domingo, 22 de agosto de 2010

O MELHOR PARA NÓS


“Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celeste vos perdoará.” – JESUS. (Mateus, 6:14)

Muito e sempre importante para nós o esquecimento de todos aqueles que assumam para conosco essa ou aquela atitude desagradável.

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Ninguém possui medida bastante capaz, a fim de avaliar as dificuldades alheias.

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Aquele que, a nosso ver, nos terá ferido, estaria varando esfogueado obstáculo quando nos deu a impressão disso. E, em superando semelhante empeço, haverá deixado cair sobre nós alguma ponta de seus próprios constrangimentos, transformando-se-nos muito mais em credor de apoio que em devedor de atenção.

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Em muitos episódios da vida, aqueles que nos prejudicam, ou nos magoam, freqüentemente se encontram de tal modo jungidos à tribulação que, no fundo, sofrem muito mais, pelo fato de nos criarem problemas, que nós mesmos, quando nos supomos vítimas deles.

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Quem saberia enumerar as ocasiões em que determinado companheiro terá sustado a própria queda, sob a força compulsiva da tentação, até que viesse a escorregar no caminho? Quem disporá de meios para reconhecer se o perseguidor está realmente lúcido ou conturbado, obsesso ou doente? Quem poderá desentranhar a verdade da mentira, nas crises de perturbação ou desordem? E quando a nuvem do crime se abate sobre a comunidade, que pessoa deterá tanta percuciência para conhecer o ponto exato em que se haverá originado o fio tenebroso da culpa?
À vista disso, compreendamos que o esquecimento dos males que nos assediem é defesa de nosso próprio equilíbrio, e que, nos dias em que a injúria nos bata em rosto, o perdão, muito mais que uma bênção para os nossos supostos ofensores, é e será sempre o melhor para nós.

(De “Ceifa de Luz”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

Paz e Luz

Um comentário:

  1. Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.

    Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.

    Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.

    Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.

    Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.

    A amizade é fácil de ser vitalizada.

    Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alma ou indiferente ao elevo da sua fluidez.
    Joanna de Ângelis

    Drika, passando prá te deixar o meu carinho também e agradecer a gentileza da sua visita.

    Paz e luz no seu caminhar, irmã.

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