segunda-feira, 25 de abril de 2011

ORAÇÃO DA SERENIDADE



   

"Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguir umas das outras."


A Oração da Serenidade fala em “aceitar as coisas que não podemos modificar”.

A aceitação não deve ser confundida com a indiferença.

A indiferença deixa do distinguir entre as coisas que podem e as que não podem ser mudadas.

A indiferença paralisa a iniciativa.

A aceitação libera a iniciativa, aliviando-a das cargas impossíveis.

A aceitação é um ato do livre arbítrio, mas, para ser eficaz requer a coragem moral de se persistir apesar do problema imutável.

A aceitação liberta o aceitante, rompendo-lhe as cadeias da autopiedade.

Uma vez aceito o que não pode ser modificado, a gente fica livre para empenhar-se em novas atividades.
SERENIDADE 
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier
 Seja qual for o conteúdo de sofrimento em teu roteiro de provação, acalma-te e espera… Não agraves o peso de tua dor com o fardo da aflição sem remédio. Se o desespero te cerca, em ondas asfixiantes de inconformação ou de cólera, exercita a serenidade e faze algo em silêncio que possa amparar as vítimas da revolta; se a ofensa te busca, apedrejando-te o coração, perdoa-lhe as investidas, guardando a serenidade de quem sabe que a ventania tempestuosa não desloca a harmonia do céu; se a calúnia despeja corrosivo destruidor em tua alma, desculpa-lhe os golpes, conservando a serenidade de quem reconhece no crime doentia manifestação da ignorância ainda em trevas e, se as lágrimas te caem, ardentes, dos olhos feridos, à face da angústia que te persegue as esperanças e os sonhos, transforma o teu pranto numa prece de amor, cultivando a serenidade, na convicção de que o sacrifício é o caminho real da luz.
Lembra-te do Cristo, a oferecer-te o Seu jugo brando e suave.
 Ninguém o viu acrescer a cruz das próprias dores, com o peso morto da rebelião ou da crueldade, do ciúme ou da inveja, do revide ou da queixa… Da serenidade da Manjedoura, segue amando e perdoando para a serenidade da cruz, sem jamais trair a dignidade da Sua confiança no Pai Excelso, a Quem pertencem, em verdade, todos os títulos e afeições que nos sustentam a marcha.
Serenidade! Serenidade!…
Será ela em teu passo o selo oculto da humildade vitoriosa que te fará mais nobre à vista do Céu, porque então junto dela terás aprendido a esperar por Deus em tua de cada dia.
(Do livro “Semeador em Tempos Novos”, pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)
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