segunda-feira, 20 de agosto de 2012

"TODAS AS COISAS PODEM SER CONHECIDAS NA VÍVIDA LUZ DA INTUIÇÃO”

Há três aspectos de conhecimentos associados á luz na cabeça. Primeiro há o conhecimento que o homem comum pode possuir, que talvez seja melhor expresso pela palavra “teórico”.
Capacita o homem a conhecer certa s hipóteses, possibilidades e explicações. Dá-lhes uma compreensão dos modos , meios e métodos e habilita-o a dar o primeiro passo na direção do correto modo de se certificar das coisas e da realização. Isto é verdadeiro para o conhecimento de que trata Patânjali. Agindo sobre este conhecimento e seguindo os requisitos para a investigação ou desenvolvimento que se pretende, o aspirante se torna consciente da luz na cabeça.

Em segundo lugar vem o conhecimento discriminativo, que é o próximo a ser empregado pelo aspirante. Depois de Ter contatado a luz ele a utiliza e o resultado é que os pares de opostos se tornam aparentes, a dualidade é conhecida e surge a questão da escolha.
A luz de deus é lançada sobre cada lado do caminho do fio da navalha que o aspirante se esforça por trilhar e a princípio, este “nobre caminho do meio” não é tão aparente como o que está de cada lado.. pela adição da compaixão ou do desapego ao conhecimento discriminativo, os empecilhos são vencidos, o véu que encobre a luz se torna cada vez mais fino, até se contatar a terceira luz, ou a mais alta.

Em terceiro lugar, vem o conhecimento iluminativo ao qual um dos termos que se aplica é “lçuz da intuição”.
Resulta de se percorrer o caminho e da ultrapassagem dos pares de opostos e é o precursor da iluminação completa e da luz plena do dia. Ganganatha Jha, em seu breve comentário toca em todos esses três. Diz ele: “A inteligência é a emancipadora – a precursora do conhecimento discriminativo, tal como a alvorada o é o nascer do sol. Com o aparecimento da percepção intuitiva o iogue pasa a conhecer todas as coisas.”

Estes rasgos de intuição são a princípio, vívidos clarões de iluminação, irrompendo na consciência da mente e desaparecendo quase instantaneamente. Mas ele vêm com frequencia cada vez maior, à medida que se cultiva o hábito da meditação e que se persiste por períodos cada vez mais longos à medida que a estabilidade da mente é alcançada.
Gradualmente vai a luz brilhando brilhando num jato contínuo, até que o aspirante caminha na luz plena do dia. Quando a intuição começa a funcuinar, o aspirante tem que aprender a empregá-la, lançando a luz que nele está, sobre todas as coisas “obscuras, sutis e remotas”, aumentando a sua eficiência O que ele vê e contata, empregando a sua luz espiritual, tem então que ser registrado, compreendido e adaptado para a utilização, pelo homem no plano físico, por meio do cérebro è aqui que a mente racional desempenha sua parte, interpretando, formulando e transmitindo ao cérebro o que o homem espiritual verdadeiro, em seu próprio plano, conhece vê e compreende. Assim este conhecimento se torna disponível na consciência plenamente desperta, ao encarnado Filho de Deus, o homem no plano físico.
(Texto extraído do livro “A Luz da Alma” – Tomo II – Alice A. Bailey)

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