domingo, 5 de junho de 2011

Sinal Verde (Emmanuel)
Todos sabemos da necessidade de paz íntima - da paz que nos
patrocine a segurança. Não desconhecemos que todos respiramos
num oceano de ondas mentais, com o impositivo de ajustá-las em
benefício próprio.
Vasto mar de vibrações permutadas, emitimos forças e recebemo-las. O pensamento vive na base desse inevitável sistema de
trocas. Queiramos ou não, afetamos os outros e os outros nos
afetam, pelo mecanismo das idéias criadas por nós mesmos. Daí
o imperativo de compreensão, simpatia, aprovação e apoio de
que todos carecemos, para que a tranqüilidade nos sustente o
equilíbrio a fim de que possamos viver proveitosamente.
Instado por amigos, presentemente domiciliados na Terra, a
escrever sobre o melhor processo de angariar vibrações favorá-
veis, de modo a que se lhes facilite a caminhada nas vias da
reencarnação, André Luiz nos oferece este livro.
Fruto das observações de um companheiro desencarnado, hoje cultor da medicina do espírito, encontramos neste volume
abençoada série de respostas a perguntas inarticuladas de quantos estagiam no internato da experiência física, indicando rumo
certo na viagem do cotidiano. Livro comparável a precioso formulário de receitas preventivas na garantia da saúde interior.
Ensaio de imunologia da alma. Vacinação espiritual contra a
queda nos complexos de culpa, dos quais nunca se sabe com que
espécie de angústia, desequilíbrio, doença ou depressão se vai
sair.
Como atravessar as estradas do mundo, começando da pró-
pria casa, até as eminências das nossas relações uns com os outros, nas quais somos naturalmente induzidos às mais profundas
observações para assumir atitudes certas? Como adquirir a paz
necessária, a fim de vivermos servindo à utilidade e rendendo o
bem, no bem de todos?
André Luiz recordou, com muita propriedade, as leis do trânsito que asseguram a ordem e a tranqüilidade nas rodovias do
mundo, se devidamente respeitadas, e intitulou este livro com a expressiva legenda “Sinal Verde”. E lendo-lhes as páginas edificantes ser-nos-á fácil anotar que em cada capítulo encontramos
sinais de luz, descortinando-nos caminho claro, como a dizer-nos
que se atacamos o princípio do bem ao próximo tanto quanto
desejamos o bem para nós mesmos, podemos livremente seguir
adiante, guiando o carro da nossa vida para os domínios da elevação e do progresso, em paz com os outros e com paz em nós
próprios pela força inconspurcável da consciência tranqüila.
Emmanuel
Uberaba, 4 de agosto de 1971.

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