domingo, 29 de janeiro de 2012

Atlântida


Textos extraídos do livro "Akhenaton"


"A Atlântida não era apenas uma ilha, mas sim um território de dimensões continentais como nos relatou o filósofo Platão nos diálogos de Timeu e Crítias. Ela cobria quase a totalidade do Oceano Atlântico, estendendo-se desde a costa da atual Flórida até as ilhas Canárias, Açores e Madeira.
Sua cultura era muito avançada, sendo que em muitos pontos ultrapassava os povos atuais com facilidade. As nações são apenas berços para a reencarnação de grupos espirituais. Na Atlântida reencarnavam, há séculos, somente espíritos com graduação semelhante ao estágio que a humanidade atual irá atingir a partir do segundo século do terceiro milênio.
O grande fator de diferenciação do povo atlante em relação à humanidade atual era a sua visão liberta de paradigmas. Os atlantes enxergavam o plano invisível e não eram escravos do materialismo como os povos atuais, motivo pelo qual os habitantes da ilha de Posseidon desenvolveram de forma admirável as faculdades paranormais, o que permitia-lhes uma ligação direta com outras realidades dimensionais como, por exemplo, com a do mundo dos espíritos — a Pátria Maior.
Essa visão abrangente permitiu ao povo atlante desenvolver uma tecnologia energética que ficou conhecida pelo nome de "vril". Essa energia era desencadeada através dos elementos invisíveis da natureza e permitia um grande avanço nos meios de produção, proporcionando ao povo conforto e um elevado padrão de vida.
O "vril" era uma energia dinâmica capaz de se apresentar sob vários aspectos. Uma de suas formas mais comuns de manifestação era através da "inversão do eixo gravitacional" de elementos materiais. A partir de uma indução energética era possível erguer pesados blocos de rocha como se fossem monólitos de algodão, tecnologia que permitia a construção de grandes edifícios sem a utilização de máquinas pesadas. Era necessário apenas conduzir as pedras colossais aos locais apropriados depois de serem lapidadas através de avançada tecnologia.
Os primeiros egípcios, que ainda dominavam parcialmente o "vril", construíram as pirâmides de Gizé utilizando-se dessa tecnologia. Somente o "vril" poderia erguer monólitos com duas toneladas de peso sem a utilização de roldanas e guindastes.
Outros povos descendentes dos atlantes, como os habitantes da ilha de Páscoa e os Sumérios, também utilizaram-se dessa energia para erguer suas fantásticas construções e seus monumentos.
O povo egípcio, os maias, os astecas e outros povos da Antigüidade receberam a influência direta dos atlantes após a submersão da "Grande Ilha".
Diversas embarcações abandonaram a Atlântida antes do Grande Juízo Final, levando a bordo habitantes que foram viver em outras terras e caldearam sua cultura à dos povos primitivos do resto do globo. Esse fato proporcionou um grande impulso para o desenvolvimento tecnológico, que até hoje impressiona os historiadores.
Os egípcios são um grande exemplo! Até a quinta dinastia eles possuíam um avanço considerável. Ao contrário da ordem natural da evolução dos povos, eles nasceram "grandes" para depois entrarem em franca decadência. Inclusive os primeiros egípcios eram monoteístas e com o passar dos séculos declinaram à crença em vários deuses. Notamos aí o perfil dos capelinos (denominação atribuída aos espíritos exilados para a Terra, oriundos do Sistema de Capela, na Constelação do Cocheiro. Fato ocorrido após a submersão da Atlântida no período que corresponde ao início do atual ciclo evolutivo e que se encerará com o advento da Nova Era, já nas primeiras décadas do terceiro milênio), que promoveram a crença pagã entre os gregos, os egípcios e, posteriormente, os romanos.
Outro exemplo da presença atlante no resto do mundo é a construção de pirâmides por quase todos os povos antigos do planeta. No Egito tivemos as mais impressionantes demonstrações dessa cultura. A Atlântida era um continente repleto desses "catalisadores energéticos" que eram construídos com as mais belas pedras, desde o granito até o basalto negro. Na capital, Posseidon, existia a "Grande Pirâmide" que possuía um tamanho quatro vezes maior que a pirâmide de Keops, no Egito, e era composta de blocos de cristal branco, que posteriormente foram fusionados, tornando-se uma única peça. Essa grande pirâmide, hoje submersa nas profundezas do oceano, está localizada exatamente na região conhecida como "Triângulo das Bermudas", gerando uma espécie de energia magneto-espiritual que desencadeia os fenômenos já conhecidos e a rotineira alteração da leitura dos instrumentos de navegação.
Os atlantes dominavam também a tecnologia da informação de cristais de quartzo manipulados pela energia "vril". O avanço na área da informática foi tal que eles construíram centrais de informações semelhantes aos registros akhásicos do plano espiritual, onde está armazenado em som e imagem todo o pulsar da vida no Cosmo.
O povo atlante possuía os registros de todos os acontecimentos de sua civilização e utilizavam-se dessas informações para evitar o trabalho inútil, pois consideravam imperdoável desperdício de energia "criar o já criado". Portanto, dispunham de um sistema integrado de informações que gerava benefícios a todas as cidades do continente.
Outro ponto que fascinava os cientistas atlantes era a total automação dos processos produtivos, mas não com a finalidade de promovera exclusão social, gerando desemprego, como nos tempos atuais. A meta a atingir era a libertação das atividades rotineiras para que o homem pudesse se dedicar ao processo de criação e ao progresso espiritual.
A energia "vril" permitia também a criação de veículos não poluentes. Através da inversão do eixo gravitacional, os automóveis locomoviam-se sem rodas, flutuando a dez centímetros do chão. A movimentação em todas as direções e a diferença de velocidade eram comandadas por mudanças na inclinação desse eixo.
Talvez aos olhos das pessoas de mente estreita essas informações não passem de mera ficção, mas não podemos omitir a verdade ante a Nova Era que está por vir. Os encarnados na face do planeta precisam esclarecer-se, a fim de adaptarem-se às transformações que o futuro exigirá.
Na Atlântida as questões espirituais estavam intimamente associadas à ciência e às demais áreas do conhecimento humano. Era impossível falar de qualquer assunto sem envolver a causa primária da vida, que é a realidade espiritual."

A Natureza dos Elementos e os Elementos da Natureza



  

A NATUREZA DOS ELEMENTOS

 E OS ELEMENTOS DA NATUREZA 

ENQUANTO A TRADIÇÃO GREGA NOS ENSINA QUE
SÃO QUATRO OS ELEMENTOS: ÁGUA, FOGO, TERRA E AR,
OS CHINESES AFIRMAM QUE ESTES SÃO CINCO:
MADEIRA, FOGO, TERRA, METAL E ÁGUA.
AFINAL, QUEM TEM RAZÃO, OCIDENTE OU ORIENTE?

  Texto de Paulo Urban, publicado na Revista Planeta, edição 335, agosto/2000

(Dr. Paulo Urban é médico psiquiatra e Psicoterapeuta do Encantamento)
Saber quem tem razão quanto ao número de elementos que compõem a natureza é tarefa sem sentido. Quanto ao que eles representam, entretanto, parece haver uma aproximação de conceitos entre gregos e chineses. Os elementos são a essência das forças existentes na natureza, forças estas que interagem entre si, regendo por meio de suas variadas combinações todos os fenômenos da vida, em escala tanto primária quanto complexa.
Os antigos gregos identificaram quatro elementos primordiais, que se contrastavam dois a dois: água e fogo, ar e terra. Cada um deles, entretanto, era dedução óbvia da combinação de duas qualidades distintas, espécie de essência por detrás da essência que, misturadas, geravam as manifestações elementares. Assim, da mesma forma que a água era fruto da combinação do frio com a umidade, o fogo seria resultado da interação entre o quente e o seco; já o ar, traria em si a reunião de outras duas qualidades, quente e úmido, distinguindo-se assim da terra que, embora sendo seca, preferiu ser fria.
Os quatro elementos do mundo Ocidental: Terra, Água, Ar e Fogo
Os quatro elementos do mundo Ocidental: Terra, Água, Ar e Fogo
Indo além, os primeiros filósofos gregos, nomeados pré-socráticos, indagavam-se sobre aquilo que pudesse haver por detrás destas qualidades primevas que explicasse as diferentes manifestações da natureza e pudesse solucionar o sempiterno mistério da vida. Os gregos perscrutavam a physis (a natureza) no intuito de alcançar a origem do Cosmos. Para Tales de Mileto (séc. VI a.C.), por exemplo, a vida provinha da água (e muitos cientistas assim o crêem em nossos tempos); Anaximandro, seu discípulo, imaginou o apeiron (o ilimitado) como fonte primordial da natureza, e Anaxímenes (séc.V a.C.), o terceiro grande nome da Escola de Mileto, dizia ser o pneuma, isto é, o ar, a causa primeira por detrás de toda existência. Já o mestre Pitágoras (580-489 a.C.), primeiro dos pré-socráticos a intitular-se filósofo, fazendo-o entretanto na acepção literal do termo, já que não se julgava sábio mas declarava-se com afinidade pela sabedoria, acreditava ser o fogo o elemento sutil a alimentar todo o Universo (e não estava errado, já que as estrelas todas, além do Sol que nos mantém, são naturalmente fogo). Por detrás de sua “mônada” ou princípio estrutural e organizador da vida, estaria o fogo interior ou invisível, substância etérea, distinta do fogo comum que nossos sentidos percebem queimar, a servir de fonte de energia do Universo.
copyright AMORC
Empédocles de Agrigento (copyright - AMORC)
Até então os elementos eram tidos apenas isoladamente como agentes primordiais da vida. Quem primeiro os relacionou em seu conjunto a todas as manifestações da natureza foi Empédocles (492-435 a.C.). O sábio defendia entusiasticamente sua doutrina cosmogônica considerando os elementos como rhizomata, isto é, raízes permanentes da vida. Misturando-se entre si em diferentes proporções, produziriam todas as coisas temporais. Os quatro elementos seriam, portanto, forças perenes a sustentar todas as condições mutáveis e passageiras. Anaxágoras de Clazômena (500-428 a.C.) assimilou esta doutrina, mas, aprofundando-se nela, chegou ao conceito dehomeomerias, para ele substâncias primárias infinitas em número e em qualidades, descritas como partículas infinitesimais de matéria. Homogêneas e invisíveis, as homeomerias, a despeito de sua exigüidade, seriam responsáveis por tudo aquilo que podemos ver, capazes que são de se aglutinar em coacervados para formar todas as coisas, desde as mais simples às mais complexas. Neste raciocínio, todas as coisas existentes trariam potencialmente, em sua essência, todas as possibilidades de desdobramento e combinações permitidas às homeomerias, de modo que uma simples lasca de madeira, intrinsecamente, teria um pouco de tudo aquilo que há no Universo. Apresentar-se-ia como madeira porque as homeomerias deste material estariam nela mais concentradas do que todas as demais. Talvez tenha sido Anaxágoras o primeiro homem a imaginar algo próximo do conceito de fractais. Sua concepção holográfica do mundo intriga até hoje os cientistas da mecânica quântica. Que escritor de ficção científica ele não daria! Mas isto é assunto para outra matéria.
Os quatro humores hipocráticos
Os quatro humores hipocráticos
Fato concreto é que a teoria dos quatro elementos influiu sobremaneira sobre o pensamento médico de Hipócrates (460-370 a.C.), que associou a cada um deles um temperamento, classificando a partir daí os indivíduos. Afinal, as qualidades primevas não poderiam deixar de estar presentes também na alma humana, decretando traços de nosso comportamento, e da mesma forma relacionadas a toda uma série de doenças próprias de cada um dos quatro tipos de caráter assim determinados. Segundo o pai da medicina, o sangue era quente; a fleuma, fria; a bile negra, úmida; e bile amarela, seca. Isto distinguia quatro tipos de indivíduos: sangüíneos, fleumáticos, melancólicos e coléricos. Hipócrates propunha tratar o estado fleumático ou de deficiência (frio) excessiva pela estimulação (massagens) e administração de alimentos ou remédios quentes, bem como para os estados febris (quente) preconizava o resfriamento corporal, por meio de banhos ou bebidas.
Mas enxergar a dicotomia inerente a todos os fenômenos naturais não era privilégio da medicina hipocrática. No Oriente, possivelmente alguns milhares de anos antes da Antigüidade clássica, encontramos exatamente o mesmo princípio de dualidade existente por detrás de todos os seres, animados ou inanimados. Estamos falando de yin e yang, forças de naturezas completamente opostas mas paradoxalmente complementares entre si, conforme o expressa o taoísmo, concepção religiosa e cosmogônica dos chineses que repercutiu por toda a vida prática desta milenar cultura, influenciando obviamente o pensamento médico oriental.
Yin & Yang: polaridades do Tao
Yin & Yang: polaridades do Tao
Assim como os filósofos pré-socráticos, os chineses se perguntavam acerca da essência última do Universo, e há tempos já haviam batizado de Chi a energia vital onipresente e eterna. Os japoneses a denominam Ki, os hindus a chamam de Prana, os egípcios da Antigüidade a representavam em seus hieróglifos pela cruz ansata, ou Ankh, a significar o “sopro de vida”, e o grego Aristóteles discorreu amplamente sobre tal instância primordial em sua Metafísica, colocando-a em seu complexo conceito de “substância”.
Embora se atribua ao sábio Lao-Tse, (séc. VI a.C.) a base filosófica do taoísmo, escrita que está nos 81 aforismos de seu poema sagrado intitulado Tao Te King (traduzível por “Caminho de Sabedoria”), milhares de anos antes dele o pensamento chinês já admitia uma energia única a permear todas as coisas do Universo. Huang Ti, o Imperador Amarelo, personagem ao mesmo tempo real e lendário que teria vivido e governado a China por volta de 2700 a.C. já expressava este conceito em seu famoso Tratado de Medicina Interna, conhecido por Nei Ching Su Wen. As doenças todas seriam nada mais que conseqüência da falta de harmonia ou do desequilíbrio entre yang, o quente, e yin, o frio. Também seriam resultado de condições debilitantes causadas quer por excesso quer por deficiência de Chi, conforme sua instabilidade, devido ao predomínio acentuado de uma destas polaridades sobre a outra.
O Cosmos inteiro, segundo a concepção taoísta, estaria exercitando uma eterna dança harmônica e cíclica, resultado da perfeita interação dinâmica destas duas forças. O lado claro das montanhas, parte sul, que recebe o Sol, os chineses denominaram yang, cuja tradução aproximada seria “estandartes tremulando sob o Sol”; ao lado norte e sombrio das cordilheiras, deram o nome yin, cujo sentido mais próximo nos dá a idéia de “sombras, repouso ou tranqüilidade”. Yang é, assim, o princípio masculino que se contrasta ao feminino yin; é atividade e movimento em oposição à passividade e ao repouso. Enquanto yang se exterioriza, yin se compenetra. Yang é extrovertido e consciente; yin, além de inconsciente, é a própria introversão.
Curiosamente, Empédocles, do outro lado do mundo chegou a dizer praticamente a mesma coisa quando afirmou que duas forças antagônicas, Amor e Luta, eram os princípios ativos existentes por detrás dos quatro elementos, e que de sua interação dependia o equilíbrio do Cosmos. Amor unia os elementos, conquanto a Luta os separava. Deste jogo permanente de forças, tudo se cria e se transforma.
A criatividade chinesa associou ainda números a estas duas naturezas; yang, por ser ativo, símbolo do Céu, criador em sua natureza, é quem começa o jogo da vida; por isso recebe o número 1. Yin, que infalivelmente responde ao chamado de yang com sua receptividade; representa a Mãe-Terra, e recebe o número 2 a expressar a dualidade presente nos números pares. Daí por diante, yang será sempre ímpar; yin, par. Se representarmos a base estrutural da vida pelo primeiro ciclo de números naturais, teremos então yang como a soma dos ímpares 1+3+5+7+9 = 25. Este é o número do Céu. Yin, de mesma forma, será o montante dos pares: 2+4+6+8+10 = 30, o número da Terra. Para que o Universo permaneça fechado em si mesmo e, portanto, perfeito, sem começo nem fim, a diferença entre Céu e Terra deve ser preenchida. Intuíram então os chineses que seriam cinco os elementos a cumprir esse papel, capazes de entregar a Terra o Universo inteiro em suas mãos, dinamicamente equilibrado. Reciprocamente, é por meio deles que nos reportamos ao Céu (30-25 = 5). E foram batizados de madeira, fogo, terra, metal e água.
Ilustração de Mário Diniz
Ilustração de Mário Diniz
Guardadas as diferenças entre as duas concepções, a grega e a taoísta, o que de semelhante há entre elas é que tanto Ocidente quanto Oriente valem-se dos elementos quando querem representar o todo integrado em que se traduz a natureza. Se os cinco elementos dos chineses permitem a ligação entre o Céu e a Terra (o divino e o humano), os gregos, por sua vez se inspiraram nas quatro estações climáticas como forma de expressar a perfeição divina, já que o conjunto de seus quatro elementos nos confere a sensação de algo completo, cujo transcorrer é cíclico, permitindo-nos a cada ano observar o Cosmos desfilando à nossa volta. Sejam quatro ou cinco os elementos concebidos, o principal está em sua função, que é a mesma para estas diferentes tradições. Eles resgatam uma verdade que paira acima dos limites entre Ocidente e Oriente, já que não nos deixa esquecer de que o Cosmos, além de íntegro e perfeito, permite-nos a transcendência, a relação com instâncias que se situam além de nossa consciência, da mera condição humana. Ademais, nem Hipócrates nem os chineses em sua milenar medicina deixaram de frisar: os elementos estão também dentro de nós, pois somos nós a natureza, e nosso comportamento pode ser classificado conforme suas qualidades intrínsecas.
Também para os chineses era evidente a relação entre as estações e os elementos, ainda que o problema fosse fazer caber 5 elementos em 4 estações. Bem, a sabedoria oriental logo encontrou uma simples e perfeita solução para o dilema, e ainda associou a cada um dos elementos um órgão e uma víscera, um animal, uma cor, um sabor, uma nota musical, um temperamento etc.., assinalando assim que tudo na natureza encontra-se intrinsecamente entrelaçado. Isto é, cada uma das partes do Universo reflete o todo absoluto. Em suma, apenas outra forma de se dizer a mesma verdade a que chegara Anaxágoras com seu conceito de homeomerias.
Por analogia, maneira particularmente oriental de se observar os fenômenos da natureza, a madeira foi associada à primavera, período em que a energia Chi é ascendente, já que as árvores e as plantas brotam e crescem facilmente nesta estação. Na prática médica, madeira corresponde ao fígado e à vesícula biliar. Ao fogo relacionaram o calor do verão, quando a energia cósmica é predominantemente yang. Este elemento liga-se ao coração e ao intestino delgado. O outono foi associado ao metal; nele, Chi está em sentido descendente, por isso os frutos caem e são colhidos. Em nós, metal encontra-se nos pulmões e intestino grosso, já que a função básica do primeiro é recolher o Chi pela respiração para que o intestino despreze seu excesso pelas excreções. Ao inverno relacionaram o elemento água, fortemente ligado aos rins e à bexiga, órgãos que retêm os líquidos corporais. Água é elemento passivo, receptáculo de reservas e fonte de energia ancestral; e Tales de Mileto mais uma vez ficaria contente em saber disso, pois a água para os chineses é o elemento mais antigo, aquele que “entrega” o Chi a todo o restante do sistema. Bem, e o elemento terra, onde fica? Ora, os chineses perceberam que o final das estações, precisamente os últimos 18 dias de cada uma delas, está marcado por uma época de transição, de passagem de Chi para a estação seguinte. A estes períodos incaracterísticos, quando por vezes traços de todas as estações se mostram presentes num único dia, os taoístas relacionaram o elemento terra, de onde vem a nossa força, alicerce de toda a vida. Chi nestes períodos se recolhe e se fortalece antes de estar pronto para alimentar o próximo elemento. Terra seria, portanto, o elemento que sustenta e abriga todos os demais, razão pela qual foi associado ao estômago e ao sistema baço-pâncreas, órgãos relacionados à proteção do sangue, ao controle do tônus corporal, bem como aos processos digestivos e de nutrição.
Muito originais, os orientais ainda estabeleceram uma relação cíclica perene de geração e dominação entre os elementos. O “Ciclo de Geração”, também denominado ciclo “Mãe-Filho”, atesta que os elementos geram-se uns aos outros, de modo que sua interdependência é constante. Madeira, por exemplo, é mãe de fogo, já que lhe serve de alimento. Dessa queima, produz-se cinzas, isto é, terra, filha portanto do fogo. Terra, por sua vez, gera em seu seio o metal, os minérios todos que, por se liquefazerem dão origem à água, elemento filho de metal e ao mesmo tempo mãe de madeira, posto que água faz crescer a vegetação. Isto garante a mutabilidade da vida e o eterno retorno da energia primordial à sua origem, quando então se reinicia todo o ciclo.
Cinco Elementos.0.3
Outra relação que se estabelece entre os elementos é o “Ciclo de Dominação”, igualmente fechado e perfeito em si mesmo. Água domina o fogo, pois tem o poder de apagá-lo; este domina o metal, pois pode fundi-lo; metal domina a madeira, por ser mais forte e mais denso que ela; madeira controla a terra, já que tem o poder de retirar dela seus nutrientes todos; e terra controla a água, já que dela absorve sua umidade. Destarte, o ciclo volta ao seu começo. Estes dois ciclos, de geração e de domínio, permitem aos chineses tecer infinitas relações entre os órgãos e as vísceras de nosso corpo, sempre dentro de uma relatividade das partes com o todo. A teoria dos cinco elementos constitui-se numa das mais interessantes formas de pensamento da medicina oriental, assunto este que também nos levaria a uma outra matéria em que possamos melhor discuti-lo.
Finalizando, se são quatro ou cinco elementos a compor toda a natureza, pouco importa… o fundamental continua sendo o inexpugnável e doce mistério da vida, ao menos em parte, por ocidentais e orientais, em conjunto decifrado!
Dr. Paulo Urban

sábado, 28 de janeiro de 2012


AGORA É O MOMENTO DE FAZER UMA MUDANÇA POSITIVA!Por Patrícia Diane Cota-Robles
27 Janeiro de 2012
 
2012 nos lançou em águas desconhecidas. Estamos no meio da maior mudança da consciência que a Humanidade já experienciou, e a Terra e toda a sua Vida estão Ascendendo na Espiral da Evolução, através de DUAS mudanças dimensionais. Estamos Ascendendo da 3ª Dimensão para a 5ª Dimensão. Esta é uma experiência única que nunca foi tentada em qualquer sistema de mundos. Nunca um planeta que caiu no abismo da separação e da dualidade que existe na Terra, recebeu a oportunidade de Ascender através de DUAS mudanças dimensionais em um período tão curto de tempo. Este é um processo evolutivo que normalmente leva milhões de anos. Quando formos Vitoriosa e Divinamente bem sucedidos, o que ocorrerá através dos esforços unificados da Humanidade encarnada e da Companhia do Céu, teremos co-criado uma nova oitava da Divindade que irá beneficiar intensamente TODA a Criação. Não importa o quão grandiosa esta afirmação possa parecer, a Companhia do Céu disse que isto nem sequer começa a descrever adequadamente a magnitude do que o sucesso deste experimento irá realizar no interesse dos Filhos e Filhas de Deus, por todo o Universo.

Somos a soma total de todas as experiências que já tivemos. Através de existências de livre arbítrio e do abuso de nossas faculdades criativas do pensamento e do sentimento, a Humanidade é responsável por criar a ilusão da separação e da dualidade que existe na Terra. Estas criações humanas distorcidas e errôneas resultaram em dor e sofrimento incompreensíveis para a Humanidade e toda a Vida que evolui neste precioso planeta.
Uma vez que transmutemos as criações errôneas humanas da separação e da dualidade, o que devemos fazer a fim de Ascendermos para a 5ª Dimensão, nós iremos reter as lições que aprendemos a partir de nossos erros e da perda da consciência em relação ao Amor Divino e a Unidade de Toda a Vida. Quando Ascendermos, nós levaremos estas lições incrivelmente dolorosas conosco e elas serão gravadas no Salão do Conhecimento. Nossas lições duramente conquistadas estarão então disponíveis para cada Filho e Filha de Deus, através do estudo e da observação.
Isto significa que os nossos irmãos e irmãs em todo o Universo serão capazes de aprender as lições de separação e de dualidade SEM NUNCA ter que mergulhar nos abismos da dor e do sofrimento que a Humanidade experienciou fisicamente na Terra. Por esta razão, as Legiões da Luz em todo o Infinito, estão mantendo o espaço sagrado para o nosso sucesso neste experimento extraordinário. Todos nos Reinos da Verdade sabem o que esta vitória irá significar para os Filhos e Filhas de Deus. Isto é porque este minúsculo planeta e os Filhos e Filhas de Deus que nele evoluem, estão recebendo mais assistência dos Reinos Celestiais do que o nosso Deus Pai-Mãe tenha antes permitido.

Gostaria de compartilhar algumas informações importantes com vocês, de modo que compreendamos a nossa responsabilidade neste empenho. Cada homem, mulher e criança encarnado na Terra, neste momento crítico, estão aqui porque se ofereceram para ajudar neste experimento extraordinário. Todos nós estivemos nos preparando para este momento por um longo tempo, e já temos tudo o que precisamos dentro de nós para sermos bem sucedidos em nossa faceta do Plano Divino. Precisamos primeiro compreender a magnitude do que está realmente acontecendo na Terra.

O experimento em que estamos agora no meio, envolve um Alinhamento Cósmico conhecido como “A Mudança das Eras”. Por mais de 25 anos estivemos ouvindo sobre este alinhamento, mas a maior parte da informação está se referindo à conclusão do ciclo de 5.125 anos do Calendário Maia e o Alinhamento da Terra com o Centro Galáctico da Via Láctea. Este alinhamento coincide com o Solstício de 21 de Dezembro de 2012. Os Seres de Luz nos Reinos da Verdade Iluminada revelaram que, na Verdade, a Mudança das Eras é bem maior do que estamos compreendendo neste momento. Não é apenas a conclusão de um ciclo particular do Calendário Maia. A Mudança das Eras envolve um evento extremamente raro que acontece somente a cada milhões de anos.
Durante este raro Momento Celestial se encaixam ciclos Galácticos, Solares e Planetários dentro de ciclos, dentro de ciclos, em uma pulsação sincronizada. Esta pulsação unifica ritmicamente TODA a Criação com a Pulsação de nosso Onisciente, Onipotente e Onipresente Deus Pai-Mãe, o Eu Sou Cósmico, Tudo O Que É.

Para maior clareza, aqui estão apenas alguns dos grandes ciclos envolvidos na Mudança das Eras. Além do ciclo de 5.125 anos do Calendário Maia, no momento presente estamos experienciando o ciclo da transição da Terra da Era de Peixes de 2.166 anos para a Era de Aquário de 2166 anos. Estamos também experienciando o ápice do ciclo de 26.000 anos, conhecido como a Precessão do Equinócio, o ciclo de 438.000 anos de Kali Yuga, o ciclo de 1.800.000 anos de Satya Yuga, o ciclo de 4.400.000 anos de Mahayuga e o ciclo de 4 bilhões e quatrocentos milhões de anos de Kalpa, ou o Dia de Brahma. Um Kalpa equivale a 1.000 Mahayugas ou Eras Divinas. O Dia de Brahma reverbera com a principal força criativa da Divindade. Este ciclo é um dia nos “sete dias da Criação”, mencionado na Bíblia.

Durante o Momento Cósmico referido como a Mudança das Eras, todo o Universo se alinha sincronisticamente com a Pulsação do EU SOU Cósmico, a Fonte de Tudo O Que É. Uma vez que esta pulsação rítmica e unificada ocorra, nosso Deus Pai-Mãe Inspira toda a Criação na Espiral Ascendente da Evolução para a próxima dimensão de nossa experiência de aprendizagem. Esta é uma parte natural de nosso processo evolutivo como Filhos e Filhas de Deus. Estivemos passando por estas Inspirações Cósmicas desde que fomos primeiro exalados do Coração de nossos Pais Divinos. Mas este momento é diferente.

Através da Graça Divina sem precedentes de nosso Deus Pai-Mãe, a Humanidade e a Terra estão recebendo a oportunidade de Ascenderem através de DUAS mudanças dimensionais durante esta Inspiração Cósmica. Isto nunca aconteceu antes. A esperança de nossos Pais Divinos é que os Filhos e Filhas de Deus que evoluem na Terra irão finamente reverter os efeitos adversos de nossa queda da Graça, de modo que possamos alcançar o resto de nosso Sistema Solar e fazermos a mudança para a 5ª Dimensão.

Quando caímos da Graça há eons, nós descemos em tal separação e dualidade que quando foi o momento da última Mudança das Eras, não pudemos elevar as nossas cabeças acima da poça de lama de nossas criações errôneas humanas, o suficiente para vermos a Luz. Estávamos tão enterrados em nossa dor e sofrimento auto-impostos, que perdemos a oportunidade de Ascendermos para a 4ª Dimensão com o resto de nosso Sistema Solar. Tragicamente, fomos deixados para trás e estivemos lutando desde então através do lamaçal de nossas criações errôneas humanas e das terríveis palhaçadas de nossos egos humanos fragmentados, baseados no medo.

Ainda que a separação e a dualidade que experienciamos na Terra não fosse parte do Plano Divino Original, uma vez que criamos esta situação, as nossas Presenças EU SOU e a Companhia do Céu decidiram que as lições que aprendemos a partir da experiência, deveriam ser usadas para impedir que outros Filhos de Deus cometessem o mesmo erro. Este objetivo foi alcançado bem além do que era necessário. Estivemos nos contorcendo por muito tempo nas atrocidades que criamos quando nos esquecemos da Unidade de TODA a Vida e a Verdade profunda de que o AMOR é Tudo O Que É!

Assim, aqui estamos no meio de outra Mudança das Eras e o nosso Sistema Solar está Ascendendo da 4ª para a 5ª Dimensão. Durante a última mudança, apenas a Terra foi deixada para trás na luta da 3ª Dimensão. Nosso Deus Pai/Mãe e a Companhia do Céu sentiram que estivemos chafurdando no pântano de nossas criações errôneas humanas por tempo suficiente. Eles não querem que Qualquer Um de Nós seja deixado para trás desta vez, forçados a suportar as nossas dolorosas criações errôneas por milhares de anos. O problema é que eles não podem fazer isto por nós. Temos o livre arbítrio, e eles podem apenas interferir em nossas vidas da maneira que temos solicitado, através de nossos sinceros apelos, nossas preces e nossas invocações.

Muitas pessoas estão relatando que haverá milhões de pessoas que não farão a escolha consciente de se moverem para a Luz em tempo para a conclusão deste processo de Ascensão. Elas dizem que não há nada que possamos fazer sobre isto e que estas almas serão deixadas para trás para progredirem em seu próprio ritmo lento. O que o nosso Deus Pai/Mãe nos implora que nos lembremos, é que NÓS JÁ ESTIVEMOS LÁ E FIZEMOS ISTO. Na verdade, este cenário é exatamente a tragédia que os Seres de Luz querem que evitemos desta vez. Nosso Deus Pai/Mãe não quer que um único Filho de Deus seja deixado para trás. Esta é a razão para este misericordioso experimento. Se qualquer um de nós não fizer esta mudança para a 5ª Dimensão, significa que o experimento fracassou.

Cada pessoa que foi deixada para trás durante a última Mudança das Eras está encarnada na Terra neste momento. Além destas almas preciosas, há milhões de almas mais evoluídas que se ofereceram para encarnar na Terra durante este Momento Cósmico. A Intenção Divina destas almas é ajudar as almas que foram deixadas para trás da última vez para que despertem, para que elas possam fazer a mudança desta vez. É por isto que houve esta tremenda explosão populacional durante o último século. É irrelevante se somos parte daqueles que foram deixados para trás ou se viemos para ajudar os nossos irmãos e irmãs a fazerem a mudança desta vez. Tudo o que importa é que todos nós aceitamos a responsabilidade para fazer o que viemos fazer aqui. Que é ajudar a Humanidade a se elevar acima da dor e do sofrimento de forma eficaz, o suficiente para vermos a Luz, de modo que cada pessoa faça a escolha consciente de Ascender para a 5ª Dimensão com o resto de nosso Sistema Solar.

Nosso Deus Pai/Mãe revelou que nos níveis internos, a Presença EU SOU de cada pessoa fez a escolha de se mover para a Luz. Agora este compromisso do coração precisa ressoar na mente consciente e no mundo do sentimento de cada pessoa. Este despertar no coração e na mente da pessoa, motivará as mudanças em seus padrões de comportamento e em seu sistema de crenças, o que a elevará o suficiente para perceber a Luz. Então, elas serão capazes de compreender a surpreendente oportunidade próxima.
Todos têm o livre arbítrio, assim não podemos fazer isto por elas, mas vocês e eu e cada pessoa disposta, temos uma habilidade incrível de ajudar no processo. A Lei Universal é: “O pedido de auxílio deve vir do reino onde a assistência é necessária.” Desde que somos Um com cada homem, mulher e criança na Terra, e desde que estamos na Terra, temos a habilidade de invocar a assistência da Presença EU SOU de cada pessoa e da Companhia do Céu em seu interesse. E quando o fazemos, as comportas do Céu se abrem.

Muitas das almas recalcitrantes no planeta têm sido tão manipuladas e controladas pelos seus egos humanos fragmentados, baseados no medo, que elas nem mesmo se lembram de que elas têm uma Presença EU SOU ou que elas são um Filho Amado de Deus. Elas ignoram os eventos que ocorrem no planeta e o conceito de Mudança das Eras parece um conto de fadas para elas. Estas são as almas que continuam a atuar de modo negativo e que muitas pessoas estão dizendo que serão deixadas para trás. Frequentemente esta possibilidade parece ser um alívio, desde que estas são as pessoas que geralmente estão causando estragos em nossas vidas e no planeta. Entretanto, estas são as pessoas que prometemos ajudar.

Milhões de pessoas que estão despertando e fazendo a escolha de se dirigirem para a Luz por si mesmas, não são aquelas que precisam de nós. Elas serão bem sucedidas em fazer a mudança e estarão bem. São os nossos irmãos e irmãs que se esqueceram quem eles são e o fato de que eles são Um com toda a Vida, é que precisam de ajuda. Eles não estão agindo de maneira adversa e terrível que estamos testemunhando, porque sejam maus. É devido ao fato de que eles estão tão presos na ilusão da separação e da dualidade, que eles pensam que a única maneira de sobreviverem é mentir, enganar, roubar e matar. Estas são as pessoas que prometemos ajudar. Estes são os nossos irmãos e irmãs que mais precisam de nós. E estas são as pessoas que farão a diferença mais positiva em nossas vidas quando elas despertarem e escolherem deixar de criar tanta dor e sofrimento para a Humanidade.

Por favor, não vamos abandoná-las ou rejeitá-las. E não vamos certamente perpetuar a sua descida ao caos, mantendo a forma-pensamento de que eles serão deixados para trás para sofrerem com as suas criações errôneas humanas, por eons de tempo. Em vez disto, vamos considerá-los como irmãos e irmãs em todos os sentidos da palavra, o que eles realmente são. Vamos considerá-los como os nossos entes queridos. Neste caso, quais seriam os seus desejos para eles? Que medidas vocês tomariam a fim de ajudá-los a despertar? O que estariam dispostos a fazer para manter o espaço sagrado para eles, enquanto eles se elevam acima da negatividade que se manifesta em sua vida? Vocês invocariam a Intervenção Divina em seu interesse?

É por isto que vocês estão na Terra! Ouçam seu coração e conhecerão a Verdade desta afirmação. Agora, perguntem a sua Presença EU SOU como vocês podem ser o instrumento mais poderoso de Deus, durante este ano de transformação da vida de 2012, e respondam a sua orientação interior. Vocês saberão exatamente o que fazer.
 
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Patrícia Diane Cota-Robles
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Êxtase Musical – YouTube - http://www.youtube.com/watch?v=zV9Li2M05O0

Traduzido por: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Luz de Gaia

ELEMENTOS PARA O EQUILIBRIO COM AS FORÇAS CÓSMICAS



FORÇA
A força se manifesta continuamente por meio de ações do homem, e de seus atos, os quais são o resultado de sua cooperação ou da falta de cooperação com todos os outros poderes e forças, de acordo com a lei de causa e efeito. O indivíduo deve entender a importância das boas ações, e ele deve perceber que a sua posição na vida e a de sua personalidade no meio ambiente são resultados de suas ações passadas, assim como seu futuro será exatamente o reflexo de suas obras no presente.  
Ele deve, portanto, esforçar-se em todos os momentos para realizar boas ações que expressem harmonia com as leis da natureza e do cosmos.
 
 
AMOR
O amor é expresso na forma de palavras gentis e em gentilezas com os outros, que afetam a saúde e a felicidade do próprio indivíduo, assim como a dos outros. Amor sincero para com todos os seres deve ser manifestado através de sentimentos e de palavras harmoniosas.
 
 
SABEDORIA
A sabedoria se manifesta na forma de bons pensamentos, e é privilégio do homem e um direito seu aumentar o próprio conhecimento e a compreensão de todas as maneiras possíveis, para que ele possa ter apenas pensamentos bons. Ele deve procurar crescer em sabedoria, de modo a compreender mais e mais a ordem cósmica e seu papel nela.  
Após atingir certo grau de sabedoria um indivíduo pode aprender a reter apenas pensamentos bons em sua consciência e se recusar a entreter pensamentos negativos, destrutivos sobre qualquer pessoa, lugar, condição ou coisa.
 
 
PRESERVAÇÃO
A preservação dos valores diz respeito ao poder de preservar tudo o que é útil e de valor verdadeiro, seja uma árvore, um animal, uma casa, a relação entre as pessoas ou a harmonia de qualquer forma.
Quando alguém destrói ou deixa alguma coisa boa ir para o lixo, deteriorar ou ser danificado, seja material ou imaterial, ele está cooperando com as forças negativas destrutivas do mundo. Cada oportunidade deve ser usada para evitar danos ao que quer que tenha valor.
 
 
CRIAÇÃO
Criação significa a necessidade; é a necessidade que leva o homem a usar seus poderes criativos, uma vez que seu papel no planeta é continuar a obra do Criador.  
Ele deve, portanto, usá-la para tentar fazer algo original e criativo, algo novo e diferente, quantas vezes ele puder, seja uma invenção de algum tipo, uma obra de arte, ou qualquer coisa que irá beneficiar os outros.
 
SINCERIDADE
A sinceridade eterna na vida diz respeito ao homem consigo mesmo e aos outros, em tudo o que ele faz e com todos aqueles a quem ele conhece. Ele deve ser profundamente sincero na análise de seu relacionamento, sua compreensão e utilização de todas as forças da natureza e do cosmos, e ele deve envidar todos os esforços para avaliar-se honestamente como ele realmente é, sem racionalizar ou justificar as coisas que ele faz ou diz ou pensa.
 
 
TRABALHO
O trabalho é a condição de muitos outros valores. Isso significa o desempenho das tarefas diárias com cuidado e eficiência. É a contribuição de um indivíduo para a sociedade e uma condição de felicidade para todos os envolvidos, pois quando uma pessoa não realiza o seu trabalho corretamente, os outros têm de fazê-lo. O homem deve aprender a ter um profundo sentimento de satisfação em seu trabalho para que ele possa retornar à sociedade tudo o que recebe dela.
 
PAZ
A paz é para ser criada e mantida por cada indivíduo dentro e em torno de si, para que ele possa ser um instrumento que ajude a prevenir a inimizade, a desarmonia e as guerras; e essa condição é para toda a humanidade, que depende da condição de seus átomos, os indivíduos que a compõem. O indivíduo deve sentir uma necessidade profunda desta paz interior e fazer todo o possível para estabelecê-la e mantê-la, esteja aonde estiver.
 
A pessoa que se avalia de acordo com estes elementos da vida, vai saber claramente como o seu desenvolvimento pessoal pode ser melhorado, e de que forma ela pode ajudar mais plenamente na evolução da humanidade.
 
Ao fazê-lo irá avançar em direção a seu objetivo final, a meta para a qual toda a humanidade está se movendo, a união com o Pai Celestial.
 

THE TEACHINGS OF THE ESSENES
from Enoch
to the
Dead Sea Scrolls
by
Edmond Bordeaux Szekely

domingo, 22 de janeiro de 2012


Porque as casas espíritas tem tantos problemas?


Porque as casas espíritas tem tantos problemas?


Travar conhecimento com a doutrina cristã nos coloca em um estado de êxtase, que praticamente todos nós já experimentamos. Uma fase inicial de fanatismo é seguida na maioria das vezes por outra de desânimo quando constatamos que aqueles que trabalham dentro da doutrina espírita estão longe de praticar o que pregam. Isso é fato, é universal, e ao mesmo tempo, faz parte do aprendizado individual e coletivo.
Se voltarmos no tempo, observaremos que o colégio de discípulos do Cristo era composto de homens que disputavam poder, atenção (Mateus 20:21), reclamavam dons espirituais (Mateus 17:14-21) , e queriam exclusividade sobre a palavra (Lucas 9:50). Além disso, temos também os dolorosos exemplos da negação de Pedro (Marcos 14) e da traição de Judas (Lucas 6).
Assim acontece até hoje. Diariamente somos chamados a trabalhar na seara do Cristo, em prol de nos tornarmos homens e mulheres melhores e de constituir uma sociedade mais justa e amorosa.
Porém é de se notar como dentro das comunidades religiosas existe tanta diversidade, tanta discórdia e disputa que não se coaduna com a doutrina amorosa que todos defendem.
Vivendo entre altos e baixos, vamos aos poucos incorporando esses ensinamentos cristãos em nossas vidas. Quanto mais sabemos observar nossas falhas, e combater o homem velho, mais deixamos de combater o outro que ainda erra e passamos a lutar contra nós mesmos.
A experiência nos mostra que todas as mudanças interiores pelas quais devemos passar acontecerão aos poucos, iremos incorporando na nossa personalidade, qualidades e desenvolvendo talentos, conquistados a duras penas, e a transformação acontecerá de forma natural em nós. Não haverá um dia que marcará esse evento. Simplesmente teremos nos transformado para melhor e seguiremos adiante, já com outras preocupações, pois a busca pela evolução é contínua e eterna.
No macro como no micro. Em cima como embaixo. O que acontece conosco, as nossas dificuldades, dúvidas, incertezas, tudo isso também está presente no outro que conosco forma nossa comunidade religiosa. Como essa congregação é constituída de indivíduos falhos, é natural que ela seja falha em si mesma, seja capenga de maiores sentimentos humanitários e amorosos. Olhando assim, fica fácil entender como ainda somos dependentes da energia amorosa do Cristo dentro de nós e de nossas casas espíritas. Sem esse alento, nada aconteceria e tudo seria um vazio a ser preenchido por algo que ainda não possuímos.
Quando defrontados por problemas na casa espírita, seja ele de qualquer ordem, podemos fugir e procurar uma casa que nos “compreenda” ou podemos insistir, acreditando que estamos no lugar certo na hora certa com companheiros certos, imperfeitos como nós mesmos e necessitados de compreensão mútua, de percorrer uma estrada árdua, com um fim comum chamado transformação interior.
Podemos sempre agir como Judas ou como Pedro. Um fugiu, suicidando-se e demorando séculos para retornar aos braços amorosos do Cristo pelo esforço próprio, outro, Pedro, após negar ao Cristo três vezes, entende que o homem do mundo é mais frágil do que perverso, e se constitui na pedra fundamental da doutrina nascente, pelo exemplo de amor, humildade e caridade, auxiliando os menos favorecidos, os doentes, os estropiados do mundo a encontrar o caminho de luz traçado pelo Cristo.
O presidente da casa é orgulhoso? Sejamos humildes. Falta amorosidade aos atendentes. Distribuamos amor de mãos cheias. O palestrante fala o que não faz? Façamos nossa parte com o máximo de cuidado. O médium se acha mais importante que o próprio Deus? Saibamos nos enxergar na nossa pequenez verdadeira. A crítica corre solta na casa? Saibamos fechar nossos ouvidos e bocas a toda intriga, emitindo pensamentos de luz, agradecendo a oportunidade.
Quando inseridos em uma casa religiosa, devemos entender que em todo problema, quem deve se modificar somos nós mesmos, visando construir um ambiente mais amoroso, de perdão e compreensão, assim como fez Jesus, nosso mestre e modelo.
Paz e luz!