sexta-feira, 23 de setembro de 2011





Não raro, encontramos, aqui e ali, os irmãos
doentes por desajustes emocionais.
Quase sempre, não caminham. Arrastam-se.
Não dialogam. Cultuam a queixa e a
lamentação. E provado está que, na Terra, a
tensão emocional da criatura encarnada se
dilata com o tempo. Insegurança, conflito
intimo, frustração, tristeza, desânimo, cólera,
incorformidade e apreensão, com outros
estados negativos da alma, espancam sutilmente
o corpo físico, abrindo campo a moléstias de
etiologia obscura, à força de se repetirem
constantemente, dilapidando o cosmo orgânico.
Se consegues aceitar a existência de Deus e a
prática salutar dessa ou daquela religião em
que mais te reconforte preserva-te contra
semelhante desequilíbrio.
Começa, aceitando a própria vida, tal qual é,
procurando melhorá-la com paciência.
Aprende a estimar os outros, como se te
apresentam, sem exigir-lhes mudanças imediatas.
Dedica-te ao trabalho em que te sustentes, sem
desprezar a pausa de repouso ou o
entretenimento em que se te restaurem as
energias. Serve ao próximo, tanto quanto
puderes. Detém-te ao lado melhor das situações
e das pessoas, esquecendo o que te pareça
inconveniente ou desagradável. Não carregues ressentimentos. Cultiva a simplicidade, evitando
a carga de complicações e de assuntos improdutivos
que te furtem a paz. Admite o fracasso por lição
proveitosa, quando o fracasso possa surgir.
Tempera a conversação com o fermento da
esperança e da alegria.
Tanto quanto possível, não te faças problema
para ninguém, empenhando-te a zelar por ti mesmo.
Se amigos te abandonam, busca outros que te
consigam compreender com mais segurança.
Quando a lembrança do passado não contenha
valores reais, olvida o que já se foi, usando o
presente na edificação do futuro melhor.
Se o inevitável acontece, aceita corajosamente as
provas em vista, na certeza de que todas as
criaturas atravessam ocasiões de amarguras e
lágrimas. Oferece um sorriso de simpatia e
bondade seja a quem for. Quanto à morte do
corpo, não penses nisso, guardando a convicção
de que ninguém existiu no mundo, sem a necessidade
de enfrentá-la. E, trabalhando e servindo sempre,
sem esperar outra recompensa que não seja a
bênção da paz na consciência própria, nenhuma
tensão emocional te criará desencanto ou doença,
de vez que se cumpres o teu dever com sinceridade,
quando te falte força, Deus te sustentará e onde
não possas fazer todo o bem que desejas realizar
Deus fará sempre a parte mais importante.

***Emmanuel ***

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