As Crianças da Pátria do Evangelho
Carmem Paiva de Barros- João Pessoa - PB, sexta-feira, 22 de abril de 2011
Delinquência e prostituição, gravidez precoce e sonhos desfeitos ainda na tenra idade. São as experiências de um sofrimento moral que milhares de crianças carregam por este país afora, tentando sobreviver fora de casa.
A luta pela sobrevivência as obriga a catarem nos lixões e nas ruas, entre desorientadas e famintas, o pão de cada dia.
Em qualquer lugar, onde haja pessoas que possam comprar alguma coisa, lá estarão elas vendendo de tudo um pouco. Até mesmo o próprio corpo, frágil e mal formado em sua estruturação física e psicológica.
São todas crianças em fase escolar, desejosas de brincar e crescer naturalmente, com direito a sonhar com um amanhã mais promissor. Os pais, em sua maioria, são simples reprodutores da natureza, inconscientes de suas responsabilidades morais numa sociedade de homens mais esclarecidos e espiritualizados.
Companheiros espíritas equivocados tentam justificar tudo isso alegando que essas crianças, socialmente excluídas, experimentam um processo cármico reparador. Não devemos aceitar essa visão simplista sem o devido questionamento das causas morais dos problemas sociais que assolam nosso abençoado país.
Antes de tal julgamento descabido, temos o dever moral de amparar e proteger essas crianças “jogadas no mundo”, estendendo-lhes os benefícios da educação em todos os níveis de manifestação social, moral e espiritual.
Não esqueçamos também de orientar e apoiar os pais que, diante da solicitude da venerada caridade, pedem apenas condições dignas de sobrevivência, sem quaisquer constrangimentos pessoais.
Façamos a nossa parte incorporando o verdadeiro espírito de cidadania, trabalhando por uma sociedade mais justa, sem preconceito e discriminação social, sem impingir culpas a quem quer que seja.
Conscientizemos as famílias carentes de pão, trabalho, educação e fé racional que o destino de suas vidas está sob o império do livre arbítrio de suas atitudes e escolhas pessoais.
O Estado tem sua parcela de responsabilidade social neste contexto, mas é de cada um de nós o compromisso maior de ajustar a vida em parâmetros disciplinadores e em regras educativas que podem levar-nos ao sucesso ou fracasso de nossas empreitadas no mundo terreno.
Nunca devemos esquecer que a cada um será dado segundo suas obras... e merecimento.
PERFIL DA ARTICULISTA
CARMEM PAIVA DE BARROS é aposentada, casada, tem quatro filhos, três netos e uma bisneta.
Tem 65 anos, 25 de vivência e militância espírita no movimento paraibano.
Fundou e administrou o CLE de João Pessoa durante 20 anos.
É divulgadora espírita vinculada a ANESPB Press e a gazeta eletrônica
PENSADOR, como secretária de redação
Endereço de acesso da ANESPB Press: http://anespbpress.blogspot.com/.
Endereço de acesso do blog do casal: http://carmemcabarros.blogspot.com/
Carmem Paiva de Barros- João Pessoa - PB, sexta-feira, 22 de abril de 2011
Delinquência e prostituição, gravidez precoce e sonhos desfeitos ainda na tenra idade. São as experiências de um sofrimento moral que milhares de crianças carregam por este país afora, tentando sobreviver fora de casa.A luta pela sobrevivência as obriga a catarem nos lixões e nas ruas, entre desorientadas e famintas, o pão de cada dia.
Em qualquer lugar, onde haja pessoas que possam comprar alguma coisa, lá estarão elas vendendo de tudo um pouco. Até mesmo o próprio corpo, frágil e mal formado em sua estruturação física e psicológica.
São todas crianças em fase escolar, desejosas de brincar e crescer naturalmente, com direito a sonhar com um amanhã mais promissor. Os pais, em sua maioria, são simples reprodutores da natureza, inconscientes de suas responsabilidades morais numa sociedade de homens mais esclarecidos e espiritualizados.
Companheiros espíritas equivocados tentam justificar tudo isso alegando que essas crianças, socialmente excluídas, experimentam um processo cármico reparador. Não devemos aceitar essa visão simplista sem o devido questionamento das causas morais dos problemas sociais que assolam nosso abençoado país.
Antes de tal julgamento descabido, temos o dever moral de amparar e proteger essas crianças “jogadas no mundo”, estendendo-lhes os benefícios da educação em todos os níveis de manifestação social, moral e espiritual.
Não esqueçamos também de orientar e apoiar os pais que, diante da solicitude da venerada caridade, pedem apenas condições dignas de sobrevivência, sem quaisquer constrangimentos pessoais.
Façamos a nossa parte incorporando o verdadeiro espírito de cidadania, trabalhando por uma sociedade mais justa, sem preconceito e discriminação social, sem impingir culpas a quem quer que seja.
Conscientizemos as famílias carentes de pão, trabalho, educação e fé racional que o destino de suas vidas está sob o império do livre arbítrio de suas atitudes e escolhas pessoais.
O Estado tem sua parcela de responsabilidade social neste contexto, mas é de cada um de nós o compromisso maior de ajustar a vida em parâmetros disciplinadores e em regras educativas que podem levar-nos ao sucesso ou fracasso de nossas empreitadas no mundo terreno.
Nunca devemos esquecer que a cada um será dado segundo suas obras... e merecimento.
PERFIL DA ARTICULISTA
CARMEM PAIVA DE BARROS é aposentada, casada, tem quatro filhos, três netos e uma bisneta.
Tem 65 anos, 25 de vivência e militância espírita no movimento paraibano.
Fundou e administrou o CLE de João Pessoa durante 20 anos.
É divulgadora espírita vinculada a ANESPB Press e a gazeta eletrônica
PENSADOR, como secretária de redação
Endereço de acesso da ANESPB Press: http://anespbpress.blogspot.com/.
Endereço de acesso do blog do casal: http://carmemcabarros.blogspot.com/
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