quinta-feira, 19 de abril de 2012

CURA ESPIRITUAL



Textos de Joel S. Goldsmith

Quando você atingir o ponto de onde se pode compreen­der que toda condição humana, de qualquer nome ou natureza, existe apenas como "uma crença dentro da mente humana', crença essa que resultou na expulsão do homem do jardim do Éden, e quando no mais profundo do seu coração ficar convencido de que, por ser Deus infinito não há n’Ele pares de opostos, poderá afirmar com o Mestre: "Eu venci o mundo". E estará de volta ao Reino dos Céus, onde ninguém sabe o que seja saúde, -pois não sabe o que seja doença; lá não se conhece dor e portanto ninguém sabe o que seja não-dor; ninguém conhece riqueza ou pobreza; e se alguém não sabe o que seja alguma coisa, como pode conhecer seu oposto? Não há nada com que se possa fazer comparações: apenas há Deus, só o Ser espiritual, a perfeição.

Quando abordamos um trabalho de cura, não deve­mos ter na mente a idéia de um mal a ser removido ou superado; contudo, por restar muito de humano na maioria de nós, reconheceremos que o que está à nossa frente é a aparência do mal em forma de pecado, doença, morte, perda ou limitação, e enquanto nos defrontarmos com essas aparências não poderemos ser radicais e, como uma ostra, ignora-las repetindo sempre "Deus é tudo, não há erros”. Isto é loucura, e não é prático. Nós não devemos fazer isso; devemos deixar que Deus diga isso para nós; e quando ouvirmos a "pequena voz silenciosa”, ou perce­bermos que se agita dentro de nós, saberemos com certeza que qualquer aparência de pecado, doença, morte, perda ou limitação à nossa frente desvanecerá.

Não pense, porém que você, humanamente, possa ser algum dia tão sábio para realizar isso. Para sabermos as palavras e poder dizer silenciosa ou
audivelmente "Não há nem bem e nem mal", não pense que tal repetição vá fazer milagres na sua vida, pois não os fará. Você tem de vivenciar essa verdade até que transborde de você; tem de prová-la mais e mais dentro de você mesmo.


***


Você apenas pode provar esse principio na medida em que o abraçar fortemente dentro de você, mantendo‑o sagrado, mantendo-o secreto, mas usando-o. Use-o a qualquer hora, com qualquer parcela de erro com que se deparar, nos jornais, no rádio, na sua família, na rua. Em qualquer momento e lugar em que se defrontar com o erro, volte-se para dentro e pergunte-se: "Poderá isso me fazer acreditar no bem e no mal? Poderá fazer-me aceitar dois poderes?" Se puder fazer isso, abster-se de aceitar ou julgar pelas aparências, não será tentado a sanar alguma coisa alguém, mas ficará dentro de si mesmo e fará o julgamento correto, estando dentro do jardim do Éden, que representa o seu domínio espiritual, o seu estado de harmonia divina.

O reto julgar sabe que "No principio era Deus. Deus criou tudo o que foi feito; e Deus olhou para aquilo que foi feito e achou muito bom.” Será você capaz de ser fiel a essa verdade? Se as feias aparências mostram suas cabeças, será você capaz de superar a tentação de ser por elas enganado? Será você capaz de declarar e saber dentro de você mesmo "Eu aceito somente Deus como a ver­dadeira substância de toda a Vida. Não posso ser indu­zido a aceitar bem e mal, pois há só Espírito; há apenas uma Vida".

A cura espiritual não pode acontecer no plano humano: ela só pode acontecer quando você tiver parado de pensar nas pessoas, nas doenças, nas condições, nas crenças e nas pretensões e tiver voltado para o Éden, onde só há Deus, o Espírito a Totalidade e Perfeição. Ninguém pode mesmo ser um curador espiritual, que trabalhe a partir dos efeitos ou que ore a partir da tentativa de corrigir algo do mundo de Adão, pois se isso viesse a ocorrer, ele só teria trocado um sonho desagradável outro sonho agradável. Se conseguisse melhorar o quadro humano, teria só uma boa materialidade ao invés de uma materialidade ruim. Não estaria por isso mais próximo do reino de Deus.

Certa vez estava eu sentado numa sala com uma pessoa que estava, em todos os sentidos, muito próxima da morte, e sentia o mesmo desconforto que qualquer um sentiria em tais circunstâncias; percebera eu que não havia nada que pudesse fazer para evitar o passamento. Eu não tinha dons ou palavras milagrosas que pudessem impedir o que parecia inevitável. Teria de vir algo das profundezas inter­nas, ou iríamos ter um funeral.

Tudo o que pude fazer foi me voltar para dentro, para a "pequena voz silenciosa” e esperar, esperar, e por vezes suplicar e pedir. Finalmente veio algo, e as palavras foram estas: "Este é o meu filho bem-amado, no qual me com­prazi". Ninguém teria acreditado nisso se o tivesse visto. Aí estava a doença em sua forma terminal; aí estava uma pessoa morrendo e, apesar das aparências, a Voz disse: "Este é o meu filho bem-amado no qual me comprazi". Após ter recebido tais palavras, não demorou muito para que se tornassem um fato real em demonstração; e a saúde, a harmonia e a totalidade foram restabelecidas.

Noutra ocasião fui chamado ao lado do meu próprio pai que jazia numa tenda de oxigênio e, de acordo com os médicos atendentes, estava em seu leito de morte. Eu fiquei ali, sem palavras ou discernimento que pudessem mudar essa aparência para a saúde; e ali fiquei eu, como ficaria qualquer um diante do próprio pai em tal situação, mas com uma diferença: eu sabia que se Deus fizesse ouvir sua voz, a terra se derreteria. Estando eu ali a observar meu pai que respirava pelo aparelho, me vieram as palavras: "Nem só da respiração vive o homem". Em menos de cinco minutos ele fez sinal para a enfermeira para que retirasse o aparelho, e dois dias depois estava fora do hospital.

Quem decretou que essa condição era ruim? Deus não foi; Ele só disse "Nem só da respiração vive o homem" o que dissipou a crença que o homem vive do alento, e provou que vive pela vontade de Deus.

Você pode ter dificuldade apenas enquanto retiver a crença em dois poderes. Estará porém livre tão logo comece a olhar para qualquer condição tendo em mente o seguinte: "Quem te disse que estás nu? Quem te disse que isso e pecado? Quem te disse que és mau? Quem te disse que isso é doença? Quem te disse que isso é perigoso? De onde veio? Teria Deus dito isso para alguém?"

No momento exato em que perceber que sua função como curador espiritual não é remover ou sanar doenças, ou acreditar que Deus assim o faça, ou que haja algumas fórmulas ou afirmações que possam remover doenças, mas sim que a sua função está em saber a verdade que toda criação mortal é construía sobre a crença do bem e do mal, você não então nem de saúde e nem de doença, de pobreza ou de riqueza, mas apenas de um contínuo transbordamento de harmonia espiritual, o Jardim do Éden. Você nunca será um curador espiritual enquanto acreditar que haja dois poderes – o poder de Deus e o poder do pecado, da doença, ou então que haja poder na astrologia ou nas dietas. Você nunca será um curador espiritual até que saiba que não é preciso qualquer poder. Deus mantém seu universo espiritual eternamente, e não há nada de errado com ele. O que está errado é conosco; o que está errado é a crença universal em dois poderes.

No segundo capítulo do, Gênesis, Deus não é mais o Criador, mas ali é chamada de Senhor Deus; e Senhor, está dito, é sinônimo de lei. Noutras palavras, o homem do segundo capítulo do Gênesis vive debaixo da lei, ao contrário daquele do primeiro capítulo, criado à imagem e semelhança de Deus e vivendo sob a Graça.


***


Diversos anos atrás, uma caso muito interessante foi-me trazido por uma mulher que dizia, em grandes prantos e em seu virtuoso horror, que o marido havia chegado a ponto de se recusar a trabalhar, que ela tinha de suportá-lo e que ele ficava deitado na cama o dia todo a não ser no dia em que ela recebia o pagamento, quando então levantava e saía para comprar o suprimento semanal de uísque, usando para isso o seu suado dinheiro. A situação já era a mais do que ela pudesse levar adiante; mas ela se interessara por cura espiritual queria saber o que eu poderia fazer, espiritualmente, para isso.

Foi pura inspiração que me levou a dizer: "Sabe de uma coisa? Estou achando que seu marido não é alcoólatra — você é que é alcoólatra". "Não sei o que você quis dizer", respondeu. — "Bem, você parece ser mais amedrontada com o álcool do que o seu marido". Ela me olhou com ar de quem nada compreendeu e disse "Bem, talvez eu seja. Vejo diariamente o que isso faz. Meu marido não acha isso terrível, ele gosta disso". "Aí está uma diferença de opiniões. Você acredita de fato que o álcool seja ruim, não é?"

"Certamente que sim." "É no entanto, toda a base do nosso trabalho consiste exatamente no fato de não haver nem bem e nem mal." "E agora, que vamos fazer com isso?" "Posso expor tudo isso para você do seguinte modo: Suponha que seu marido queira usar o seu dinheiro para comprar refrigerante; você teria objeções?" "Não, — eu iria para o trabalho contente e ele poderia ter todo o refrigerante que quisesse".

"Logo, o refrigerante é bom e o álcool é ruim. Novamente uma aparência, e nós estamos de volta para Adão e Eva. Agora vejamos quem está enganado nisso tudo, seu marido ou você. Seu marido acha que o álcool é bom e você acha que é ruim; você está num impasse, suponho, e vai passar um tempo sem poder ver o que eu vejo, que é que de fato que o refrigerante não é bom e que nem o uísque é mau, ou seja, a não há neles qualquer o poder, já que todo o poder está em Deus. Esta é a minha visão. Deus é o todo poderoso e infinito, e junto de Deus não há poder de bem ou de mal." "Onde isso me leva? Que devo eu fazer?"

"Suponhamos que concorde em que, na próxima semana, o seu marido tenha todo o uísque que quiser, uma vez que sabemos agora não haver no uísque poder do mal, e assim não teremos de nos preocupar com o que ele fará como uísque. Vá logo para casa e diga-lhe que você cometeu um sério erro e não acha o uísque tão terrível apesar de tudo, e que a partir de agora ele poderá tê-lo o quanto quiser."

Isso pareceu ter ido longe demais. Ela ficou chocada e assim saiu e sentou na outra sala por um tempo; por fim decidiu que, já que nada havia resolvido até então, ela tentaria isso como experiência. Quando entrou no­vamente no meu escritório disse: "Bem, desse jeito não irei a parte alguma; não posso fazer com que fique pior do que está, e assim eu o farei — mas é uma coisa difícil que está me pedindo".

"Tente e verá." Ela voltou para casa, esperou o momento oportuno, e quando o marido quis a mencionada bebida, disse: "Oh, sim, certamente, aqui está". Ele a olhou sur­preso, mas não fez nenhum comentário até uns poucos dias depois, quando foi se queixar com ela "Você sabe, não é bebendo que sacia. Estão fazendo de novo o uísque do tempo da guerra, e não há nele vigor, não tem efeito, não tem poder para saciar".

E foi como se livrou, por fim. Ele não podia mais beber, pois não mais lhe proporcionava a satisfação de antes. Pela minha observação, acredito que a maioria dos alcoólatras sofra desse mal não tanto por achar que a sua auto-indulgência seja um mal, mas o porque pensam que disso derive algum bem, isto é, algum prazer.

Com a descoberta de que o álcool não é bom, desa­parece o gosto por ele.
Observe isso com cuidado. Não cometa o erro metafísico de declarar que o álcool não é um poder, embora acredi­tando que o bem o seja. Seja sagaz em reconhecer que não há poder fora de Deus. Não cometa o erro de temer ou venerar qualquer criatura, quer em forma física, quer em forma de pensamento. Não a tema nem a glorifique. Glorifique o Criador de todas as formas; e quando o fizer, você não terá o poder do bem ou do mal, mas terá apenas o poder de Deus. E, por um breve instante, estará de volta para o Éden, onde não há nenhum problema, onde não há nenhuma força ou poder agindo sobre você, positiva ou negativamente; onde está apenas suspenso numa atmosfera de paz.


Do livro: "O Trovejar do Silêncio" de Joel S. Goldsmith, Editora Martin Claret.
Publicado em Holos Gaia a Voz da Alma



A presença e o poder de Deus é aquilo que é invisível a seus olhos, mas, é muito, muito visível e audível aos seus sentidos espirituais. Quando estou calmo, quando estou quieto, quando estou receptivo, esta certeza me invade. Às vezes, vem por meio de palavras, às vezes por meio de citações, às vezes na forma de pen­samentos originais, às vezes apenas como um sentimento de bem-estar e, então, sei que tudo está bem com aqueles que me pediram ajuda. Emerson chamava isso de "Sobre-alma". Isso é realmente a Onipresença — a presen­ça e o poder infinitos de Deus conscientemente percebidos.

Deus é onipresente; Deus está sempre presente. Mas é a nossa percepção consciente disto que faz o trabalho. Não é o simples fato de Deus ser onipresente. Deus está onipresente em todo campo de batalha no bem onde homens estão sendo mortos. O fato de Deus ser onipresente, de Deus estar realmente no campo de batalha, não ajudou aqueles que precisavam de ajuda. Não: é necessária a percepção consciente da presença de Deus para tornar Deus disponível em qualquer necessidade que possa haver. Nunca pense, nem por um minuto, que há algum lugar no mundo que não seja preenchido pela presença de Deus; mas nunca pense, nem por um momento, que isso vai ser de muita ajuda a você, exceto na proporção de sua percepção consciente desta verdade. A percepção consciente é que é oração. Rezar e repetir o Salmo 23 ou o salmo 91, ou enunciar todas as verdades metafísicas que você sabe, tais como: "Eu sou rico e sei disso" ou "Eu estou bem e sei disso" não fará o trabalho. Alguns de vocês sabem o que poderia estar acontecendo a vocês no exato momento que estão fazendo tais afirmações. Repetir palavras não faz o trabalho. Isso pode elevar o seu pensamento até aquele lugar onde o trabalho pode ser feito — até aquele lugar onde você tem uma percepção consciente da presença de Deus.

É justamente este o ponto de demarcação entre o presente trabalho e muito do trabalho metafísico que é feito no mundo. O "Caminho Infini­to" é uma manifestação que diz que você e eu, bem como Jesus, Moisés e Elias, devemos ter uma percepção consciente da presença de Deus. Não vai nos fazer nenhum bem perambular por aí, dizendo: "Deus é amor e Deus está presente; Deus é amor e Deus está presente." A menos e até que real­mente sintamos a presença de Deus, a menos que possamos,nos elevar a um estado de consciência no qual Deus se tome tangível, visível e evidente em nossa própria experiência, ele está todo no domínio do tratamento e não da oração.

O tratamento está correto em seu lugar e todos vocês, que estão familiarizados com meus escritos, sabem que um espaço considerável é dado ao assunto do tratamento. Eu sou muito meticuloso ao ensinar o tratamento, porque acredito que em certos estágios de nossa experiência não é só necessário tratar, mas o tratamento forma a verdadeira base de nosso entendimento da verdade. Pelo menos, esta é a letra da verdade, sobre a qual podemos construir a estrutura do entendimento espiritual.

Saber a letra da verdade correta é uma boa base para a revelação, para a manifestação o discernimento espiritual da verdade, para a consciência espiritual da verdade. Naturalmente, depois de um tempo, você não terá mais necessidade de tratamento do que tem de afirmar ou de repetir a tabuada. Quando chegara oportunidade de você saber que doze vezes do­ze são cento e quarenta e quatro, isso virá ao seu pensamento imediata­mente, sem esforço consciente.

Não importa o quanto você aprenda sobre tratamento em qualquer trabalho metafísico; não importa quão perfeito você se torne em afirmar a verdade como ela se encontra nos escritos do "Caminho Infinito", por fa­vor, não confie muito nisso, ou você pode tropeçar e cair. Não é a afirma­ção da verdade que faz o trabalho, é a percepção interior da verdade. Não é o quanto você pode expressar Deus, afirmar Deus ou suplicara a Deus. Não é quantas afirmações da verdade você sabe. Ao contrário, é muito me­lhor para um estudante usar duas ou três afirmações como lembretes da verdade, meditar sobre elas, pondera-las e, então, descansar e deixar que Deus faça o trabalho.

Deixe a consciência espiritual se manifestar.

Toda esta repetição de afirmativas da verdade é uma auto-hipnose —uma auto-sugestão. Ninguém, em qualquer ocasião, tem de usar força ou poder neste trabalho. Nada é mais verdadeiro do que a seguinte afirmação: "não pelo poder, nem pela força, mas sim pelo meu espírito — diz o Senhor Todo-poderoso" (Zacarias 4:6) — não pelo poder físico e não pelo poder mental, mas pelo meu Espírito.

Independentemente de quanto você possa declarar que eu e o Pai somos um, isso não tem qualquer poder real, a menos que você saiba quem é o Pai, a menos que você saiba quem Eu sou. Deve-se saber duas coisas: Quem eu sou? e O que é Deus? Basicamente, no fim, saberemos que somos um. Mas até que alcancemos esse ponto, não aceitemos cegamente alguma afirmação sobre Deus ou sobre nós mesmos.

Esta palavra Eu contém todo o segredo da escritura hebraica, Esta palavra Eu contém todo o segredo da antiga escritura hindu. Esta palavra Eu contém o segredo da revelação do Mestre. Só através deste entendimen­to da palavra Eu você - pode entender - que "Eu e o Pai somos um" ou que "Eu sou o caminho, a verdade e a vida." E sem este entendimento, que be­nefício qualquer tratamento faria? Que benefício qualquer tratamento fa­ria se não encerrasse em si mesmo a sabedoria da verdade! Presume-se que um tratamento é a incorporação da verdade ou a expressão da verdade. A menos que saibamos a verdade sobre o Eu, a menos que saibamos a verda­de sobre o Pai, a menos que saibamos a verdade sobre o corpo, um trata­mento não vale realmente o tempo que leva. Mesmo um tratamento men­tal, mesmo uma afirmação da verdade, deve ser literalmente verdadeira pa­ra ser um pouquinho eficiente; e, afim de conduzir à consciência da verda­de, um tratamento deve ser uma declaração da verdade.


As Coisas Secretas de Deus Reveladas Através da Meditação

Chegamos, agora, ao assunto da meditação. Ao prosseguir ao longo da trilha do "Caminho Infinito” você aprenderá muito sobre a meditação e sua prática. Sem ela, você está simplesmente vivendo como um ser huma­no, e como tal está sujeito a todas as condições do aspecto humano, da mesma forma que qualquer ser humano no mundo. Quando, no entanto, você desenvolve a habilidade de meditar, de abrir sua consciência ao influxo do Espírito, você tem a percepção consciente da presença do Espírito, de Deus, da Vida, da Verdade e do Amor, com você de manhã até a noite e da noite até a manhã. É essa percepção consciente que é sua proteção e segurança.

Deus é o bem infinito. Mas este bem é vivenciado só através do reconhecimento consciente ou da percepção consciente da presença e do poder de Deus. Portanto, ao seguirmos a instrução do capítulo sobre a “Meditação” em O Caminho Infinito, encontraremos que, desde o acordar de ma­nhã, até o recolher-se à noite, nunca, nem por um minuto, devemos deixar Deus fora de nossa consciência. Façamos de Deus o verdadeiro centro de nossa consciência, a verdadeira atividade de nossa consciência. Quando fa­zemos isso, algo acontece para a maioria de nós. Poucos de nós, que estão neste trabalho, por qualquer período de tempo, têm permissão para dormir toda uma noite. De alguma forma, somos acordados com algum lembrete da presença e do poder de Deus, e é este lembrete no meio da noite que freqüentemente se revela uma bênção para nossos amigos, para nossa fa­mília e para nossos pacientes, já que, nesta tranqüilidade e quietude da noite, é mais fácil receber esta percepção consciente da Presença divina e do Poder divino. Naturalmente isto abençoa todos aqueles que são uma par­te de nossa consciência.

À medida que preenchemos o nosso pensamento, a nossa consciên­cia, com esta percepção de Deus, uma coisa extraordinária acontece para nós. Um sentido maior de quietude cai sobre nós, um sentido maior de paz. Com a percepção da presença de Deus, temos confiança de que tudo está bem e sabemos por quê.




Do livro: "A PALAVRA DO MESTRE", de Joel S Goldsmith, Editora Pensamento

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