domingo, 25 de julho de 2010

DIA DO PERDÃO - HOJE 25 DE JULHO


Durante a sua permanência no planeta Terra, os Maias nos ensinaram os segredos do tempo galáctico, cientes dos ciclos lineares limitadores a que todos nós, seres humanos, fomos submetidos.

Sabiam que tínhamos perdido a habilidade natural de perceber os ciclos de Luz Cósmica ao longo de nossa existência, e que esta forma linear do tempo atual é controladora e esconde os verdadeiros aspectos multidimensionais do tempo.
A contagem do tempo Maia baseia-se em 13 ciclos lunares de 28 dias por ano solar, perfazendo 364 dias, mais um chamado de ‘Fora do Tempo’, entre o Ano Velho e o ano Novo. Pelo calendário Maia, o dia fora do tempo é o dia 25 de Julho.
Os Maias consideravam este dia como uma grande oportunidade de reciclar, recomeçar, recarregar as energias, libertar o que já não é mais preciso, agradecer por tudo o que foi recebido no período anterior em todos os aspectos, agradecendo inclusive os momentos menos bons, pois eles também são aspectos importantes na nossa aprendizagem e evolução como seres humanos, cuja essência é espiritual.
O dia 25 de julho é o Dia-Fora-do-Tempo ou dia do Perdão, que antecede o Ano Novo Maia que se inicia em 26 de julho.
No dia 26 de Julho recomeça um novo ciclo com o nascimento astronômico de Sirius, que se eleva no horizonte juntamente com o Sol, trazendo uma energia de limpeza e purificação interior, trabalhando os nossos corpos sutis, principalmente o emocional.
Muitos acreditam que seguindo este calendário mudaremos a nossa freqüência e entraremos no tempo real da harmonia e da Paz, onde o tempo deixa de ser dinheiro para ser arte.
O Calendário da Paz permite sairmos da freqüência artificial para a sincronicidade da Lei do Tempo e a freqüência natural 13:20, que rege o nosso Sistema Solar e toda a Galáxia. A calendário de 13 luas de 28 dias é uma medida de exatidão biológica da órbita do nosso planeta ao redor da sua estrela, o Sol. É um padrão de medida perfeito que coordena e sincroniza as fases da Lua com os ciclos galácticos e o tempo.

Portanto domingo é o dia do PERDÃO...e segunda estaremos iniciando um novo ano.
 
Quem me enviou esta explicação foi um grande amigo Haroldo Muller...
 
Obrigada, paz e luz

terça-feira, 20 de julho de 2010

Amigos de Verdade


Ah como é bom ter amigos de verdade,

Aqueles que a gente conta sempre que dá vontade,
Esses amigos a gente pode contar em uma única mão,
Pois com certeza estão dentro do coração.
Esses amigos nos ajudam sempre que precisamos,
Ficam do nosso lado toda vez que necessitamos,
Pois assim deve ser uma amizade verdadeira e leal,
Algo muito forte e complexo, que não existe igual.
Ficaria o dia inteiro, escrevendo dos amigos de verdade,
Mas não tenho todo esse tempo, e isso é uma maldade,
Falar deles é muito bom, muito fácil e divertido,
Sem eles na minha vida é como se eu tivesse morrido.
Amigos de verdade, o que mais posso falar,
São maravilhosos pra caramba, com eles sempre posso contar,
Eles aparecem em nossas vidas, completamente de repente,
E vão ficando, vão ficando, e não saem da nossa mente.
Eu gosto tanto deles que vocês não têm noção,
Com certeza eles estão dentro do meu coração,
Ah como é bom ter amigos de verdade,
E que Deus abençoe a nossa amizade.

sábado, 17 de julho de 2010

Fernando Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 - Lisboa, 30 de novembro de 1935)


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

(Fernando Pessoa)



O SUCESSO É SER FELIZ, O RESTO É CONSEQUÊNCIA. (autor desconhecido)

Desiderata

Há 318 anos, em 1692, alguém - que, despreendido de vaidade ou egoísmo, sequer assinou o nome - deixou na igreja de uma cidade americana este texto que condensa, em sua mínima dimensão, bibliotecas inteiras de Conhecimento Real.



A quem quer haja sido, nossa gratidão e que o Criador o tenha em Sua Luz: foi e é uma Grande Alma.





Desiderata


Caminha calmo entre o ruído e a pressa e pensa na paz que podes encontrar no silêncio.
Na medida do possível, e sem render-te, mantém boas relações com todas as pessoas.
Diz tua verdade de maneira tranquila e clara; e escuta aos demais, inclusive ao teimoso e ignorante, pois eles também têm sua própria história.
Evita as pessoas barulhentas e agressivas, pois elas são um desgaste para o espírito.
Se te comparares aos demais, podes tornar-te vaidoso ou amargurado, pois sempre haverá pessoas menores e maiores que tu.
Desfruta de teus êxitos, assim como de teus planos.
Mantém o interesse em tua profissão, por mais humilde que seja; ela é um verdadeiro tesouro no fortuito mudar dos tempos.
Sê cauteloso em teus negócios pois o mundo está cheio de enganos, mas não deixe que isto te torne cego para a virtude que existe. Há muitas pessoas que se esforçam por alcançar nobres ideais.
Em todo lugar a vida está cheia de heroísmo.
Sê sincero contigo mesmo. Especialmente, não finjas afeto. Tampouco sejas cínico no amor, pois no meio de todas as asperezas e desenganos, o amor é perene como a relva.
Acata docilmente ao conselho dos anos, abandonando com altivez as coisas da juventude. Cultiva a força do espírito para que te proteja das adversidades repentinas.
Muitos temores nascem da fadiga e da solidão.
Sobre uma sã disciplina, sê benigno contigo mesmo. Tu és uma criatura do universo; não menos que as plantas e as estrelas, tens o direito de existir e ainda que te pareça certo ou não, indubitavelmente o universo se desenvolve como deveria. Por isso, mantém a paz com Deus, qualquer que seja tua idéia Dele.
Quaisquer que sejam teus trabalhos e aspirações, conserva, na inquieta confusão da vida, a paz com tua alma.
Apesar de todas suas farsas, penalidades e sonhos desfeitos, este continua sendo um mundo maravilhoso.
Sê cauteloso.
Esforça-te para ser feliz.



Igreja Saint Paul - Baltimore - 1692.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A Fé é a única chama que não se apaga nunca

Diante de um jardim belo, coberto de roseiras perfumadas, o dono do jardim as espera florescer.. Não pensa na quantidade enorme de espinhos que seu tronco possui, toma cuidado com eles, mas espera o florir das rosas. Quando uma única rosa brota, enfeitando toda aquela roseira cheia de espinhos, o dono do jardim olha, avidamente, outros que podem surgir, sabendo que serão rosas a enfeitar amanhã.

Nós trazemos cravados na alma muitos espinhos do ontem, mas somos rosas, na essência sublime de Deus; nós também vamos florir em alegria. Se essas alegrias são poucas e as dores são muitas, alegrias aconteceram em nossas vidas e alegrias acontecerão sempre. Mesmo que sejam momentos, dias, algum tempo, mas como as roseiras, o sorriso brota, a paz chega e nós nos transformamos num canteirinho de paz.
Mas, existe o tempo, às vezes longo, em que só permanecem espinhos, o vendaval da dor assola e as pétalas de nossas esperanças, de nossas alegrias, caem pelo chão. Mas, não devemos nos esquecer de que essas pétalas caídas, serão adubo amanhã. Esse adubo precioso que mantém nosso espírito vivo, que mantém a roseira forte, que mantém a possibilidade de ela florir.
Nós trazemos muitos compromissos assumidos de vidas passadas, não podemos deixar que o desânimo, a tristeza, a desesperança nos domine. Porque só receberemos, realmente, um auxílio completo, à medida em que tivermos total confiança no alto. Aí sim, será possível Jesus nos estender as mãos e nós, desse amor imenso, desse grande médico de Deus que foi o mestre, recebermos a ajuda de que precisamos, lembrando de que toda a dor é cura para nossos corações, que toda separação é prognóstico de união, que todas as experiências são bênçãos preciosas que amealhamos no espírito.
Por isso, mantenham a chama da fé sempre acesa. A fé é a única chama que não se apaga nunca.

(Mensagem Recebida em 17.02.2000 por Shyrlene Soares Campos/Bezerra de Menezes)



Paz e Luz

PERDÃO E LIBERDADE

Aprendamos a perdoar, conquistando a liberdade de servir.
É imprescindível esquecer o mal para que o bem se efetue.
Onde trabalhas, exercita a tolerância construtiva para que a tarefa não te escravize a perturbações.
Em casa, guarda o entendimento fraterno, a fim de que a sombra não te algeme o espírito ao desespero.
Onde estiveres e onde fores, lembra-te do perdão incondicional, para que o auxílio dos outros te assegure paz à vida.
É indispensável que a compreensão reine hoje entre nós, para que amanhã não estejamos encarcerados na rede das trevas.
A morte não é libertação pura e simples.
Desencarnar-se a alma do corpo não é exonerar-se dos sentimentos que lhe são próprios.
Muitos conduzem consigo, além-túmulo, uma taça de fel envenenado com que aniquilam os melhores sonhos dos que ficaram na Terra, e muitos dos que ficam na Terra conservam consigo no coração um vaso de fogo vivo com que destroem as melhores esperanças dos que demandam o cinzento portal do túmulo.
Não procures para tua alma o inferno invisível do ódio.
Acomoda-te com o adversário ainda hoje, procurando entendê-lo e servi-lo, para que amanhã não te matricules em aflitivas contendas com forças ocultas.
Transferir a reconciliação para o caminho da morte é atormentar o caminho da própria vida.
Desculpa sempre, reconhecendo que não prescindimos da paciência alheia.
Nem sempre somos nós a vítima real, de vez que, por atitudes imanifestas, induzimos o próximo a agir contra nós convertendo-nos, ante os tribunais da Justiça Divina, em autores, intelectuais dos delitos que passamos a lamentar indebitamente diante dos outros.
Toda intolerância é violência.
Toda dureza espiritual é crueldade.
Quase sempre, a crítica é corrosivo do bem, tanto quanto a acusação habitualmente, é um chicote de brasas.
E sabendo que encontraremos na estrada a projeção de nós mesmos, conservemos o perdão por defensor de nossa liberdade, ajudando agora para que não sejamos desajudados depois.



Emmanuel

domingo, 11 de julho de 2010

JESUS E JUSTIÇA





Tem por objetivo a justiça reparar o dano causado e corrigir o infrator, tornando-o útil à sociedade na qual se encontra.
A justiça trabalha em favor da educação utilizando-se de métodos disciplinares, inclusive limitando a liberdade do delinqüente, a fim de poupá-lo, bem como a comunidade, de males mais graves.
O delito resulta do desrespeito aos códigos estabelecidos de leis que regem os povos, propiciando direitos e deveres iguais aos indivíduos.
Quando a justiça se corrompe, o homem tresvaria e o abuso da autoridade conduz aos extremos da sandice.
Em uma sociedade justa, todos desfrutam de oportunidades iguais de progresso, face a uma idêntica distribuição de rendas. Nela, o forte ampara o fraco, o sadio socorre o enfermo, o jovem ajuda o idoso, comportamento natural, decorrente de uma consciência clara de dever, que estabelece a felicidade como conseqüência da solidariedade entre as diversas criaturas.
À medida que o homem desenvolve os sentimentos e a inteligência se aprimora, as suas leis são mais brandas e sua justiça mais equânime.
Nos povos primitivos, a "lei do mais forte" prevalecia, substituída, mais tarde, pela condição absurda da hereditariedade, até alcançar os elevados princípios sócio-democráticos, nos quais, a responsabilidade pessoal tem prioridade na ação livre dos seus membros.
É longo, porém, ainda, o caminho a percorrer, para que seja alcançado o respeito do homem pela vida, pelo próximo, pela natureza, pela justiça sem arbitrariedade, sem punição.


***


Jesus fez-se paladino da justiça equânime. Sua atitude para com as pessoas era sempre a mesma: de benevolência, com o objetivo da educação. A Nicodemos, que era doutor da alta câmara do Sinédrio, concedeu uma entrevista, nada diferente daquela que facultou a Zaqueu, o cobrador de impostos, ou à convivência com Lázaro e suas irmãs, em Betânia, ou ao ladrão, na cruz, que Lhe buscara apoio.
Reconhecendo que os homens se diferenciam pelas suas conquistas intelectuais e morais e que a hierarquia na qual se encontram é de aquisição pessoal e sem jactância ou privilégios, a todos proporcionava as mesmas condições e oportunidades, jamais se excedendo com qualquer um deles.
À adultera, ou à vendedora de ilusões, ou aos sacerdotes que o interrogaram, ou aos saduceus hábeis, ou aos fariseus hipócritas, sempre concedeu o mesmo tratamento.
Quando invectivou os que tentavam envolvê-Lo em ciladas sofistas, comprometedoras, usou de energia sem esquecer da compaixão, por sabê-los enfermos da alma, da qual procedem todos os fenômenos do comportamento.
Num período de arbitrariedades, foi magnânimo; de abuso de poder, falou sobre a renuncia à arrogância, e fez-se humilde; de exploração, ensinou a generosidade e viveu-a.
Propôs que a nossa não fosse a "justiça dos fariseus" que, moralmente doentes, esfalfavam os fracos, exploravam as viúvas e as crianças, aproveitando- se da situação. E quando Pilatos, que iria lavar as mãos culpadas pela pusilanimidade do caráter, Lhe disse que tinha poder e autoridade sobre Ele, redargüiu-lhe que estes lhe haviam sido concedidos, desde que, por sua vez, ele também se encontrava sob uma condução maior. Porque o verdadeiro poder, a excelente justiça, vêm de Deus.


***


Emaranhado nos próprios erros e tropeçando nas malhas da incompleta justiça humana, reeduca-te.
Vítima das circunstâncias infelizes que te pesam, confia em Deus e aguarda.
Injustiçado e sob arbitrária cobrança, não te desesperes.
Paga agora o que esqueceste de regularizar ontem, certo de que a falência das leis terrenas não te exime de ser alcançado pela divina justiça.
Melhor que estejas sob reparação de compromissos, dos quais não te recordas, do que gozando a liberdade física, mas carregando a consciência culpada que se esconde na ilusão.
A real justiça sempre encontra o infrator. Por tua parte, sê justo, equânime para com todos, tomando como modelo de comportamento Jesus, que nunca se recusava.


(De “Jesus e atualidade”, de Divaldo Pereira Franco, pelo espírito Joanna de Ângelis)


Paz e Luz

NUNCA FALES


Nunca fales sem primeiro observar o que vai sair da tua boca.
A tua responsabilidade é muito grande pelo que falas aos outros.
A força mental que se transforma em idéias é carregada de magnetismo emprestado pelos teus sentimentos.
A tua mente é um campo de fusões eletromagnéticas, de onde partem todos os pensamentos que se consubstanciam em mensagens para os que te ouvem, levando a tua marca. Portanto, deves responder pela carga dos que recebem tuas palavras.
Se a tua mente for educada, o retomo será de paz.
Se não vigiares o que dizes e a indisciplina encontrar ambiente condizente com a desordem, a própria natureza devolverá o que deres aos teus companheiros, acentuando, de volta, as formas afins às tuas idéias.
Nunca fales mal de alguém, mesmo que te encontres atingido pela maledicência alheia.
Nunca penses ao contrário das leis do Amor, mesmo que o ambiente em que vives seja propício às conversações negativas.
O papel do homem de bem é vigiar a si mesmo no que pensa, fala e faz, pois o maior beneficiado é quem se educa e quem disciplina a si mesmo.
Tudo o que fizeres de bom, saído da nobreza da tua alma, estarás fazendo exclusivamente para ti. Tu serás o maior premiado.
Quem cumpre o dever nada mais está fazendo do que o próprio dever.
Nunca penses e nunca fales que és um portador de luzes para a humanidade.
Cada um cuida da sua própria conduta.
Se falares sobre o que fazes de bom, começas a corromper o Bem que intentas realizar.
E quando anunciamos alguma coisa do grau de Caridade a que atingimos, a vaidade não deixa de aumentar as proporções que não foram atingidas.
Distorcendo a verdade, caímos na depressão urdida pela mentira e a consciência nos cobra o que deixamos de fazer e que anunciamos aos outros sem ter feito.
Colocamos uma lente no bem que tentamos fazer e fazemos questão de mostrar a quem passa, tentando colocar viseiras nos olhos dos nossos companheiros, no que se refere aos nossos atos indignos. Tudo isso são ilusões. Estamos enganando a nós mesmos, porque ninguém engana as Leis e nem Quem as fez.
O orgulho e a vaidade estragam muitas vidas.
O orgulhoso e o vaidoso não desconfiam que os outros estão observando e analisando o que falam a mais do que realmente são.
Se és verdadeiramente um benfeitor da coletividade, pelos exemplos e pelas ações, não te apresses em divulgar isso, porque o próprio ar se encarrega de transmitir os teus valores, os próprios objetivos ao teu derredor denunciam e refletem as luzes que se desprendem do teu coração.
A auto-valorização é falta de discernimento e escassez de educação. Tu és o que és e nada mais.
Se intentas anunciar o que fazes, o que foi feito apresenta falsificações nas suas mais íntimas estruturas.
Quem fala muito sobre o que fez tem o intuito de esconder os erros que sempre estão à vista dos observadores.
O santo quase sempre nega seus feitos, mesmo os benefícios que atingiram a humanidade e, quando não tem outro jeito, responde que é um dever seu fazer o bem e, se isso é caridade, está fazendo por bem de si mesmo. Isso não ocorre com o ignorante, que sempre quer mostrar o que não é.
Fala menos de ti mesmo e, quando não suportares ficar calado, fala das tuas próprias deficiências, mesmo que não tenhas coragem de falar de todas.
Dize o que a tua coragem permitir e o teu coração suportar. Mas nunca fales sem pensar o que vais dizer.

(De “Cirurgia Moral”, de João Nunes Maia, pelo espírito Lancellin)

Paz e Luz

NÃO CENSURES

Não censures.
Onde o mal apareça, retifiquemos amando, empreendendo semelhante trabalho a partir de nós mesmos.
O cirurgião ampara o corpo enfermo, empregando atenção e carinho, com bisturis adequados.
O artista afeiçoa a pedra ao próprio sonho, aformoseando- lhe a estrutura com paciência e vagar.
Ninguém desfaz a treva sem luz.
E reconhecendo- se que a luz nasce da força que se desgasta, em louvor da cooperação e do benefício, o amor procede do coração que se entrega ao trabalho para compreender e auxiliar.
Quando estiveres a ponto de desanimar ante os empeços do mundo, de espírito inclinado à acusação e à amargura, lembra-te de Deus cuja presença fulge nas faixas mais simples da Natureza.
Divina Sabedoria apóia a semente para que germine, propiciando- lhe recursos imprescindíveis à existência;nutre- lhe os rebentos, doando-lhes condições precisas para que se desenvolvam, e, convertida a planta em árvore benfeitora, assegura-lhe a seiva e aguarda-lhe ocasião justa para a colheita dos frutos que enriquecerá o celeiro.
Em toda a parte da Terra, surpreendemos a esperança de Deus, em função ativa, seja na pedra que se erguerá em utilidade, no carvão que se fará diamante, no espinheiral que se metamorfoseará em ninho de flores, na gleba inculta que se transfigurará em jardim.
Deus opera com tempo igual para todos.
E a própria Sabedoria Divina nos auxilia a todos indistintamente, agindo, criando, renovando e sublimando com apoio nas horas; sempre que nos vejamos defrontados por dificuldades e incompreensões, saibamos servir com paciência e aprenderemos que, à frente dos problemas da vida, sejam eles quais forem, não existem razões para que venhamos a esmorecer ou desesperar.

Livro: Rumo certo. Espírito : Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.



Paz e Luz

quarta-feira, 7 de julho de 2010

DEUS PERMEIA CADA ÁTOMO DO UNIVERSO




   As pessoas buscam Deus e indagam: “Onde está Deus? Onde está Deus?” Deus está em toda parte.
Sarvatah Panipadam Tat Sarvathokshi Siromukham, SarvathaSruthimalloke Sarvamavruthya Tishthati (com mãos, pés, olhos, cabeça, boca e ouvidos, permeando tudo, interpenetra todo o universo).
   Deus não tem princípio nem fim; não nasce nem morre. O corpo humano é temporário e efêmero como uma bolha de água. Mas é a morada de Deus, que é eterno. Deus não está fora, está no interior de vocês.
  O mesmo Atma é imanente em todos os seres, inclusive pássaros, animais e insetos.
  Sejam quais forem seus sentimentos ao pensar em Deus, essa será a forma com que Deus Se manifestará diante de vocês. Daivam Manusha Rupena (Deus tem a forma de um ser humano). Todos somos encarnações de Deus. Logo, a resposta para a pergunta ”Onde está Deus?” é: “Deus está em toda parte”.
  O atma, presente em vocês, na forma de consciência está presente em todos. Não podem dizer que a consciência está aqui e não ali; está em toda parte. Deus é onipresente. Não é preciso procurar Deus, presente em toda parte, em todos os lugares. Portanto, é muito fácil conhecer Deus. Procurem compreender que tudo no universo é permeado por Deus. O objetivo de toda a sua educação é vivenciar Deus, presente em tudo e em cada ser. Atingir esse ideal deve ser o objetivo das suas vidas. Fechem os olhos e contemplem a forma de Deus de sua preferência. Seja qual for a forma, é nessa forma que Deus Se manifestará para vocês. Nunca pensem que Deus está em algum lugar distante ou que esteja presente apenas em algum local em particular e não em outro. Ele está presente em toda parte e permeia cada átomo do universo.


VEJAM DEUS EM TODOS

  A verdadeira nova era começa quando o homem tem pensamentos novos e nobres.
  Portanto, voltem-se para o seu o interior e vivenciem Deus presente em seus corações. Compreendam que Deus está presente em toda parte. Deus está onde as pessoas o adoram por diversos nomes. Pode haver diferenças em relação aos nomes e formas das pessoas, mas a divindade imanente em todas é a mesma. Ekham Sath Viprah Bahudha Vadanti (a verdade é uma, porém os sábios referem-se a ela por vários nomes). Deus não tem forma, está além de todos os nomes e formas.
Portanto, não limitem Deus a qualquer nome ou forma. Não tenham a falsa noção de que Deus está presente unicamente neste ou naquele lugar. Contemplem Deus em seus corações e obtenham Sua graça. Vejam Deus em todos. Com quem quer que se encontrem, ofereçam as suas saudações, considerando-o como encarnação de Deus. Isso é a verdadeira meditação. Não pensem que os seus corpos são permanentes.
O corpo físico dura somente por um tempo limitado. No final, deverão deixá-lo.

“Ame a Todos, Sirva a Todos”

– Sathya Sai Baba

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Tua vontade comanda o teu ser

Se aprendes a escolher perceberás que é a tua vontade que cria o teu estado interno e externo.
Se estiveres consciente disso, usarás tua vontade a favor de ti mesmo, pois ela tem o poder de restaurar-te em segundos, se assim permitires; mas, também, pode destruir-te, sem piedade, se não estiveres vigilante.
Mergulha mais fundo dentro de ti, para que sintas o quanto é importante que estabeleças ordem em tua Casa.
Esta resolução está em teu poder.
Trabalha um pouco mais com a tua vontade e entrega o teu ser inteiramente a tua intuição, a tua intenção de crescer; de propiciar-te momentos de amor e compreensão.
Sê paciente contigo mesmo e aceita este sentimento dentro de ti como se teu ser inteiro estivesse inspirando o perfume de uma flor.
E, na realidade, estás sendo perfumado com as essências divinas que brotam da tua decisão de ser feliz.

Autor desconhecido

MÃE NATUREZA

Não há como manter-se indiferente diante desta imensa tragédia coletiva, com nossos irmãos do outro lado do mundo. Difícil evitar o pensamento: Por quê? São tantos ainda os mistérios da natureza que o homem se vê perplexo, impotente e subjugado diante dos acontecimentos. Muitas mães se indagam, "porque Senhor tirar-me o filho na tenra infância, se ainda nada fez de mal para si ou para o mundo...?".
Não há como negar que a pergunta se faz justa e mereça uma resposta. Mas quem dará tão importante resposta? Muitos até acreditam que Deus está indiferente a tudo isto, como se nada pudesse fazer. E não pode. A Natureza é uma lei imutável, portanto não pode ser derrogada, alterada, adulterada ou maculada. Como então aceitar tão grande e inimaginável acontecimento?
Muitos dirão que é a culpa do homem por estar poluindo o ar, destruindo as matas, matando os animais, devastando o planeta, que tão amorosamente nos abriga. Apesar de tudo isso ser verdade, que o homem devasta o planeta, se acreditássemos em tal verdade, teríamos que admitir um Deus vingativo, colérico e não perfeito, uma heresia naturalmente, da parte daqueles que assim pensasse. Um Deus que, vigiando os atos do homem, em algum momento resolvesse "dar o troco". Estaria o homem, se assim fosse, "ardendo nas profundezas do mais imenso inferno".
Mas como tudo isso é pura fantasia de mentes fanáticas e mal instruídas, temos que nos reportar a outros princípios para tentar entender tais acontecimentos. Como poderia o homem, na sua imensa maioria ignorante das leis da natureza, crer que uma fenda no fundo do mar provocasse um "apocalipse das águas" destruindo e ceifando vidas... Nem sequer pode compreender como o fundo do mar pode deslocar placas tectônicas, se pensa que tudo "é tão sólido" e tão bem criado por Deus. "Eu vejo o azul dos céus, e o branco das nuvens. O brilho do dia abençoado... a sagrada noite escura... E eu penso comigo... que mundo maravilhoso"... As estrofes que você acaba de ler, é uma das que se encontram na maravilhosa música de Louis Armstrong, "Que Mundo Maravilhoso", a qual exalta o homem e a natureza das coisas... Como seria maravilhoso se o mundo fosse sempre belo, sem dor, sem misérias, sem fome, sem guerras, sem preconceitos. Como não seria maravilhoso este mundo, tão perfeito, que todos sonhamos? Como então aceitar e compreender tão grande tragédia? Epicuro, pensador da antiguidade, apresentou o seguinte dilema em sua época: "se Deus é bom e onipotente, não poderia haver mal sobre a Terra; havendo, ou Deus não quer acabar com o mal – e não é benevolente -, ou não pode fazê-lo – e não é onipotente".
Reflita bem, caro leitor, no tamanho do dilema apresentado! Mas com um pouco de reflexão e análise logo percebemos que Epicuro advoga a idéia de que Deus deve livrar todos os males do homem, até mesmo o mais comezinho deles. Assim seria muito bom vivermos e o mundo seria, de fato, maravilhoso, como na música de Louis Armstrong. Por outro lado, se há o mal, como ele diz e Deus não quer acabar com ele, não é, portanto benevolente, havendo aqui uma imensa contradição, pois este é um dos atributos do Criador: a benevolência para com seus filhos. Atribui ao Criador a incapacidade de agir em favor do homem; ora, outro atributo da divindade é exatamente a Onipotência. Epicuro, assim como a imensa parte da humanidade tiram de si as responsabilidades pelos seus próprios atos, para atribuí-las a outrem, de preferência alguém com poderes, como o Criador, para livrá-lo de todo o mal e salvá-lo das misérias humanas.
Muitas crenças e igrejas são fundamentadas sobre tais princípios, levando o homem a crer em uma salvação fora de si e não um projeto pessoal, de esforço e melhoria de si mesmo. Mas seria um castigo de Deus, imputando ao homem o sofrimento e a desolação, por ele estar usufruindo da natureza, criada pelo próprio Deus? Rousseau, outro pensador da antiguidade já afirmava: "não foi o Criador que reuniu 20 mil casas de seis ou sete andares numa área relativamente exígua". Quer dizer ele que, desconhece o homem a ação e o progresso da natureza, por isso "se torna vítima" do seu uso e exploração.
Falta-nos, portanto, o entendimento e consequentemente o ajustamento para vivermos melhor com as leis da natureza. Há também um outro filósofo, Shakespeare, que afirmava: "Entre o Céu e a Terra há mais mistérios do que a vossa vã filosofia possa imaginar". Sábias palavras, querido leitor, sábias palavras. Porém, com o advento de uma nova filosofia, que foi apresentada ao mundo, no ano de 1857, pelo cientista e pensador Hippolyte-Leon-Denizar Rivail (Allan Kardec) já pode a humanidade desfrutar de luzes de esclarecimentos para os grandes dilemas, mistérios e flagelos humanos e compreender as palavras do filosofo acima citado. "Estamos longe de conhecer todos os agentes ocultos da Natureza e mesmo todas as propriedades dos que já conhecemos; a eletricidade, aliás, multiplica diariamente ao infinito os recursos que oferece ao homem e parece dever iluminar a Ciência com uma nova luz", afirma Allan Kardec em sua análise introdutória de O Livro dos Espíritos.
Muitos duvidam de um Deus benevolente e onipotente, se crendo "solto" no Universo, questionando se a criação do mundo foi a melhor obra Dele, alegando que a Mãe Natureza é bruta, amoral e indiferente. Grande bobagem e revela uma falta de compreensão e entendimento dos princípios da criação. Gente sem fé, sem discernimento da grandiosidade da criação e da vida.
Estamos apresentando neste singelo artigo as justificativas, sob o ponto de vista espírita, que advoga que a justiça das provas, no caso desta tragédia coletiva, resulta de quitação de dívidas do passado daquele povo. Muitos dirão, mas afeta os culpados e também inocentes. "Mas sabe-se que o inocente de hoje é o culpado de ontem, quando lançou a discórdia, as revoluções, os crime de lesa-sociedade, oprimindo o fraco, etc.". "São essas faltas coletivas que são expiadas coletivamente pelos indivíduos que para elas concorreram, os quais se reencontram para sofrerem juntas as penas de talião, ou ter a ocasião de repararem o mal que fizeram, provando o seu devotamento à coisa pública, socorrendo e assistindo aqueles que outrora maltrataram. O que para muitos é incompreensível, inconciliável com a justiça de Deus; mas só o é por não compreenderem ou não aceitarem que a alma preexiste e já viveu antes, provocando seu destino de agora".
"A solidariedade, que é o verdadeiro laço social, não esta, pois, só para o presente; ela se estende no passado e no futuro, uma vez que as mesmas individualidades se encontraram, se reencontram e se encontrarão para subirem juntas as escalas do progresso, prestando-se concurso mútuo. Eis o que o Espiritismo faz compreender pela eqüitativa lei da reencarnação e a continuidade das relações entre os mesmos seres".
Segundo um provérbio chinês: "Quando os ventos da mudança sopram, algumas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento".
E você, caro leitor, levanta barreiras ou constrói moinhos de ventos?


Valci Silva

Tupã, SP

janeiro 2005