida, encontros com pessoas notáveis. Mas essas memórias, a despeito do seu tamanho, não me fazem nada. Não sinto vontade de chorar. Não sinto vontade de voltar.
Aí eu consulto o meu bolso da saudade. Lá se encontram pedaços do meu corpo, alegrias. Observo atentamente, e nada encontro que tenha brilho no mundo da multiplicidade. São coisas pequenas, que nem foram notadas por outras pessoas: cenas, quadros: um filho menino empinando uma pipa na praia; noite de insônia e medo num quarto escuro, e do meio da escuridão a voz de um filho que diz: “Papai, eu gosto muito de você!“; filha brincando com uma cachorrinha que já morreu (chorei muito por causa dela, a Flora); menino andando à cavalo, antes do nascer do sol, em meio ao campo perfumado de capim gordura; um velho, fumando cachimbo, contemplando a chuva que cai sobre as plantas e dizendo: “Veja como estão agradecidas!“ Amigos. Memórias de poemas, de estórias, de músicas.
Diz Guimarães Rosa que “felicidade só em raros momentos de distração…“ Certo. Ela vem quando não se espera, em lugares que não se imagina. Dito por Jesus: “É como o vento: sopra onde quer, não sabes donde vem nem para onde vai…“ Sabedoria é a arte de provar e degustar a alegria, quando ela vem. Mas só dominam essa arte aqueles que têm a graça da simplicidade. Porque a alegria só mora nas coisas simples.
Rubem Alves

Fonte: ॐ Luz da Alma





Todo mundo já ouviu a frase "menos é mais". Ótima por sinal. Mas assim como tudo na vida, a simplicidade tem lá seus dois lados. Aos olhos de quem a vê. O que é simples prá alguém pode ser glamuroso para outros e assim por diante... As pessoas vivem em mundos distintos e neles criam a realidade de suas vidas. Sem culpados. Sim, todo mundo quer viajar, adquirir cultura, apreciar o que é bom! Quem não gosta de comer bem, BEBER bem? Quem pode tem mais é que aproveitar, acho dygno. Mas cabe um conselho: humildade é uma qualidade de poucos.
Cada vez mais escassa, a humildade é atropelada com pressa por uma porção de coisas pequeninhas que deixam pelo caminho um rastro profundo e por vezes irreparável. Um dia hei de ver as pessoas se antenando disso (até eu) porque sei, nem sempre é proposital né?
“Humildade
Senhor, fazei com que eu aceite 
minha pobreza tal como sempre foi. 
Que não sinta o que não tenho. 
Não lamente o que podia ter 
e se perdeu por caminhos errados 
e nunca mais voltou. 
Dai, Senhor, que minha humildade 
seja como a chuva desejada 
caindo mansa, 
longa noite escura 
numa terra sedenta 
e num telhado velho. 
Que eu possa agradecer a Vós, 
minha cama estreita, 
minhas coisinhas pobres, 
minha casa de chão, 
pedras e tábuas remontadas. 
E ter sempre um feixe de lenha 
debaixo do meu fogão de taipa, 
e acender, eu mesma, 
o fogo alegre da minha casa 
na manhã de um novo dia que começa.”
Cora Coralina

A prática da felicidade


Para mim, ser feliz significa sofrer menos. Se não fôssemos capazes de transformar a dor que existe dentro de nós, a felicidade seria impossível. Muitas pessoas procuram a felicidade fora de si mesmas, mas a verdadeira felicidade precisa vir de dentro de nós. Nossa cultura tem muitas receitas de felicidade, e afirma que a atingimos quando possuímos uma grande quantidade de dinheiro, muito poder e uma elevada posição na sociedade. Mas, se você observar com cuidado, verá que numerosas pessoas ricas e famosas não são felizes. Até você já viveu esta experiência: depois de alcançar um bem material que desejava ardentemente, experimentou alegria durante um certo tempo, mas rapidamente voltou à insatisfação inicial, passando a desejar outra coisa. Este é um processo interminável e frustrante.

O Buda e os monges da época dele não possuíam nada, a não ser três mantos e uma tigela de comida, mas eram felizes porque tinham algo extremamente precioso: a liberdade. De acordo com os ensinamentos do Buda, a condição básica para a felicidade é a liberdade. Não estamos nos referindo aqui à liberdade política, e sim à liberdade que conquistamos quando nos libertamos da raiva, do desespero, do ciúme e das ilusões. Buda os descreve como venenos. Enquanto eles estão no nosso coração, é impossível ser feliz.

Estamos muito estruturados em nossos comportamentos. Vivemos num mundo violento e reproduzimos, desde muito cedo, sem nos darmos conta, essa violência nos pequenos gestos do cotidiano, na relação com nossos parceiros, filhos, família, companheiros de trabalho, pessoas com quem cruzamos na rua. Regamos abundantemente a semente da raiva existente dentro de cada um de nós, e nos descuidamos das sementes do amor, da compaixão, da doçura, da solidariedade. Solidificamos os hábitos agressivos e recebemos agressão de volta, num processo sem fim.

Para que essa estrutura seja desmanchada, para que as sementes positivas sejam nutridas e para que o hábito se transforme, é necessário ouvirmos muitas vezes os novos conceitos, as novas práticas, os novos ensinamentos. Por isso eles serão repetidos, para que impregnem o seu ser, condicionem uma nova consciência, comecem a se traduzir nas suas atitudes, e tragam, para você e para o mundo, a paz, a felicidade e a harmonia que todos buscamos.

Suponhamos que, numa determinada família, pai e filho estão com raiva um do outro. Eles não conseguem mais se comunicar e por isso sofrem muito: Nenhum dos dois quer permanecer preso à raiva que estão sentindo, mas não sabem como dominá-la.

Quando estamos com raiva, sofremos como se estivéssemos ardendo no fogo do inferno. Quando sentimos um grande desespero ou ciúme, estamos no inferno. Precisamos, nesses momentos, procurar um amigo ou uma amiga que nos ajude a transformar a raiva e o desespero que ardem em nós.

Ouvir com compaixão alivia o sofrimento Quando as palavras de uma pessoa estão cheias de raiva, é sinal de que ela está sofrendo profundamente. Por sofrer tanto, ela fica cheia de amargura, torna-se agressiva e está sempre pronta a se queixar e culpar os outros por seus problemas. Por isso você acha muito desagradável escutar o que ela tem a dizer e procura evitá-la. Para compreender e transformar a raiva, precisamos aprender a ouvir com compaixão e usar palavras amorosas.

Compaixão não é pena, é solidariedade, é colocar-se no lugar do outro para compreender o que ele sente. Existe um Bodisatva um Grande Ser capaz de ouvir profundamente e com grande compaixão. Quando somos capazes de ouvir alguém com compaixão, como este Grande Ser, conseguimos aliviar o sofrimento e oferecer uma orientação concreta àqueles que nos procuram em busca de ajuda. Não tenha pressa. Fique tranqüilamente ao lado da pessoa durante o tempo que for necessário e escute o que ela tem a dizer, deixando que ela se expresse livremente. Repito, você poderá aliviar grande parte do sofrimento dela se mantiver viva a compaixão durante todo o tempo em que a estiver ouvindo.

Você precisa se concentrar bastante enquanto escuta, ouvindo com todo o seu ser: com os olhos, os ouvidos, o corpo a mente. Se você apenas fingir que está ouvindo e não se esforçar para prestar atenção com a totalidade do seu ser, a outra pessoa perceberá isso e o sofrimento dela não será aliviado. Não é fácil manter essa concentração, porque o nosso pensamento se evade muitas vezes. Mas se você respirar serena e profundamente e trouxer de volta a atenção sempre que ela se dispersar, com o desejo sincero de ajudar a pessoa a encontrar alívio, você será capaz de sustentar a compaixão enquanto estiver ouvindo. Ouvir com compaixão é uma prática muito profunda. Você não ouve para julgar ou culpar ninguém. Você só escuta porque quer que a outra pessoa sofra menos. Ela pode ser seu pai, seu filho, sua filha, seu companheiro ou alguém amigo. Ouvir a outra pessoa pode efetivamente ajudar a transformar a raiva e o sofrimento dela.

Conheço uma mulher católica que mora na América do Norte. Ela sofria muito porque seu relacionamento com o marido era extremamente difícil. O casal tinha uma formação acadêmica elevada, mas o marido estava em guerra com a mulher e os filhos, não conseguindo muitas vezes nem mesmo falar com eles. Todos na família procuravam evitá-lo, porque ele era como uma bomba prestes a explodir. A raiva dele era enorme, o que o fazia sofrer bastante. Ele achava que a mulher e os filhos o desprezavam, porque se afastavam dele. Não era desprezo o que a mulher e os filhos sentiam, era medo. Ficar perto daquele homem era perigoso, porque ele podia explodir a qualquer momento.

Certo dia, a esposa pensou em se matar porque não podia mais suportar a situação. Mas, antes de cometer suicídio, ela telefonou para uma amiga que era praticante do budismo e contou o que estava planejando. A amiga a havia convidado várias vezes para praticar a meditação, a fim de sofrer menos, mas ela sempre recusara o convite, explicando que, sendo católica, não poderia praticar ou seguir os ensinamentos budistas. Ao tomar conhecimento de que a amiga pretendia se matar, a mulher budista disse ao telefone: "Se você é de fato minha amiga, quero lhe fazer um pedido. Tome um táxi e venha até a minha casa." Quando a mulher chegou, a amiga insistiu para que ela ouvisse uma fita que continha uma palestra do darma que ensinava como restabelecer a comunicação com os outros, sobretudo os mais próximos. Deixou-a sozinha na sala e, quando voltou, uma hora e meia depois, a amiga passara por uma grande transformação.

Ela descobrira muitas coisas. Compreendera que era em parte responsável pelo próprio sofrimento e que também tinha causado um grande sofrimento ao marido, pois não fora capaz de ajudá-lo, Entendeu que a raiva do marido era causada por um grande sofrimento e que o fato de evitá-lo apenas aumentava sua dor. As palavras da fita a fizeram entender que, para ajudar a outra pessoa, ela tinha que ser capaz de ouvir com profunda compaixão. Deu-se conta de que não conseguira fazer isso nos últimos cinco anos.

Depois de ouvir a palestra do darma, a mulher sentiu um intenso desejo de ir para casa, procurar o marido e pedir-lhe que falasse de seus sentimentos, para ajudá-lo. Mas a amiga budista lhe disse:  "Não, minha amiga, você não deve fazer isso hoje, porque, para ouvir com compaixão, é preciso treinar durante pelo menos uma ou duas semanas." A budista convidou então a amiga católica para participar de um retiro, onde ela poderia aprender mais.

Quatrocentas e cinqüenta pessoas participaram do retiro, comendo, dormindo e praticando juntas durante seis dias. Praticaram a respiração consciente, permanecendo atentas ao ar que entrava e saía, para unir o corpo e a mente. Praticaram o andar consciente, concentrando-se em cada passo, e o sentar consciente, para se tornarem capazes de observar e abraçar o sofrimento à sua volta.

Além de ouvir palestras sobre o darma, todas praticaram a arte de escutar umas às outras e usar palavras amorosas. Tentaram ouvir profundamente o que a outra dizia para compreender seu sofrimento. A mulher católica entregou-se com muita seriedade e profundidade à prática, porque para ela se tratava de uma questão de vida ou morte.

Ao voltar para casa depois do retiro, ela se sentia muito calma, com o coração repleto de compaixão, querendo sinceramente ajudar o marido a desarmar a bomba que pulsava dentro dele. Ela se movia devagar, prestando atenção em seus passos e respirando lenta e conscientemente para permanecer calma e alimentar sua compaixão. O marido notou imediatamente a mudança e surpreendeu-se quando a mulher se aproximou e se sentou perto dele, algo que não fazia há cinco anos.

Ela ficou em silêncio durante talvez dez minutos e depois colocou delicadamente a mão sobre a dele, dizendo: "Querido, eu sei que você tem sofrido muito nos últimos cinco anos e sinto muito por isso. Sei que sou em grande parte responsável pelo seu sofrimento. Cometi muitos erros e lhe causei muita dor, mesmo sem desejar. Sinto de fato muitíssimo. Gostaria que você me desse a chance de recomeçar. Quero fazer você feliz, mas não tenho sabido como, e não quero mais continuar desse jeito. Por isso, querido, preciso que você me ajude a compreendê-lo melhor para poder amá-lo melhor. Por favor, me diga o que se passa no seu coração. Eu sei que você sofre muito, mas preciso conhecer seu sofrimento para não repetir os mesmos erros do passado. Se você não me ajudar, não posso fazer nada. Preciso da sua ajuda para parar de magoá-la. Tudo o que eu quero é amar você." Ao ouvi-la falando dessa maneira, ele começou a chorar. Chorou como uma criança.

Sua mulher estivera amarga durante muito tempo. Ela gritava o tempo todo, criticando-o, e suas palavras eram cheias de raiva e agressividade. Tudo o que eles faziam era brigar um com o outro. Há anos ela não falava com ele daquele jeito, com tanto amor e carinho. Quando ela viu o marido chorar, soube que tinha uma chance. A porta do coração do marido começava a se abrir de novo. Ela sabia que precisava ter muito cuidado e por isso continuou a praticar a respiração consciente. Disse apenas: "Por favor, meu querido, abra seu coração para mim. Quero aprender a fazer melhor as coisas para não continuar a cometer erros."

Toda a formação acadêmica dos dois não lhes ensinara a ouvir um ao outro com compaixão. Mas aquela noite foi um marco na vida daquele homem e daquela mulher, porque ela aprendera a ouvir com compaixão. Passaram muitas horas conversando, e este foi o início de uma feliz reconciliação.

Quando a prática é correta e adequada, poucas horas podem ser suficientes para produzir a transformação e a cura. A conversa daquela noite fez com que o marido se inscrevesse também em um retiro.

Esse retiro durou seis dias e também causou no marido uma grande transformação. Durante uma meditação do chá, ele .apresentou a mulher aos outros participantes, dizendo: "Queridos. amigos e companheiros, gostaria de .apresentar a vocês um Bodisatva, um Grande Ser. Trata-se da minha mulher um , grande Bodisatva. Eu a fiz sofrer muito nos últimos cinco anos. Fui um completo i*****. Mas ela conseguiu mudar tudo. Ela salvou minha vida." A seguir, os dois contaram sua história e o que os levara a participar do retiro. Descreveram também como foram capazes de se reconciliar num nível profundo e renovar o amor que sentiam um pelo outro.


(Do livro “Aprendendo a lidar com a raiva”– Thich Nhat Hanh)
Sangha Virtual
 Estudos Budistas
Tradição do Ven. Thich Nhat Hanh

HUMILDADE x ORGULHO

Humildade. Esta palavra é muito usada, mas nem todas as pessoas conseguem entender o seu Verdadeiro significado. O termo humildade vem de húmus, palavra de origem latina que quer dizer terra fértil, rica em nutrientes e preparada para receber a semente. Assim, uma pessoa humilde está sempre disposta a aprender e deixar brotar no solo fértil da sua alma, a boa semente.

A verdadeira humildade é firme, segura, sóbria, e jamais compartilha com a hipocrisia ou com a pieguice. A humildade é a mais nobre de todas as virtudes pois somente ela predispõe o seu portador, à sabedoria real.

O contrário de humildade é orgulho, porque o orgulhoso nega tudo o que a humildade defende.

O orgulhoso é soberbo, julga-se superior e esconde-se por trás da falsa humildade ou da tola vaidade. Alguns exemplos talvez tornem mais claras as nossas reflexões.
Quando, por exemplo, uma pessoa humilde comete um erro, diz: "eu me equivoquei", pois sua intenção é de aprender, de crescer. Mas quando uma pessoa orgulhosa comete um erro, diz: "não foi minha culpa", porque se acha acima de qualquer suspeita. A pessoa humilde trabalha mais que a orgulhosa e por essa razão tem mais tempo.

Uma pessoa orgulhosa está sempre "muito ocupada" para fazer o que é necessário. A pessoa humilde enfrenta qualquer dificuldade e sempre vence os problemas.

A pessoa orgulhosa dá desculpas, mas não dá conta das suas obrigações e pendências. Uma pessoa humilde se compromete e realiza. Uma pessoa orgulhosa se acha perfeita. A pessoa humilde diz: "eu sou bom, porém não tão bom como eu gostaria de ser".

A pessoa humilde respeita aqueles que lhe são superiores e trata de aprender algo com todos. A orgulhosa resiste àqueles que lhe são superiores e trata de pôr-lhes defeitos. O humilde sempre faz algo mais, além da sua obrigação.

O orgulhoso não colabora, e sempre diz: "eu faço o meu trabalho". Uma pessoa humilde diz: "deve haver uma maneira melhor para fazer isto, e eu vou descobrir".

A pessoa orgulhosa afirma: "sempre fiz assim e não vou mudar meu estilo". A pessoa humilde compartilha suas experiências com colegas e amigos, o orgulhoso as guarda para si mesmo, porque teme a concorrência.

A pessoa orgulhosa não aceita críticas, a humilde está sempre disposta a ouvir todas as opiniões e a reter as melhores.Quem é humilde cresce sempre, quem é orgulhoso fica estagnado, iludido na falsa posição de superioridade.

O orgulhoso se diz céptico, por achar que não pode haver nada no universo que ele desconheça, o humilde reverencia ao criador, todos os dias, porque sabe que há muitas verdades que ainda desconhece.
Uma pessoa humilde defende as ideias que julga nobres, sem se importar de quem elas venham.
A pessoa orgulhosa defende sempre suas ideias, não porque acredite nelas, mas porque são suas.Enfim, como se pode perceber, o orgulho é grilhão que impede a evolução das criaturas, a humildade é chave que abre as portas da perfeição.

Você sabe por quê o mar é tão grande? Tão imenso? Tão poderoso? É porque foi humilde o bastante para colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios. Sabendo receber, tornou-se grande. Se quisesse ser o primeiro, se quisesse ficar acima de todos os rios, não seria mar, seria uma ilha. E certamente estaria isolado.


Publicado por Fátima dos Anjos em 

http://portalarcoiris.ning.com/group/portalarcoiris/forum/topic/show?id=2899738%3ATopic%3A660306&xgs=1&xg_source=msg_share_topic

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Curar a ferida em primeiro lugar



Curar a ferida em primeiro lugar
:: Bel Cesar ::
Quando somos atingidos por uma flecha, não devemos perder tempo buscando saber quem e por que nos feriu. Mas, sim, arrancar a flecha fora e cuidar, o quanto antes, da ferida. Este é o modo budista de lidar com os problemas: focamos a cura ao invés de cultivar a indignação que gera ainda mais dor.

Em vez de responder aos inúmeros porquês, focamo-nos em lidar com a situação de modo a assumir o autocontrole diante de nossos problemas. Afinal, quando não podemos mudar uma situação externa, ainda assim, podemos transformar o nosso modo de encará-la.

Enquanto estivermos contaminados pelo cansaço, pela raiva ou pela indignação, nossas atitudes serão tendencialmente unilaterais ou vingativas. O que o budismo nos alerta é que a primeira coisa a fazer quando recebemos qualquer tipo de agressão é nos interiorizarmos para recuperar o espaço interior.

Mais do que uma percepção mental dos fatos, devemos buscar o equilíbrio interior para que nosso pensamento volte a ser claro e amplo.

Na medida em que nos concentramos em curar a ferida, ao invés de indagar o porquê ela ocorreu, cultivamos o hábito mental de buscar soluções práticas que nos ajudam a nos desvencilhar dos problemas. Deste modo, não ficamos presos ao discurso ele não podia ter feito isso comigo que nos leva apenas à paralisia, mas passamos a nos mover em direção à solução interior, o que nos leva a um senso profundo de liberdade de podermos ser quem somos.

O mundo à nossa volta está repleto de informações conflitantes e confusas. Tornamo-nos reféns dos outros enquanto nos deixamos enganchar por seus conflitos.

Para nos desvencilharmos das confusões alheias, precisamos antes de tudo recuperar nosso espaço interior. Esta é a diferença entre gritar para o outro: Me solta e dizer internamente: Eu me solto.
Desta maneira, ganhamos autonomia interior, isto é, recuperamos o prazer e a habilidade de exercitar a nossa própria vontade de nos acalmar. Lama Gangchen nos encoraja a praticar a Autocura quando nos fala: Basta reconhecermos nossa própria capacidade e ousarmos aceitá-la.

Em seu livro Autocura Tântrica III (Ed. Gaia) ele esclarece: Para começarmos a vivenciar os níveis mais profundos da Autocura, nossa mente precisa começar a aceitar e usar o espaço interior da forma correta. Temos que compreender que há mais espaço em nossa mente muito sutil do que no mundo externo. Além disso, também precisamos entender que as situações perigosas que hoje vivenciamos são o resultado de causas e condições negativas criadas por nós no passado. É muito importante praticarmos a Autocura, pois se continuarmos a gravar negatividades em nosso espaço interior, embora nosso coração não possa explodir, uma terrível explosão global de negatividade pode acontecer, causando nosso Armagedão individual e planetário.
Para parar de gravar negatividades em nosso espaço interior, precisamos cultivar o hábito de nos interiorizarmos, de ampliarmos nosso espaço interior. Mas a capacidade de nos autossustentar surge à medida em que nos sentimos disponíveis para nós mesmos.

Se não nos sentimos capazes de lidar com certas emoções, devemos buscar pessoas que nos incentivem a lidar positivamente com elas. A solidariedade alheia nos ajuda a sentir e aceitar o que nem mesmo somos capazes de entender.

O importante é buscar coerência entre nosso mundo interior e a realidade exterior. Viver bem pressupõe considerar a realidade acima de qualquer coisa.

Ao recuperar o espaço interior, ganhamos uma nova disponibilidade para agir.








Bel Cesar é psicóloga e pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano. Trabalha com a técnica de EMDR, um método de Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares. Autora dos livros Viagem Interior ao Tibete, Morrer não se improvisa, O livro das Emoções, Mania de sofrer e recentemente O sutil desequilíbrio do estresse, todos pela editora Gaia.

Email: belcesar@ajato.com.br

quinta-feira, 27 de outubro de 2011


Posted: 26 Oct 2011 03:19 AM PDT
Mensagem de Saul
por John Smallman
em 26 de outubro de 2011




Todos vocês, portadores da luz - e se você estiver lendo isto você é um portador da luz - têm trabalhado diligentemente para ajudar a humanidade despertar, e seus incessantes esforços estão frutificando.

Por todo o mundo as atitudes das pessoas estão mudando.

Mais e mais estão fazendo a escolha de tratar e resolver problemas e desacordos através de meios pacíficos - negociações transparentes, debates e cooperação harmoniosa - apesar de que as reportagens da mídia evitam focalizar estas crescentes áreas de alegria e esperança.

A esperança é um aspecto da natureza humana que os tem encorajado a buscar satisfação e significado além do ambiente físico aparente aos seus cinco sentidos físicos.

Ela os leva a esperar que exista mais para a vida do que as várias sensações físicas e corpóreas experimentadas durante um período de tempo limitado, seguidas pelo término de tudo na morte física.

Não parece fazer qualquer sentido que o grande empreendimento complexo, criativo e cooperativo exigido para formar um ser humano deveria terminar, terminantemente e para sempre, com a morte.

Parecia totalmente sem propósito - tanto esforço, aprendizagem e sofrimento - viver somente para se preparar para a morte.

Tanta sabedoria e conhecimento acumulados, e então, num momento, tudo é perdido!

E vocês estão absolutamente corretos: não faz sentido!

Seres inteligentes, vívidos, amorosos, compassivos, o que todos vocês são, não morrem.

Vocês são imortais, tal como Deus os criou, e seu destino - o destino de que não se pode escapar - é infinita alegria eterna, como um com os outros e com o seu Criador.

É isto que Deus deseja para vocês eternamente, e como todos vocês são partes inseparáveis d'Ele, este também é seu desejo.

E a Vontade de Deus sempre é realizada; nenhum outro resultado é possível.

Porém, vocês escolheram fazer um jogo imaginário de separação, e vocês construíram a ilusão para ter algum lugar para jogar e experimentar o que isso significava.

Quanto mais vocês jogavam, mais real e convincente se tornava, até que vocês finalmente tiveram êxito em se convencer de que cada um de vocês era um ser pequeno, individual e impotente, permanentemente ameaçado um pelo outro e pelo ambiente hostil em que vocês se encontravam.

Parecia que o único jeito de assegurar sua sobrevivência era aprender a se defender, e é nisso que vocês têm focado sua atenção por éons.

Tanto que essa defesa se tornou uma das maiores indústrias do planeta!

É surpreendente quantas "coisas" vocês têm fabricado que podem ser usadas para se defender ou para atacar outros, e como fascinados, verdadeiramente hipnotizados vocês estão por seu contínuo foco em ataque e defesa.

O resultado disto são guerras praticamente contínuas, intercaladas por pequenos períodos de reagrupamento e preparação para a próxima guerra.

Que insanidade espantosa esse comportamento e foco da intenção demonstram!

Mas se trata somente de um jogo louco em um pesadelo horrível, do qual vocês muito em breve despertarão.

Vocês provaram, sem qualquer dúvida, pelas suas atividades no jogo que a separação não funciona e é completamente destrutiva em sua motivação e nos resultados, e sua esperança lhes tem mostrado que, com certeza, existe uma alternativa.

Por todo o mundo as pessoas estão deixando as atitudes que as têm mantido ancoradas no medo e na defesa, e estão começando a abrir seus corações para aceitar e acolher o campo de energia divina que os envolve o tempo todo, esperando que vocês façam isto.

Lembrem-se de que a ilusão, o jogo, guerra, pobreza, sofrimento e doença são todos conceitos que vocês embutiram no pesadelo em que, enquanto vocês continuarem a manter e apoiar pelas suas atitudes desamorosas, parece que vocês têm sua existência.

Mas vocês realmente têm sua existência na Realidade, no Céu, na União com Deus, que sempre os cerca e envolve, porque todos vocês são partes integrais e inseparáveis desse estado divino.

Vocês simplesmente escolheram, temporariamente, estar inconscientes dessa Verdade imutável.

Conforme vocês deixarem as atitudes desamorosas que vocês precisavam manter para fazer o jogo, a ilusão se desvanecerá e desaparecerá, e vocês despertarão na glória da Realidade onde vocês sempre existiram em alegria eterna com seu Pai Celestial.

Vocês estão se agitando no seu sono, antes de esfregar seus olhos e despertar no reconhecimento de sua verdadeira e imutável glória.

Com muito amor, Saul.



fonte: http://johnsmallman.wordpress.com/
Tradução: SINTESE
http://blogsintese.blogspot.com/
Respeite os créditos

Posted: 25 Oct 2011 12:00 PM PDT

O PAPEL DOS REINOS DA NATUREZA
NO PROCESSO DE ASCENSÃO
Esta mensagem foi trazida a vocês por Ute 
23 de outubro de 2011




Queridos amigos, 


Hoje eu fui a uma Reserva Natural aqui perto e, na entrada, Ele já estava esperando: um Ser de Luz, com cerca de 3 metros e meio de altura. Ele comunicou que tinha uma mensagem importante e urgente para humanidade e queria que eu fosse o mensageiro.

Ele não me disse o nome dele, mas estava indicando que ele era um embaixador de Arcanjo Ariel, que é o Anjo da Natureza.

Em nossa “conversa” ele não usou palavras, mas ele me mostrou bastante diretamente o que ele queria comunicar.

O que eu vi foi isto: que a Ascensão de Gaia não é somente apoiada e servida por nós os humanos, mas também, em um alto grau, pelos Espíritos e Anjos de Natureza. São eles que estão compondo uma luz vibracional superior nos éteres e no hábitat da flora e fauna e assim os ajudam a evoluir.

Ele me mostrou como todas as árvores e arbustos, e todas as folhas e brotos naquela reserva, estavam vibrando com luz radiante e como era pura e clara a aura deste lindo lugar, por causa da alta vibração com que os Espíritos de Natureza estão trabalhando.

Ele queria que todos vocês se lembrassem de que nós estamos, cada um, não importa a qual reino pertencemos, simplesmente vivendo em determinadas frequências que são harmoniosamente entrelaçadas com transições suaves, e, portanto, nós todos estamos, naturalmente, intimamente conectados.

Sem o trabalho e apoio dos Espíritos da Natureza, a ascensão da própria Gaia e nossa ascensão não seria possível, visto que nós também temos uma relação simbiótica com Gaia.

O Reino da Natureza é a ligação necessária no processo total de elevação das frequências de Gaia e de todos os reinos dela para poder ascender.

Os Espíritos da Natureza também querem que vocês saibam que eles estão – como muitos de nós – ancorando a Luz recém-chegada na Terra e assim eles preparam o campo etéreo dela, que também é criado pelas Forças da Natureza que ajudam Gaia no seu grande trabalho de transfiguração de seu corpo.

Ele me mostrou como tudo isto é um grande trabalho de cooperação!

Então, o que eles estão fazendo também é de ajuda significante para nós humanos que estamos nos preparando para a ascensão. E os Espíritos da Natureza estão nos convidando para passar um tempo na natureza onde eles estão alegremente nos esperando para se comunicarem conosco.

Como nós nos identificamos com um corpo tridimensional separado, nós assumimos que todo o trabalho de ascensão é feito por nós, por Gaia, pelos nossos Mestres Ascendidos e nossos Amigos Galácticos como seres separados.

Porém, os Espíritos da Natureza quiseram nos lembrar de que eles estão participando também e de que nossa conexão com eles pode nos ajudar a transcender nossa ilusão de separação, especialmente porque eles são nossos amigos que nos amam muito.

Para estar aberto a eles e os convidar conscientemente em nossos corações e os deixar ser uma parte de nossa experiência é necessária uma abertura de coração, entendendo e comungando com as forças de luz e amor que estão nos cercando diariamente.

Este Ser de Luz, que me cumprimentou quando eu entrei na Reserva, ainda está comigo enquanto eu estou digitando esta mensagem em meu computador aqui em casa. O amor dele é irradiante e lindo, e toca graciosamente meu coração. Eu sinto a sabedoria e a grandeza deste ser e a alegria dele.

Eu estou muito grata — e ele deseja estender todo seu amor e alegria a todos vocês também!

Ele partiu depois de ter certeza de que eu escrevi tudo que ele queria que vocês soubessem.





Copyright: Ute Posegga-Rudel, Outubro de 2011

http://radiantlyhappy.blogspot.com/

Esta mensagem foi recebida em um espaço sagrado e deve ser tratada de acordo e com respeito. Não é permitido o uso deste texto em vídeos com voz automática. Quando compartilhar esta mensagem, por favor, compartilhe juntamente com esta informação. Se você tiver perguntas, por favor, entre em contato comigo. Obrigada.

Tradução: SINTESE para os Blogs De Coração a Coração e Sintese

http://stelalecocq.blogspot.com/
http://blogsintese.blogspot.com/ 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A Ansiedade



- Divaldo Pereira Franco e Cura Real - José Carlos de Lucca- SENSACIONAL !!!

Cura real

Não trate apenas dos sintomas, tentando eliminá-los sem que a causa da enfermidade seja também extinta.

A cura real somente acontece do interior para o exterior .....


Sim, diga a seu médico que vc tem dor no peito,

mas diga tb que sua dor é dor de tristeza, é dor de angústia.

Conte a seu médico que vc tem azia,

mas descubra o motivo pelo qual você, com seu gênio, aumenta a produção de ácidos no estômago.


Relate que vc tem diabetes, no entanto, não se esqueça de dizer tb que não está encontrando mais doçura em sua vida e que está muito difícil suportar o peso de suas frustrações.


Mencione que vc sofre de enxaqueca, todavia confesse que padece com seu perfeccionismo, com a autocrítica, que é muito sensível à crítica alheia e demasiadamente ansioso.


Muitos querem se curar, mas poucos estão dispostos a neutralizar em sí o ácido da calúnia, o veneno da inveja, o bacilo do pessimismo e o câncer do egoismo.


Não querem mudar de vida.


Procuram a cura de um câncer, mas se recusam a abrir mão de uma simples mágoa.


Pretendem a desobstrução das artérias coronárias, mas querem continuar com o peito fechado pelo rancor e pela agressividade.


Almejam a cura de problemas oculares, todavia não retiram dos olhos a venda do criticismo e da maledicência.


Pedem a solução para a depressão, entretanto, não abrem mão do orgulho ferido e do forte sentimento de decepção em relação aperdas experimentadas.


Suplicam auxílio para os problemas de tireóide, mas não cuidam de suas frustrações e ressentimentos, não levantam a voz para expressarem suas legítimas necessidades.


Imploram a cura de um nódulo de mama, todavia, insistem em manter bloqueada a ternura e a afetividade por conta das feridas emocionais do passado.

Clamam pela intercessão divina, porém permanecem surdos aos gritos de socorro que partem de pessoas muito próximas de si mesmos.

Deus nos fala através de mil modos;

a enfermidade é um deles e por certo, o principal recado que lhe chega da sabedoria

divina é que está faltando mais amor e harmonia em sua vida.


Toda cura é sempre uma autocura e o Evangelho de Jesus é a farmácia onde encontraremos os remédios que nos curam por dentro.

Há dois mil anos esses remédios estão à nossa disposição.

Quando nos decidiremos? Livro:O Médico Jesus- José Carlos De Lucca

"A melhor maneira de mergulhar em Deus é através do amor ."